The importance of expectations in determining sovereign spreads
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Resumo
Este artigo investiga como as mudanças nas expectativas em relação à capacidade da União Monetária Européia para lidar com a crise da dívida impactaram de forma assimétrica o custo do endividamento soberano nos países da Europa central e periférica. Ele mostra que a maior parte das variações nos spreads soberanos pode ser explicada por fundamentos em um modelo que permite quebras estruturais. Testamos pela presença e pelo momento de quebras estruturais, derivando sua distribuição assintótica e intervalos de confiança. Os dois breakpoints estimados são: o segundo trimestre de 2010, quando os mercados financeiros não estavam confiantes que existiria uma solução para a crise; e o terceiro trimestre de 2010, quando os mercados financeiros puderam recuperar a confiança com o anúncio de ‘whatever it takes’ de Mario Draghi. Os temores do mercado, medidos pelo grau de aversão ao risco internacional, tornaram-se mais importantes para precificar a dívida soberana somente das economias periféricas durante a crise.
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