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Caminhos possíveis a colonialidade na geografia indígena do povo Tapeba.

Autores

  • Gisane Andrade Universidade Estadual Vale do Acaraú-Mestrado Acadêmico em Geografia

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v14n22.2022.86143

Resumo

A colonialidade da natureza e da própria vida, desconsidera a mística dos seres ancestrais presentes nas narrativas dos povos originários, refutando sua conexão com a natureza. Encontrar caminhos possíveis à decolonização é uma busca necessária.  Objetivamos buscar alternativas decoloniais na Geografia Indígena, analisando a relação espiritual do povo Tapeba com a natureza. Os procedimentos metodológicos utilizados tiveram como base inicial a pesquisa bibliográfica para discussão teórica sobre colonialidade da natureza e do ser, terra mãe, encantados, narrativas orais, epistemologias do Sul, corpo-território e ecologia de saberes, o que nos levou a compreender que a Geografia Indígena interculturaliza saberes, dando possibilidades de produzir saberes híbridos decoloniais. A pesquisa está sendo realizada na aldeia da Jandaiguaba recorrendo a conversas livres com lideranças, professores e gestores indígenas na busca de revelar a interculturalidade e potencialidade decolonial da geografia indígena.

Publicado

03.10.2022

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