CASOS DE ENSINO E NOTAS ENSINO

ARTIGOS E PENSATAS

 

CASOS DE ENSINO E NOTAS ENSINO

Poderão ser submetidos casos de ensino que ilustrem conceitos de qualquer disciplina de administração (estratégia, marketing, finanças, operações, economia etc.) que atendam às seguintes características:

  • os casos devem tratar de uma situação que envolva um problema, um desafio, uma oportunidade ou uma decisão a ser tomada por uma organização;
  • os casos podem ser baseados em um trabalho de campo ou uma pesquisa secundária;
  • os casos de ensino devem ser submetidos acompanhados de um “manual do instrutor”, ou seja, uma nota de ensino.

 

Como referência sobre como escrever um caso de ensino e uma nota de ensino, sugerimos a leitura de “Key Elements for Excellence in Classroom Cases and Teaching Notes” (Austin; Heskett and Bartlett, 2015).

 

Consideramos que uma estrutura para um caso de ensino deve incluir, no mínimo, o seguinte:

  • uma seção de abertura que inclui a tensão (dilema) e a decisão que precisa ser tomada;
  • um corpo que contextualize a situação e ofereça as informações necessárias para a análise do caso;
  • a informação constitui evidência e, como tal, precisa ser suportada por fontes. Citações que reflitam os pensamentos e reflexões do protagonista e de outras pessoas em seu ambiente são importantes;
  • uma seção de argumentação onde os argumentos que suportam cada alternativa de decisão são apresentados de maneira precisa;
  • uma seção de encerramento que revisita a tensão (dilema) e a decisão que precisa ser tomada;
  • uma seção de anexos que adiciona informações importantes para a discussão do caso. É recomendado limitar o número de anexos para aqueles que são absolutamente necessários;
  • notas finais com referências ou fontes secundárias do caso. É importante que cada nota final corresponda a uma marca de referência no texto.

 

A nota de ensino, por sua vez, é direcionada aos instrutores em potencial do caso de ensino e quando bem estruturada aumenta o potencial de uso do caso por outros instrutores. Sugerimos que nota de ensino apresente:

  • um resumo do caso de meia página indicando o que é o caso e seus principais elementos;
  • uma identificação do público-alvo para o caso identificando o curso e o tipo de programa em que o caso de ensino pode ter uma contribuição considerável e como ele se encaixa nesse curso. Sugerimos que essa definição seja específica, pois está ligada aos conhecimentos prévios que os alunos precisam compreender o caso;
  • a relevância do caso em administração, ou seja, como o caso de ensino contribui para a gestão da organização. Se o caso tiver mais de um uso potencial em termos de cursos e tópicos, é necessário que, além de nomeá-los, seja oferecido ao instrutor em potencial do caso um guia geral de como usar o caso nos outros tópicos previstos;
  • os objetivos de aprendizagem, ou seja, o que o aluno aprenderá como parte da discussão do caso. Os objetivos de aprendizagem não são as atividades que o aluno faz na aula. Dado isso, um número reduzido de objetivos (por exemplo, quatro ou menos) permite que a discussão possa ser profunda e, consequentemente, ocorra a aprendizagem. A Taxonomia de Bloom é muito frequentemente sugerida como guia para a definição dos objetivos de aprendizagem. A Taxonomia de Bloom permite ordenar os objetivos de acordo com o nível cognitivo implícito em seu alcance, assim como ter um equilíbrio entre eles;
  • uma âncora teórica, ou seja, as teorias, conceitos, lógicas, abordagens que se espera compreender como parte da discussão do caso e dos objetivos de aprendizagem propostos. O autor deve sintetizar essa âncora teórica, explicitando ao potencial instrutor como o caso permite essa abordagem conceitual;
  • um plano de discussão, uma síntese de como serão desenvolvidos os grandes blocos de discussão e as atividades e perguntas associadas. Os blocos de discussão devem estar alinhados com a âncora teórica e com um tempo previsto para tal discussão na aula. O plano de discussão pode incluir perguntas de preparação para os alunos. Essas perguntas de preparação são recomendadas para que os alunos cheguem à sessão com uma boa compreensão do caso. Note que as perguntas de preparação não são as perguntas de discussão, mas, como o nome indica, preparam o aluno para a discussão. Ao projetar perguntas de discussão, o(s) autor(es) deve(m) fornecer indicações sobre o que espera que o aluno alcance ao preparar o caso. Alguns dos objetivos que podem ser associados às perguntas de preparação são: a compreensão do caso, a compreensão do contexto do caso, a identificação de alguns elementos centrais que serão úteis para a discussão, entre outros;
  • uma análise/discussão do caso de ensino, ou seja, um registro do processo de discussão do caso com os alunos, as respostas dos alunos, as perguntas de transição entre os grandes blocos de discussão e como a discussão leva à realização dos objetivos de aprendizagem. Sugere-se que esta seção seja estruturada de acordo com o plano de discussão anterior, que nela se registre os elementos que surgem na discussão e que não fazem parte do plano original e como gerenciar a discussão e as possíveis alternativas de discussão de acordo com algumas características da audiência;
  • o fechamento da discussão sintetizando as aprendizagens dos alunos a partir da discussão que tiveram do caso. Normalmente, este fechamento é estruturado em torno dos objetivos de aprendizagem. O desafio do fechamento na discussão é que os alunos continuem sendo os protagonistas;
  • o epílogo, em alguns casos, e para complementar o fechamento da discussão, pode-se incluir o que aconteceu depois com a organização e com a decisão do caso de ensino.

