A relação entre o preço, proveniência e qualidade intrínseca em vinhos do Novo e do Velho Mundo
Palavras-chave:
Vitivinicultura, Posicionamento, PLS, Vinhos do Novo MundoResumo
Este artigo desenvolve e apresenta um modelo em torno do negócio vitivinícola que explica as diferenças de preço entre diversas marcas de vinho, testando variáveis com carácter inovador. Mais ainda, apoia-se numa técnica especialmente adequada para análises exploratórias, o «Partial Least Squares». O modelo foi desenvolvido numa amostra de vinhos portugueses e, a seguir, validado numa amostra que integrou vinhos portugueses, espanhóis, argentinos, chilenos e outros. Conclui-se que a qualidade intrínseca é uma variável especialmente relevante no mercado internacional e que a proveniência dos vinhos só pontualmente explica as diferenças de preço. No caso exclusivamente português, há a registar o aspecto interessante de se utilizarem os resultados de um júri amador e os de um júri profissional, constatando-se as respectivas diferenças. Em conclusão, este artigo contribui para desfazer mitos acerca do posicionamento quanto à qualidade e ao preço dos vinhos do Velho e do Novo Mundo. Por outro lado, fica claro que a qualidade intrínseca (a que é aferida por provas cegas) explica apenas uma pequena proporção das diferenças de preço observadas entre as marcas de vinho.Downloads
Publicado
2009-04-15
Como Citar
GONÇALVES, F.; SOARES, R. A relação entre o preço, proveniência e qualidade intrínseca em vinhos do Novo e do Velho Mundo. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, Rio de Janeiro, RJ, v. 8, n. 2, p. 29–38, 2009. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rbpg/article/view/78875. Acesso em: 3 jul. 2024.
Edição
Seção
Estudos