“Arquivar a própria vida", vinte e cinco anos depois

diálogos com Philippe Artières

Autores

  • Henrique Júlio Vieira Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Palavras-chave:

Práticas de arquivamento, Arquivos literários, Ildásio Tavares, Judith Grossmann

Resumo

Este artigo pretende estabelecer diálogos entre as reflexões de Philippe Artières (1998) no ensaio “Arquivar a própria vida”, com questões teórico-críticas dos estudos literários e do trabalho com acervos de escritores. As práticas de arquivamento podem ser acessadas a posteriori na condição de rastros dos escritores, por meio da ordem dos fundos e dos discursos produzidos pelos titulares e pelos arcontes. Documentos dos acervos literários Ildásio Tavares e Judith Grossmann são analisados, a partir das imagens teóricas do rastro, traço e da sobrevivência, inseridas no paradigma indiciário da crítica biográfica, na condição de a posteriori, proposta pela psicanálise.

Biografia do Autor

Henrique Júlio Vieira, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Professor e pesquisador de literatura; doutorando em Letras: Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com bolsa Capes.

Downloads

Publicado

2023-05-19