Percepções dos indivíduos sobre as conseqüências do teletrabalho na configuração home-office: estudo de caso na Shell Brasil

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Alexandre Moço Barros
José Roberto Gomes da Silva

Resumo

Com o avanço da Tecnologia da Informação e da Comunicação e as mudanças da sociedade, novas formas de flexibilização das relações de trabalho têm se disseminado, entre as quais o teletrabalho. Em uma das modalidades de teletrabalho o indivíduo executa as tarefas de casa, mantendo, porém, o vínculo de emprego formal com uma organização. Este artigo focaliza, em especial, essa modalidade, levantando as percepções dos indivíduos sobre as conseqüências para a sua vida pessoal e profissional. Trata-se de estudo de caso na Shell Brasil, empresa que, desde 2000, promoveu a migração de alguns funcionários para o regime home-office. A metodologia compreendeu entrevistas com profissionais desse grupo. Os resultados permitiram identificar um quadro conceitual que aponta elementos condicionantes e elementos que os indivíduos utilizam como balizadores de suas avaliações sobre a condição de trabalhadores home-office. Entre os condicionantes, destacam-se características da pessoa, da organização, dos recursos e procedimentos disponibilizados, do trabalho, da família, do espaço doméstico e da sociedade. Como elementos balizadores surgem: o desempenho na empresa e os efeitos para a carreira; a relação com o trabalho; a vida pessoal e as relações sociais e em família.

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Como Citar
Barros, A. M., & Silva, J. R. G. da. (2010). Percepções dos indivíduos sobre as conseqüências do teletrabalho na configuração home-office: estudo de caso na Shell Brasil. Cadernos EBAPE.BR, 8(1), 71 a 91. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5143
Seção
Artigos