As "confrarias" como um fenômeno organizacional brasileiro: uma reflexão sobre significados

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Luis Claudio Miranda Mangi

Resumo

Apesar da grande quantidade de artigos acadêmicos sobre a importância dos grupos informais, produzidos nas últimas duas décadas, a maior parte dos estudos limitou-se à análise da influência das redes interorganizacionais na competitividade e na capacidade de mudança das empresas. Neste artigo, argumenta-se que os grupos informais são reproduções sociais do contexto onde estão inseridos, e que seu poder de influência precisa ser investigado de uma perspectiva ampliada, interdisciplinar, onde o objeto possa ser analisado, simultaneamente, dos pontos de vista inter e intra-organizacional. Para isso, pretende-se uma reflexão crítica sobre o fenômeno das “confrarias”, as quais são vistas como grupos informais que emergem nas organizações a partir de valores socialmente construídos e compartilhados. O principal questionamento teórico é quanto à natureza dos valores e lógicas de ação compartilhados pelos seus participantes, dos recursos de poder de que dispõem e de como esses participantes utilizam tais recursos para atingir seus objetivos. É proposto um modelo analítico para explicar a dinâmica do processo de surgimento e legitimação das “confrarias”, desenvolvido a partir dos mais recentes conceitos elaborados segundo a teoria institucional.

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Como Citar
Mangi, L. C. M. (2004). As "confrarias" como um fenômeno organizacional brasileiro: uma reflexão sobre significados. Cadernos EBAPE.BR, 2(2), 1 a 16. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/4886
Seção
Artigos