Espaços de sociabilidade e ações anti-racismo no cotidiano das elites negras na cidade de São Paulo: busca por projeção individual e legitimidade de grupo (1900-1940)

Autores

  • Maria Cláudia Cardoso Ferreira PPHPBC-FGV

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v2n3.2010.62787

Resumo

O presente artigo visa apresentar e discutir aspectos da vida associativa e da sociabilidade dos negros na cidade de São Paulo, nas primeiras décadas do século passado (1910-1940). No entendimento de que o espaço social é produtor de sentido, foram objeto da análise as ações empreendidas e protagonizadas por uma elite negra citadina e “burguesa”, que reivindicava espaços de direito na cidade e, ao mesmo tempo, preocupava-se em desconstruir e se afastar das representações negativas relativas à população negra. Através das memórias dos velhos ativistas e de fragmentos da imprensa negra paulistana foi possível constatar que os grupos negros organizados puderam enfrentar o racismo que os segregava, tendo como ápice a década de 1930, quando uma conjunção de fatores favoreceu a atuação daquelas lideranças.

Biografia do Autor

Maria Cláudia Cardoso Ferreira, PPHPBC-FGV

Bacharel e licenciada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001). Mestre em História pela UERJ. Doutora em História, Política e Bens Culturais pelo CPDOC da Fundação Getúlio Vargas (2013).

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Publicado

18.10.2010