Jair Messias Bolsonaro e suas verdades

o negacionismo da ditadura civil-militar em três proposições legislativas

Autores

  • Caroline Silveira Bauer Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil

Palavras-chave:

Ditadura civil-militar brasileira, Negacionismo, Cultura do medo, Violência, Jair Messias Bolsonaro, Guerrilha do Araguaia, Comissão Nacional da Verdade

Resumo

O negacionismo histórico da Ditadura Civil-Militar Brasileira de 1964 esteve presente ao longo de toda a
carreira política de Jair Messias Bolsonaro. Este artigo analisa três proposições relacionadas à Ditadura de
1964 apresentadas por Bolsonaro durante seus mandatos legislativos em 2004, 2013 e 2014. Objetiva-se explicitar a historicidade e as características do negacionismo presentes nessas propostas, argumentando que essa negação atualiza as estratégias de implantação do terror da Ditadura no fomento a uma cultura do medo, e, com isso, promovendo a violência. Dessa forma, é possível reconhecer o negacionismo histórico além de uma mera negação da realidade.

Biografia do Autor

Caroline Silveira Bauer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS), Brasil

Doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Barcelona; mestra em História pela UFRGS. É professora do Departamento de História da UFRGS; integra o Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do Passado (Luppa); e é pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem experiência de pesquisa em estudos sobre a Ditadura Civil-Militar Brasileira e temáticas correlatas.

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Publicado

2024-04-19