Quando o ser-humano cria, Iku vem à Terra

as mediações de Exu, a onipresença da morte e a Covid-19 em dois contextos afro-religiosos

Autores

  • Vítor Queiroz Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil

Palavras-chave:

religiões afro-brasileiras; Coronavírus; Exu; diferença e mediação; etnografia online

Resumo

Este artigo propõe-se a pensar a reação dos cultos afro-brasileiros à pandemia da Covid-19. Em vez de generalizações, porém, o presente texto procura desdobrar alguns momentos etnográficos específicos, localizados em dois contextos, o Rio Grande do Sul e a Bahia, e possibilitados por mediações online. Sendo um dos primeiros resultados de uma pesquisa em andamento – que tematiza a agência de Exu, divindade do movimento e da comunicação, nestas localidades – o artigo procura evidenciar, também, alguns aspectos da intensa reflexão prático-conceitual sobre mediação, diferença e cuidado que atravessa tais religiões e que tem chamado a atenção da bibliografia específica recente.

Biografia do Autor

Vítor Queiroz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil

Professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisador do Núcleo de Estudos da Religião e do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais

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Publicado

2021-05-20