Mujeres en la alta dirección del Banco Central do Brasil

Contenido principal del artículo

Mariane Santiago de Souza
André Luis Silva
https://orcid.org/0000-0002-8081-9598

Resumen

Esta investigación identifica los desafíos profesionales que enfrentan las mujeres que han ascendido a posiciones de alto liderazgo en el Banco Central do Brasil. Se trata de una investigación cualitativa exploratoria, cuyos datos empíricos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas con 13 (trece) mujeres que ocupan altos cargos de dirección en el organismo público en cuestión. El conjunto de datos fue interpretado con la ayuda de la técnica de categorización temática. Los resultados indican una serie de manifestaciones de estereotipos de género en la institución investigada, que contribuyen a configurarla como un ambiente potencialmente vergonzoso, incómodo y en ocasiones desalentador para la carrera de las mujeres. Dado que existen reportes de que estas manifestaciones ocurrieron dentro de los procesos formales de selección del banco, esta práctica parece estar, en algún nivel, arraigada en la cultura organizacional de la institución. Esta investigación contribuye a la comprensión de que el concepto de techo de cristal parece demasiado simple para abarcar todos los matices que interfieren en la carrera de las mujeres en la alta dirección del servicio público. Al final, este artículo articula reflexiones sobre las diversas barreras encontradas por mujeres que, a pesar de los desafíos encontrados en una especie de laberinto profesional, lograron ocupar altos cargos de liderazgo en una institución pública brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Souza, M. S. de, & Silva, A. L. (2024). Mujeres en la alta dirección del Banco Central do Brasil. Cadernos EBAPE.BR, 22(2), e2023–0093. https://doi.org/10.1590/1679-395120230093
Sección
Artículos

Citas

Abreu, M. A. A., & Meirelles, R. L. (2012). Mulheres e homens em ocupação de cargos de direção e assessoramento superior (DAS) na carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG). http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1000/1/TD_1797.pdf

Astley, W. G. (1985). Administrative science as socially constructed truth. Administrative Science Quarterly, 30(4), 497-513. https://doi.org/10.2307/2392694

Banco Central do Brasil. (2022). Organograma do Banco Central do Brasil. https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/organograma/

Beltramini, L. M., Cepellos, V. M., & Pereira, J. (2022). Young women, “glass ceiling” and strategies to face crystal walls. Revista de Administração de Empresas, 6, 1-25. https://doi.org/10.1590/S0034-759020220608 Biroli, F. (2010). Gênero e política no noticiário das revistas semanais brasileiras: ausências e estereótipos. Cadernos Pagu, 34, 269-299. https://doi.org/10.1590/S0104-83332010000100011

Bruckmüller, S., Ryan, M. K., Haslam, S., & Petters, K. (2013). Ceilings, cliffs and labyrinths: exploring metaphors for workplace gender discrimination. In M. K. Ryan, & N. R. Branscome (Eds.), The Sage handbook of gender and psychology (pp. 450-464). Sage. https://doi.org/10.4135/9781446269930.n27

Catalyst. (2011). Sponsoring women to success. https://www.catalyst.org/research/sponsoring-women-to-success

Cotter, D., Hermsen, J., Ovadia, S., & Vanneman, R. (2001). The glass ceiling effect. Social Forces, 80(2), 655-681. https://www.jstor.org/stable/2675593

Eagly, A., & Carli, L. (2007a). Through the labyrinth: the truth about how women become leaders. Harvard Business School Publishing Corporation.

Eagly, A., & Carli, L. (2007b). Women and the labyrinth of leadership. Harvard Business Review, 85, 62-71. https://hbr.org/2007/09/women-and-the-labyrinth-of-leadership

Eagly, A., & Karau, S. (2002). Role congruity theory of prejudice toward female leaders. Psychological Review, 109(3), 573-598. https://doi.org/10.1037/0033-295X.109.3.573

Escola Nacional de Administração Pública. (2006). Gênero, raça e competências de direção no serviço público federal (Cadernos Enap, 31). https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/650

Escola Nacional de Administração Pública. (2021). Competências essenciais de liderança para o setor público brasileiro. https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5715

Feijó, J., Pinho, V., Neto, & Cardoso, L. (2022, maio 10). Maternidade e a participação feminina no mercado de trabalho. https://blogdoibre.fgv.br/posts/maternidade-e-participacao-feminina-no-mercado-de-trabalho

Felippe, M. (2022, agosto 04). Presença de mulheres em conselhos cresce, mas ainda está abaixo de 20%. Exame. https://exame.com/esg/presenca-de-mulheres-em-conselhos-cresce-mas-ainda-esta-abaixo-de-20/

Fragale, R., Filho, Moreira, R. S., & Sciammarella, A. P. de O. (2015). Magistratura e gênero: um olhar sobre as mulheres nas cúpulas do judiciário brasileiro. E-Cadernos CES, 24, 57-77. https://doi.org/10.4000/eces.1968

Freitas, M. E. (2015). Contexto, políticas públicas e práticas empresariais no tratamento da diversidade no Brasil. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 4(3), 87-136. https://periodicos.ufba.br/index.php/rigs/article/view/13362/11560

