Os negociantes fluminenses e o comércio transatlântico: fronteiras do exclusivo colonial
DOI:
https://doi.org/10.12660/rm.v13n20.2021.83534Palavras-chave:
negociantes; praça mercantil; comércio de escravizadosResumo
O presente artigo busca analisar as transformações que aconteceram na praça
mercantil fluminense na transição entre os séculos XVIII e XIX. Observando algumas
trajetórias dos negociantes cariocas, percebe-se que a magnitude de seus negócios
destoava dos ditames impostos pelo exclusivo colonial metropolitano ainda em vigor
no século XVIII. Ainda que restrito, um grupo de negociantes grossistas com
grandes cabedais foi proeminente no comércio oceânico de escravizados, se
equiparando aos empresários portugueses da península como agentes na prática.
Explicitando suas trajetórias e demonstrando a visão que alguns agentes
metropolitanos tinham da questão, buscaremos desvelar a constituição de uma elite
mercantil colonial que ultrapassou os limites do exclusivo metropolitano e se tornou
importante alicerce do império português no século XIX.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Wederson de Souza Gomes
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.