Canecas, relógios e porta-copos: a história como mercadoria jornalística

Autores

  • Leticia Cantarela Matheus Departamento de Comunicação Social/ UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v4n7.2013.62824

Resumo

Investiga como o conceito de história foi tratado em periódicos fluminenses desde a primeira metade do século XIX até o século XX e como o passado foi usado narrativamente de maneiras distintas, de acordo com certas estratégias de sentido e propósitos comerciais. Para isso, analisa amostragens dos três mais longevos diários que já circularam no Rio de Janeiro. Estuda a articulação narrativa do conceito de história nas edições comemorativas desses periódicos, além das efemérides, das retrospectivas e de outros produtos midiáticos. Certa concepção de história favorece o trabalho jornalístico e reforça certa percepção do tempo.

Biografia do Autor

Leticia Cantarela Matheus, Departamento de Comunicação Social/ UERJ

Professora adjunta da Faculdade de Comunicação Social (FCS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), membro do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Uerj (PPGCOM-Uerj), onde desenvolve o projeto Imaginação Histórica e Jornalismo nos Subúrbios. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (2010), tem interesse em teoria da comunicação, comunicação e história, mediações culturais e narrativa. Atualmente é coordenadora nacional do GT de História do Jornalismo da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e diretora regional Sudeste da Associação Brasileira de Pesquisadores em História da Mídia (Alcar).

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Publicado

18.10.2013

Edição

Seção

Artigo Livre