Entrevista de Santo Cruz Mariano Clemente

Autores

  • Bianca Luiza Freire de Castro França Fundação Getúlio Vargas
  • Luiz Paulo da Silva Braga Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC)
  • Rachel Pereira Neves Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC)
  • Vitor Hugo Haidar da Silva Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC)

DOI:

https://doi.org/10.12660/rm.v14n22.2022.88303

Resumo

Santo Cruz Mariano Clemente (Pu’cüracü, nome indígena) é formado como professor rural pelo projeto Rondon da Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1979) e graduado em Antropologia, Sociologia e Filosofia pela Universidade do Estado do Amazonas (2010). Em 1982, entrou no Movimento Indígena junto com os professores e os Capitães das Aldeias Ticuna. É um dos sobreviventes do Massacre do Capacete (28 de março de 1988), atentado praticado por posseiros e madeireiros, que vitimou vários indígenas Ticuna. Entre os anos de 2000 e 2001, concluiu o curso de Magistério Indígena. Trabalhou na Educação durante 38 anos sempre defendendo os direitos indígenas, a preservação da cultura e do meio ambiente e a luta contra a discriminação. Entre 2015 e 2016 assumiu o cargo de Coordenador Técnico Local de Benjamin Constant (AM), como funcionário público Federal na FUNAI (Fundação Nacional do Índio). Atualmente, é diretor do Museu Magüta, desde abril de 2018.

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Publicado

03.10.2022 — Atualizado em 03.10.2022

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