Outras independências nos escombros da memória

insurgências museológicas e a cidade do Rio de Janeiro

Autores

  • Karolline Santos Universidade Lusófona de Humanidades e Tecologias

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v14n22.2022.86251

Palavras-chave:

Museu das Remoções, Museu Histórico Nacional, Museologia Social, Sociomuseologia, Museu Comunitário

Resumo

A reflexão proposta neste artigo versa sobre a potência de processos museológicos não hegemônicos como museus de territórios, museus comunitários e museus de favelas — entre outras práticas heterodoxas de musealização que irromperam ao final do século XX — como ferramentas para a problematização de narrativas unívocas do processo nacional e das dinâmicas de ocupação das cidades brasileiras. A partir da leitura de um dos módulos da exposição de longa duração do Museu Histórico Nacional, constituído no lastro das comemorações do Centenário da Independência, refletimos sobre como a aquisição das peças-escombros do Museu das Remoções enreda outros sentidos a partir da perspectiva dos/as atingidos/as e promove leituras decolonizadoras do nosso processo de formação nacional, bem como do museu e suas práticas.

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Publicado

03.10.2022 — Atualizado em 03.10.2022

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