Das árvores do Recife (1924) às matas do Nordeste (1937)

ecologia, trópico e região na obra de Gilberto Freyre

Autores

Palavras-chave:

Gilberto Freyre, Ecologia, trópicos, Nordeste, Região

Resumo

O objetivo do artigo é investigar os discursos ecológicos e ambientais de Gilberto Freyre em dois momentos históricos distintos, mas relacionados. No primeiro momento, analisa-se os artigos de jornal, publicados no Diário de Pernambuco, na década de 1920, com ênfase no ano de 1924, quando o jovem Freyre escreveu uma série de textos em defesa da arborização do Recife. O segundo momento, nos anos 1930, é marcado pela publicação de Nordeste, livro de 1937, em que o autor criticou a devastação ambiental da Zona da Mata, com críticas ao complexo industrial das usinas. Freyre abordou as questões ecológicas dentro da arquitetura intelectual e política que singulariza sua obra, permeada pela defesa da natureza tropical e das tradições ibéricas.

 

Biografia do Autor

Alberto Luiz Schneider, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.

Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pósdoutorando em História na Universidade Federal Fluminense (UFF). Pós-doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP) e pela King’s College London. É autor de Capítulos de história intelectual: racismos, identidades e alteridades na reflexão sobre o Brasil (São Paulo: Alameda, 2019). Bolsista Produtividade em Pesquisa – CNPq-PQ-2

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Publicado

2023-10-02