Godoy, A. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, 35(2), 57-63. https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000200008

Goellner, S. V., & Kessler, C. S. (2018). A sub-representação do futebol praticado por mulheres no Brasil: ressaltar o protagonismo para visibilizar a modalidade. Revista USP, 117, 31-38. https://jornal.usp.br/especial/revista-usp-117-a-sub-representacao-do-futebol-praticado-por-mulheres-no-brasil-ressaltar-o-protagonismo-para-visibilizar-a-modalidade/

Haddaji, M., Albors-Garrigós, J., & García-Segovia, P. (2017). Women chefs’ experience: kitchen barriers and success factors. International Journal of Gastronomy and Food Science, 9, 49-54. https://doi.org/10.1016/j.ijgfs.2017.06.004

Hancock, M., Darvin, L., & Walker, N. (2018). Beyond the glass ceiling: sport management students’ perceptions of the leadership labyrinth. Sport Management Education Journal, 12(2), 100-109. https://doi.org/10.1123/smej.2017-0039

Henderson, P., Ferreira, M., & Dutra, J. (2016). As barreiras para a ascensão da mulher a posições hierárquicas: um estudo sob a óptica da gestão da diversidade no Brasil. Revista de Administração da UFSM, 9(3), 488-505. https://doi.org/10.5902/198346598208

Hymowitz, C., & Schellhardt, T. C. (1986, March 24). The glass ceiling: why women can’t seem to break the invisible barrier that blocks them from top Jobs. The Wall Street Journal, Section 4, 10-40.

Hryniewicz, L. G. C., & Vianna, M. A. (2018). Mulheres em posição de liderança: obstáculos e expectativas de gênero em cargos gerenciais. Cadernos EBAPE.BR, 16(3), 331-344. https://doi.org/10.1590/1679-395174876

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, consolidado de primeiras entrevistas. https://odsbrasil.gov.br/objetivo5/indicador552

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Secretaria Especial de Articulação Social: indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. https://odsbrasil.gov.br/home/agenda

Infomoney. (2022, março 07). Presença de mulheres em conselhos de administração de empresas aumenta no Brasil, mas ainda está muito abaixo da média mundial. https://www.infomoney.com.br/carreira/presenca-de-mulheres-em-conselhos-de-administracao-de-empresas-aumenta-no-brasil-mas-ainda-esta-muito-abaixo-da-media-mundial/

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2020). Atlas do Estado brasileiro. https://www.ipea.gov.br/atlasestado

Irigaray, H. A. R., & Vergara, S. C. (2009). Mulheres no ambiente de trabalho: abrindo o pacote “gênero”. In Anais do 33º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, São Paulo, SP, Brasil.

Johns, M. (2013, Winter). Breaking the glass ceiling: structural, cultural, and organizational barriers preventing women from achieving senior and executive positions. Perspectives in health information management. Perspectives in Health Information Management, 10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc3544145/

Kawakami, C., White, J., & Langer, E. (2000). Mindful and masculine: freeing women leaders from the constraints of gender roles. Journal of Social Issues, 56(1), 49-63. https://doi.org/10.1111/0022-4537.00151

Lei Complementar nº 175, de 24 de fevereiro de 2021. (2021). Define os objetivos do Banco Central do Brasil e dispõe sobre sua autonomia e sobre a nomeação e a exoneração de seu presidente e de seus diretores; e altera artigo da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp179.htm

Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. (1964). Dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4595.htm

Lis, L. (2019, julho 05). Mulher que chega à chefia tem o papel de puxar, estender a mão para outras, diz diretora do BC. G1. https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2019/07/05/mulher-que-chega-a-chefia-tem-o-papel-de-puxar-estender-a-mao-para-outras-diz-diretora-do-bc.ghtml

Lopez, F., & Guedes, E. (2020). Três décadas de evolução do funcionalismo público no Brasil (1986-2017): atlas do Estado brasileiro. Ipea. https://www.ipea.gov.br/atlasestado/download/154/tres-decadas-de-funcionalismo-brasileiro-1986-2017

Lucas, A. C., Pires, F. M., Andrade, S. M., Amorim, W. A. C., & Fischer, A. L. (2010). Identificação de práticas de gestão voltadas à questão de gênero: um estudo a partir das melhores empresas para você trabalhar. In Anais do 34º Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Maia, M. M. (2016). Limites de gênero e presença feminina nos cursos superiores brasileiros do campo da computação. Cadernos Pagu, 46, 223-244. https://doi.org/10.1590/18094449201600460223

Marvin, S. (2009). Navigating the labyrinth: senior women managing emotion. International Journal of Work Organisation and Emotion, 3(1), 81-87. https://doi.org/10.1504/IJWOE.2009.025401

Meyerson, D., & Fletcher, J. (2000). A modest manifesto for shattering the glass ceiling. Harvard Business Review. https://hbr.org/2000/01/a-modest-manifesto-for-shattering-the-glass-ceiling

Miguel, L. F., & Biroli, F. (2010). Práticas de gênero e carreiras políticas: vertentes explicativas. Revista Estudos Feministas, 18(3), 653-679. https://doi.org/10.1590/S0104-026X201000030000

Morrison, A., White, R., & Van Velsor, E. (1991). Breaking the glass ceiling: can women reach the top of America’s largest corporations? Basic Books.

