Uma “sociedade do espetáculo” nos/dos estudos organizacionais brasileiros: notas críticas sobre uma leitura incipiente

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Pablo Gobira
Oscar Lima
Alexandre Carrieri

Resumo

Este artigo analisa a recepção de Guy Debord na Administração. Para isso, recorre à teoria crítica do autor com o intuito de explorar as formas como os pesquisadores da área estão incorporando o pensamento do teórico francês em seus trabalhos. Com trabalhos científicos em mãos e em referência à tradição crítica ocidental, inaugurada nas primeiras décadas do século XX, apresentamos os limites e possibilidades dessas apropriações na Administração, com o intuito de abrir possibilidades de pesquisa com um ensaísta tão pouco explorado. Entendemos que a teoria crítica sobre a sociedade do espetáculo, ao contrário do que tem sido feito nos estudos organizacionais, e a leitura de alguns intelectuais latino-americanos, não se resume somente aos estudos culturais. Nesse sentido, a forma de adotar Debord e sua crítica na Administração serve como crítica à Administração, tal como se critica todo o espetáculo.

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Como Citar
Gobira, P., Lima, O., & Carrieri, A. (2015). Uma “sociedade do espetáculo” nos/dos estudos organizacionais brasileiros: notas críticas sobre uma leitura incipiente. Cadernos EBAPE.BR, 13(2), 256 a 285. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/15868
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Pablo Gobira, UFMG

Doutor em Literatura Comparada do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários / UFMG  

Oscar Lima, UFMG

doutorando em administração pela UFMG

Alexandre Carrieri, UFMG

Doutor em Administração pela UFMG. Professor da UFMG/Face/Cad/Cepead e coordenador do Neos – Núcleo de Estudos Organizacionais e Simbolismo.