 

Formatação geral

  • Ambas as partes que compõem o caso submetido – corpo do texto e notas de ensino – devem constar no mesmo arquivo (extensão “.doc” ou ”.docx”).
  • Língua de publicação: português, inglês ou espanhol.
  • Extensão: Máximo de 10.000 palavras.
  • Fonte: Times New Roman, tamanho 12; Alinhamento: Justificado; Espaçamento entre linhas: 1,5.
  • Itálico: Utilizado em palavras e/ou expressões de língua estrangeira que ainda não foram dicionarizadas em língua portuguesa, título de livros e periódicos.
  • Negrito: Utilizado para títulos e subtítulos.
  • Aspas: Utilizadas em citações diretas de até 40 palavras.
  • Autoria: Para preservar o anonimato, não deve haver identificação do(s) autor(es) ao longo do artigo.
  • Título sempre em português (espanhol) e inglês.

TÍTULO: Caixa alta + negrito + justificado. Respeitar o limite de 80 caracteres com espaço.

Title: Caixa alta/baixa + negrito + itálico + justificado.  • SUBTÍTULO 1: Caixa alta + negrito.

  • Resumo sempre em português (espanhol) e inglês.
  • Termo RESUMO | ABSTRACT: Caixa alta + negrito. Texto com no máximo 150 palavras; Caixa alta/baixa; parágrafo único.
  • Total de cinco palavras-chave sempre em português (espanhol) e inglês.
  • Termo Palavras-chave | Keywords: Caixa alta/baixa + negrito. Respeitar a quantidade de cinco palavras-chave, em caixa baixa, sempre separadas por vírgula.
  • Seções do caso de ensino e nota de ensino: Títulos das seções não devem ser numerados e devem-se evitar o uso de abreviaturas nos títulos.
  • Título da seção: Caixa alta/baixa + negrito + justificado. 
  • Parágrafos: Primeiro parágrafo de cada seção sem recuo, os demais recuos de 1,25 cm.
  • Notas de rodapé e de final de texto: Não publicamos notas de rodapé e de final de texto. Quando relevante, inserir o conteúdo no corpo do texto.
  • Abreviaturas: Quando um termo é apresentado pela primeira vez no texto, deve ser escrito por extenso, seguido de sua abreviação entre parênteses. As menções subsequentes podem ser abreviadas, sem explicações. Não se deve alternar entre formas abreviadas e por extenso.

 

Tabelas e figuras

  • Tabelas e Figuras seguem a formatação descrita no Manual de Publicação da APA (7ed) e devem ser inseridas ao final do caso de ensino; no corpo do texto deve-se mencionar seu(s) local(is) de inserção. Esses elementos devem ser submetidos em formato editável e, se forem originalmente coloridos, devem ser transformados em tons de cinza ou preto. Não devem ser enviados em arquivos separados.
  • As Tabelas devem conter dados numéricos e/ou informações textuais. Apresentam um número em negrito, título, e a informação entre linhas e colunas.
  • As Figuras são qualquer representação não textual, por exemplo: quadros, gráficos, mapas e fotografias. Devem apresentar um número em negrito e título.
  • O excesso de tabelas e figuras pode ser prejudicial à leitura e compreensão do texto.
  • Certifique-se de que todas as tabelas e figuras estão referenciadas no texto.
  • Deve-se evitar o uso de imagens/fotografias. Caso seja imprescindível, solicitamos que conste a fonte e autoria. Se o autor do caso não for o autor da foto, após a aprovação do caso para publicação, a GVcasos solicitará um termo de licença e uso de imagem que o autoriza a reproduzi-la. Ressalta-se que o documento será avaliado pela área jurídica da Fundação Getulio Vargas. O mesmo acontece se a imagem envolver pessoas; um termo de licença e uso de imagem da pessoa que consta na fotografia deverá ser enviado à GVcasos.