Morrison, T. (2002). Roman identity and the labyrinth symbol. Inter-Cultural Studies, 2(1), 98-108. http://hdl.handle.net/1959.13/34322

Morley, L. (2007). Glass ceiling or iron cage: women in UK academia. Gender, Work & Organization, 1(4), 194-204. https://doi.org/10.1111/j.1468-0432.1994.tb00018.x

Munhoz, G. de S. (2000). Quais as contribuições que o estilo feminino de liderança traz para as organizações empreendedoras. In Anais do 1º Encontro de Estudos sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, Maringá, Paraná, Brasil.

Nganga, C. S. N., Casanova, S. P. C., Silva, S. M. C., & Lima, J. P. R. (2023). Há tanta vida lá fora! Work-life conflict, mulheres e pós-graduação em contabilidade. Revista de Administração Contemporânea, 27(2), e210318. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023210318.por

Nogueira, M. (2006). Os discursos das mulheres em posições de poder. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 9(2), 57-72. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cpst/v9n2/v9n2a05.pdf

Oakley, J. (2000). Gender-based barriers to senior management positions: understanding the scarcity of female CEOs. Journal of Business Ethics, 27, 321-334. https://doi.org/10.1023/A:1006226129868

Portal da Transparência. (2022). Banco Central do Brasil: proporção de ocupação de cargos e funções por gênero (2012-2022). https://portaldatransparencia.gov.br/

Powell, G. (1999). Reflections on the glass ceiling: recent trends and future prospects. In G. Powell (Ed.), Reflections on the glass ceiling: recent trends and future prospects (pp. 325-346). Sage Publications. https://dx.doi.org/10.4135/9781452231365

Samuelson, H., Levine, B., Barth, S., Wessel, J., & Grande, J. (2019). Exploring women’s leadership labyrinth: effects of hiring and developmental opportunities on gender stratification. The Leadership Quarterly, 30(6), 101314. https://doi.org/10.1016/j.leaqua.2019.101314

Saavedra, L., Taveira, M. do. C., & Silva, A. D. (2010). A sub-representatividade das mulheres em áreas tipicamente masculinas: fatores explicativos e pistas para a intervenção. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 11(1), 49-59. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v11n1/v11n1a06.pdf

Silva, A. L., & Sachuk, M. I. (2019). The human coping process to the organizational changing context. Avances em Psicología Latinoamericana, 37, 255-268. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.5046

Silva, I. C., Souza, A., Mota, E., Coronel, D., & Bobato, A. (2019). Desigualdade de gênero e mercado de trabalho: uma abordagem institucional (Texto para discussão, 383). https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/artigos/TD/TD383A.pdf

Souza, A. E., Mota, E. dos S., Coronel, D. A., Bobato, A. M., & Silva, I. C. (2019). Desigualdade de gênero e mercado de trabalho: uma abordagem institucional. Observatorio de la Economía Latinoamericana, 1, 1-15. https://www.eumed.net/rev/oel/2019/04/desigualdade-genero-trabalho.html

Stamper, C., & McGowan, R. (2022). Furthering the metaphor of the leadership labyrinth: different paths for different people. Journal of Leadership & Organizational Studies, 29(4), 443-460. https://doi.org/10.1177/154805182211106063

Tanure, B., Neto, A. M. C., & Andrade, J. (2006). A superexecutiva às voltas com carreira, relógio biológico, maternidade, amores e preconceitos. In Anais do 30º Encontro da ANPAD, Salvador, Bahia, Brasil.

Teixeira, J. C., De Oliveira, J. S., Diniz, A., & Marcondes, M. M. (2021). Inclusão e diversidade na administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, 61(3), 1-11. https://doi.org/10.1590/S0034-759020210308

Vaz, D. V. (2010). Segregação hierárquica de gênero no setor público brasileiro. Revista Mercado de Trabalho, 42, 27-36. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4047

Vaz, D. V. (2013). O teto de vidro nas organizações públicas: evidências para o Brasil. Economia e Sociedade, 22(3), 765-790. https://doi.org/10.1590/S0104-0618201300030000

World Economic Forum. (2022). The global gender gap report 2022. https://www.weforum.org/reports/global-gender-gap-report-2022/

Wrigley, B. (2009). Glass ceiling? What glass ceiling? A qualitative study of how women view the glass ceiling in public relations and communications management. Journal of Public Relations Research, 14, 27-55. https://doi.org/10.1207/S1532754XJPRR1401_2

Zhuge, Y., Kaufman, J., Simeone, D., Chen, H., & Velazquez, O. (2011). Is there still a glass ceiling for women in academic surgery? Annals of Surgery, 253, 637-43. https://doi.org/10.1097/SLA.0b013e3182111120