A América Latina, a COVID-19 e as migrações forçadas

perspectivas em movimentos, muros epidemiológicos e sombrias imagens

Autores

  • Rafael Araujo Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Érica Sarmiento Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Palavras-chave:

América Latina. COVID-19. Migrações.

Resumo

A América Latina tornou-se, em junho de 2020, um dos epicentros da pandemia. Embora concentremos aproximadamente 8% da população mundial, temos em torno de 20% dos casos e 30% das mortes causadas pela COVID-19. Um dos graves problemas enfrentados pelas populações latino-americanas são as migrações forçadas, que assim como tudo o que diz respeito às populações vulneráveis, incrementou-se na pandemia. Os casos da América Central e do México, país considerado um dos maiores corredores humano do mundo alcançou níveis impensáveis de violações de direitos humanos, demonstram isso. Discutiremos nesse artigo os efeitos políticos e socioeconômicos da pandemia decorrente do vírus Sars-Cov-2 (COVID-19) na América Latina. Igualmente, apresentaremos, por meio da imprensa e dos relatórios de organizações civis, como, em plena pandemia, acentuou-se a criminalização e a culpabilização dos migrantes nos discursos dos órgãos governamentais estadunidenses.

Biografia do Autor

Rafael Araujo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Professor Adjunto de História da América da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Érica Sarmiento, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil

Professora adjunta de História de América da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora do Programa de Pós-Graduação em História Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista Produtividade CNPQ e Jovem Cientista do Nosso Estado FAPERJ

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Publicado

2021-05-20