Gerenciamento profissional versus familiar em empresas brasileiras de varejo de moda: explorando as percepções dos analistas de investimento em valor

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Clarice Secches Kogut
Denise Fleck

Resumo

Contrastando a visão acadêmica com a de investidores em valor, este artigo discute os prós e contras de gestão familiar e gestão profissional em empresas brasileiras, visando contribuir para a discussão sobre que tipo de gestão seria preferível em termos de desempenho de longo prazo e de criação de valor para os acionistas. Seis investidores de fundos de investimento em valor foram entrevistados pessoalmente a respeito do gerenciamento de empresas de varejo de moda. Conclui-se que investidores não têm preferência por um tipo de gestão na hora de investir, mas sim por características e padrões de comportamento específicos em um CEO, similares em muitos aspectos aos descritos por Selznick (1957) como os de um líder institucional. Finalmente, novos caminhos de pesquisa são indicados para acadêmicos (relacionando o velho institucionalismo com profissionalização) e orientações práticas são dadas para cada tipo de gestão (familiar ou profissional), tendo, portanto, uma contribuição tanto acadêmica quanto prática.

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Como Citar
Kogut, C. S., & Fleck, D. (2017). Gerenciamento profissional versus familiar em empresas brasileiras de varejo de moda: explorando as percepções dos analistas de investimento em valor. Cadernos EBAPE.BR, 15(3), 559–573. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/56974
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Clarice Secches Kogut, COPPEAD-UFRJ

titulação: CFA, Mestre por Columbia University e doutoranda pela Coppead - UFRJ área de interesse e expertise: estratégia e crescimento