A padroeira da revolução

Aparecida e o golpe civil-militar de 1964

Autores

  • Mathews Nunes Mathias Universidade Federal Fluminense – Niterói (RJ), Brasil

Palavras-chave:

Aparecida, Golpe Civil-Militar de 1964, Ditadura Civil-Militar, Igreja Católica, Marchas da Família com Deus pela Liberdade

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir o uso da figura de Nossa Senhora Aparecida no contexto do Golpe de
1964 e nas Marchas da Família com Deus pela Liberdade. A partir das manifestações públicas do clero do Santuário Nacional de Aparecida, busca-se compreender de que forma os símbolos e os sentimentos religiosos foram mobilizados pelos grupos políticos em confronto no contexto de crise que levou ao Golpe de 1964, e, ao mesmo tempo, discutir o papel da Igreja Católica no golpe e nas marchas que legitimaram a derrubada de João Goulart.

Biografia do Autor

Mathews Nunes Mathias, Universidade Federal Fluminense – Niterói (RJ), Brasil

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre e graduado (licenciatura) em História pela mesma instituição. Tem experiência de pesquisa em estudos sobre a Ditadura Civil-Militar Brasileira, memória, direitas e Igreja Católica.

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Publicado

2024-04-19