Entre o Cais do Valongo de ontem e o Museu do Amanhã: Guerras de memória no Rio de Janeiro atual (2015-2017).

Autores/as

  • Henrique Pedro Bresolin Montoza PGHIS-UNIVERSO/RJ

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v9n15.2018.76917

Palabras clave:

Escravidão, Memória, Rio de Janeiro,

Resumen

Este trabalho tem como foco a Zona Portuária do estado do Rio de Janeiro, e particularmente dois monumentos presentes na mesma: O Cais do Valongo, reencontrado nas escavações num projeto de revitalização da área em 2011 e o Museu do Amanhã, inaugurado em dezembro de 2015. Como o conceito de análise aqui empregado utiliza de uma relação dialética entre os dois monumentos, este ensaio visa mostrar os lados envolvidos na disputa e suas origens, em épocas diferentes do país, mas que se encontram de 2015 a diante. Visa também discorrer sobre como estes monumentos representam um embate entre o que esquecer e o que lembrar no Brasil atual, e a quem serve a lembrança ou esquecimento da história da escravidão no país, ante um museu que trata do amanhã e é sucesso de crítica e público. Pensar a quem pertence este amanhã ofertado pelo museu, ao mesmo tempo em que esclarecer o ontem ofertado pelo Cais e tudo que o mesmo representa.

Palavras-chave: Memória; Escravidão; Brasil; Rio de Janeiro;

Biografía del autor/a

Henrique Pedro Bresolin Montoza, PGHIS-UNIVERSO/RJ

mestrando em História- Universo/RJ.

Publicado

2018-12-09