 

Citações e referências

  • As citações e referências seguem as normas da American Psychological Association (APA), 7a ed.

 

ARTIGOS E PENSATAS

Poderão ser submetidos artigos e pensatas que relatem experiências ou apresentem resultados de pesquisa aplicada no campo do ensino/aprendizagem em Administração e áreas correlatas.

 

Espera-se que os artigos (teóricos ou teórico-empíricos) apresentem as seguintes três dimensões e ofereçam uma contribuição em pelo menos uma delas:

  • Dimensão teórica: O trabalho deve conter um quadro teórico bem desenvolvido e articulado, com conceitos claramente definidos, revisão bibliográfica completa e apropriada e, quando for o caso, hipóteses bem construídas.
  • Dimensão metodológica: Os dados utilizados devem ser adequados ao teste da(s) hipótese(s) proposta(s); o método de coleta deve ser aderente às técnicas de pesquisa empregadas; o estudo deve possuir validade interna e externa; as técnicas de análise adotadas devem ser apropriadas ao estudo das questões propostas e aplicadas da forma correta. Esta dimensão aplica-se somente aos artigos teórico-empíricos.
  • Dimensão de conhecimento substantivo da área: o artigo deve incorporar os resultados de pesquisas já existentes na área, estimular reflexões e debates e explicitar suas implicações relevantes para prática e pesquisa em ensino/aprendizagem em administração e áreas correlatas.

 

Os artigos, logo nas primeiras linhas da introdução, devem informar de modo explícito seu objetivo e demonstrar, ao longo do texto, coerência com o objetivo.

Caso a proposta seja avançar na dimensão teórica, recomenda-se a consulta ao “O que constitui uma contribuição teórica?” (Whetten, 2003).

Sugerimos também o acompanhamento das diretrizes presentes em “Getting a manuscript to publication standard” (Arnould, 2006), que resumimos a seguir:

  • introduzir a área geral de pesquisa, seguida do propósito específico do artigo e de suas relações com pesquisas-chave preexistentes sobre o tema;
  • especificar o que é conhecido sobre o fenômeno estudado e o que é desconhecido, evidenciando lacunas de conhecimento;
  • esclarecer por que as lacunas identificadas são importantes e como sua investigação pode auxiliar o avanço de conhecimento no campo de estudo;
  • derivar a hipótese testada do tema geral e do objetivo imediato (lacuna a ser preenchida) da pesquisa, quando cabível;
  • explicar como a pesquisa realizada viabiliza uma solução para a compreensão do problema de pesquisa;
  • detalhar as metas do estudo de forma que representem respostas às demandas de pesquisa definidas do trabalho;
  • quando aplicável, descrever as análises empíricas conduzidas, além de seus resultados específicos e impactos teóricos e práticos;
  • categorizar os resultados por assuntos e evidenciar sua relevância diante dos objetivos específicos definidos no trabalho;
  • explicitar nas conclusões porque o produto do trabalho é relevante e como pode auxiliar a teoria e a prática no campo de conhecimento estudado, sob o enfoque das demandas estabelecidas como objetivos de pesquisa;
  • comparar o que foi anunciado com aquilo que é entregue pelo artigo, corrigindo divergências eventualmente encontradas e conferindo coerência entre as partes componentes do texto.

 

As pensatas (ensaios), por sua vez, são formas mais livres de contribuição científica e são caracterizados por abordagens críticas e criativas, revelando novas perspectivas e levando os leitores a reflexões sobre temas relevantes na área de conhecimento. Os ensaios devem ter consistente embasamento teórico e apontar para uma inovação ou aperfeiçoamento no campo do ensino/aprendizagem em Administração e áreas correlatas.

