Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento

Conteúdo do artigo principal

Klaus Pereira da Silva
Ana Lucia Guedes

Resumo

Este ensaio teórico problematiza a ética do Buen Vivir como forma de resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento que tem sido disseminado e implementado por organizações internacionais e corporações. Após a declaração das Nações Unidas sobre os direitos indígenas, em 2007 (MAMANI, 2010), o Buen Vivir alcançou status oficial nas Constituições do Equador e da Bolívia. O Buen Vivir é uma visão de mundo distinta da ordem internacional liberal institucionalizada no pós-II Guerra Mundial; fundamenta-se nas noções de cosmovisão relacional e pluriverso (ESCOBAR, 2011), multiverso (MAMANI, 2010) ou ecosofia andina (ESTERMANN, 2013), enunciados no Sul e subalternizados por mais de cinco séculos de colonialismo. Com base nestas noções, o ensaio enfatiza a importância de repensar, segundo uma abordagem decolonial, o papel desempenhado pelos Estados e organizações governamentais internacionais no que diz respeito ao desenvolvimento local. A análise crítica da literatura sugere a existência de múltiplas visões acerca do desenvolvimento que devem ser debatidas no âmbito de estudos organizacionais.

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Detalhes do artigo

Como Citar
Silva, K. P. da, & Guedes, A. L. (2017). Buen Vivir Andino: Resistência e/ou alternativa ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Cadernos EBAPE.BR, 15(3), 682–693. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/62230
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Klaus Pereira da Silva, Unigranrio

Professor Colaborador

Mestre em administração.

Ana Lucia Guedes, Fundação Getulio Vargas / Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP)

Líder do Grupo de Estudos Internacionais em Administração.

PQ/CNPq, CNE-FAPERJ

Ph.D. em Relações Internacionais, LSE

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