Mensurando e explicando a instabilidade dos gabinetes presidenciais no Brasil entre 1946 e 1964

Autores

  • Adriano Codato Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil
  • Paulo Franz Júnior Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil
  • Amanda Sangalli Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil
  • Rodrigo Silva Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil

Palavras-chave:

presidencialismo, coalizões políticas, gabinetes ministeriais, instabilidade política

Resumo

Mensuramos a instabilidade do poder Executivo no Brasil olhando para a taxa de rotatividade ministerial.
Desenvolvemos um modelo com doze covariáveis para verificar se elas impactam na demissão dos ministros e, portanto, na instabilidade política dos diferentes governos entre 1946 e 1964. Essas variáveis se referem ao perfil dos ministros, a fatores institucionais e conjunturais, tanto políticos quanto econômicos. Os resultados
obtidos através do modelo de riscos proporcionais de Cox mostraram que dois fatores foram preponderantes para explicar a configuração política desse período: o aumento do número efetivo de partidos na Câmara dos Deputados e a constante variação na quantidade de partidos representados no gabinete dada a necessidade de acomodar aliados. Variáveis políticas ligadas à consolidação do regime, como a idade de existência da democracia, ou econômicas, como o aumento do PIB e a diminuição das taxas de inflação, não foram significativas.

Biografia do Autor

Adriano Codato, Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil

Professor Associado de Ciência Política na Universidade Federal do Paraná. É Editor-chefe da Revista de Sociologia e Política (https://www.scielo.br/j/rsocp/), coordena o INCT Representação e Legitimidade Democrática (ReDem) e dirige o Observatório de elites políticas e sociais. É pesquisador do CNPq (1C). Foi coordenador adjunto da Área de Ciência Política e Relações Internacionais da CAPES (2018-2022). É presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (2023-2024).

Paulo Franz Júnior, Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil

Mestre e Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná e pesquisador de pós-doutorado no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Representação e Legitimidade Democrática (INCT-ReDem)

Amanda Sangalli, Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil

Graduada em Ciências Sociais (PUC-PR) e mestranda em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná

Rodrigo Silva, Universidade Federal do Paraná – Curitiba (PR), Brasil

Bacharel em História (PUC-PR) e em Ciência Política (Centro Universitário Internacional - Uninter). Mestre e doutorando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná

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Publicado

2024-02-16