O futuro que nos espera

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Maria José Tonelli
Adriana Wilner

Resumo

O tempo circular, a repetição das estações e a inexistência do relógio organizaram a vida cotidiana até meados da Idade Média. Com o advento do relógio, que marcava apenas o horário das rezas nas grandes torres das igrejas, no território que chamamos hoje de Europa, a vida passou a ser organizada também por um tempo chamado linear, infinito. A incorporação do tempo do relógio na vida cotidiana levou vários séculos, e só recentemente o tempo mundial foi unificado, apesar de alguns países ainda guardarem temporalidades diferentes (como China e Israel). A noção de tempo, uma construção humana, passou a guiar a vida nas escolas, no trabalho, no lazer, no transporte, enfim, em todas as atividades do dia a dia.

Todavia, esse tempo linear transformou-se no tempo simultâneo dos computadores, que nos bombardeia com informações de toda ordem. Não é possível prever o que vai acontecer quando os humanos incorporarem o tempo simultâneo, mas já podemos sentir o sabor do futuro que nos espera. Milhões de dados podem ser acessados ao mesmo tempo, decisões precisam ser tomadas sem que se possa avaliar a totalidade das informações... Torna-se cada vez mais necessário desenvolver a capacidade de processar e de interpretar dados para decisões em tempo real.

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Seção
Editorial