 

Formatação geral

  • Língua de publicação: português, inglês ou espanhol.
  • Extensão: Máximo de 8.000 palavras – texto completo: incluindo título, resumo e palavras-chave em português, inglês e espanhol, bem como tabelas, figuras e referências.
  • Fonte: Times New Roman, tamanho 12; Alinhamento: Justificado; Espaçamento entre linhas: 1,5.
  • Itálico: Utilizado em palavras e/ou expressões de língua estrangeira que ainda não foram dicionarizadas em língua portuguesa, título de livros e periódicos.
  • Negrito: Utilizado para títulos e subtítulos.
  • Aspas: Utilizadas em citações diretas de até 40 palavras.
  • Autoria: Para preservar o anonimato, não deve haver identificação do(s) autor(es) ao longo do artigo.
  • Título sempre em português e inglês.

TÍTULO: Caixa alta + negrito + justificado. Respeitar o limite de 80 caracteres com espaço.

Title: Caixa alta/baixa + negrito + itálico + justificado.  • SUBTÍTULO 1: Caixa alta + negrito.

  • Resumo sempre em português e inglês.
  • Termo RESUMO | ABSTRACT: Caixa alta + negrito. Texto com no máximo 150 palavras; Caixa alta/baixa; parágrafo único.
  • Total de cinco palavras-chave sempre em português e inglês.
  • Termo Palavras-chave | Keywords: Caixa alta/baixa + negrito. Respeitar a quantidade de cinco palavras-chave, em caixa baixa, sempre separadas por vírgula.
  • Seções do Artigo: Títulos e subtítulos não devem ser numerados e devem-se evitar o uso de abreviaturas nos títulos
  • TÍTULO DA SEÇÃO: Caixa alta + negrito + justificado. 
  • Primeiro subtítulo: Caixa alta/baixa + negrito + justificado.
  • Segundo subtítulo: Caixa alta/baixa + negrito + cinza.
  • Parágrafos: Primeiro parágrafo de cada seção sem recuo, os demais recuos de 1,25 cm.
  • Notas de rodapé e de final de texto: Não publicamos notas de rodapé e de final de texto. Quando relevante, inserir o conteúdo no corpo do texto.
  • Abreviaturas: Quando um termo é apresentado pela primeira vez no texto, deve ser escrito por extenso, seguido de sua abreviação entre parênteses. As menções subsequentes podem ser abreviadas, sem explicações. Não se deve alternar entre formas abreviadas e por extenso.

 

Tabelas e figuras

  • Tabelas e Figuras seguem a formatação descrita no Manual de Publicação da APA (7ed) e devem ser inseridas ao final do caso de ensino; no corpo do texto deve-se mencionar seu(s) local(is) de inserção. Esses elementos devem ser submetidos em formato editável e, se forem originalmente coloridos, devem ser transformados em tons de cinza ou preto. Não devem ser enviados em arquivos separados.
  • As Tabelas devem conter dados numéricos e/ou informações textuais. Apresentam um número em negrito, título, e a informação entre linhas e colunas.
  • As Figuras são qualquer representação não textual, por exemplo: quadros, gráficos, mapas e fotografias. Devem apresentar um número em negrito e título.
  • O excesso de tabelas e figuras pode ser prejudicial à leitura e compreensão do texto.
  • Certifique-se de que todas as tabelas e figuras estão referenciadas no texto.
  • Deve-se evitar o uso de imagens/fotografias. Caso seja imprescindível, solicitamos que conste a fonte e autoria. Se o autor do caso não for o autor da foto, após a aprovação do caso para publicação, a GVcasos solicitará um termo de licença e uso de imagem que o autoriza a reproduzi-la. Ressalta-se que o documento será avaliado pela área jurídica da Fundação Getulio Vargas. O mesmo acontece se a imagem envolver pessoas; um termo de licença e uso de imagem da pessoa que consta na fotografia deverá ser enviado à GVcasos.

 

Atenção: Para as pensatas recomenda-se evitar a inserção de Tabelas e Figuras.

 

Equações e hipóteses

Esses elementos devem ser padronizados de acordo com o Manual de Publicação da APA (7ed).

Equações devem ser numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita.

Exemplos:

x2 + y2 = z2                        (1)

(x2 - y2)/2 = z                     (2)

Hipóteses devem ser alinhadas à direita e numeradas com algarismos arábicos. A numeração deve ser precedida da abreviatura "H".

 

Citações e referências

  • As citações e referências seguem as normas da American Psychological Association (APA), 7a ed.