Em busca de um novo modelo

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Adriana Wilner
Aline Lilian dos Santos

Resumo

Uma placa com a expressão Stop kvetching, de origem ídiche e traduzida como Deixe de mimimi, prepara quem entra na sala de reuniões da Livraria Cultura, em São Paulo, para a chegada de seu CEO, Sergio Herz. O filho primogênito de Pedro Herz, Presidente do Conselho de Administração da empresa, define-se como um líder que não está em sua posição “para agradar às pessoas” e conta que o pai o considera “incendiário”.

 

Na Cultura, começou como estoquista, aos 16 anos, em 1987, quando a empresa fundada pela avó, Eva Herz, possuía apenas a loja do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, e contava com menos de 40 funcionários. Apaixonou-se pelo negócio da família, desistiu de ser médico e, fora um breve estágio no grupo editorial Penguin (Inglaterra), sempre trabalhou na Livraria.

 

Suas principais inspirações vêm de duas experiências pessoais: o ano de Exército, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/ SP), em que aprendeu “o poder da disciplina e da perseverança”, e os três meses de trabalho em um kibutz, em Israel, onde conviveu com pessoas de vários países e pôde “abrir a cabeça”.

Desde 2009 no comando da empresa ─ que hoje possui 18 lojas, além da operação on-line, e conta com aproximadamente 1.500 colaboradores ─, Sergio enfrenta duas crises: a conjuntural, que atinge o país, e a estrutural, com as transformações que a internet vem provocando no segmento de livrarias. Diante disso, seus planos são dobrar as vendas on-line em cinco anos e

ganhar nas lojas físicas com a prestação de serviços, além de operar com uma marca própria de restaurantes e cafés na Cultura, como revela nesta entrevista exclusiva à GV-executivo.

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Entrevista