Revistas Científicas em Administração: o papel histórico da Revista de Administração de Empresas (RAE) na construção do campo acadêmico em Administração no Brasil

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Maria José Tonelli

Resumo

Este artigo analisa o papel histórico da Revista de Administração de Empresas (RAE) na construção do campo acadêmico em Administração no Brasil, com base nos artigos, nos editoriais e nas resenhas publicadas a partir de sua criação, em 1961. A RAE surgiu como o periódico que introduziu os primeiros modelos de gestão a ser seguidos. Trata-se de uma nova linguagem, não apenas de formas de organizar as vendas ou a produção, de uma nova mentalidade que propõe uma organização social distinta. São características relevantes da RAE, desde sua criação, a divulgação de novas áreas do conhecimento em Administração e a publicação das primeiras pesquisas empíricas sobre a realidade brasileira. Os primeiros números da RAE indicam: i) a presença de autores estrangeiros, vários vinculados à Michigan State University (MSU), instituição que participou da fundação e do desenvolvimento da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP); ii) os primeiros artigos de áreas temáticas da Administração, em especial, Marketing, Finanças e Comportamento Organizacional; e iii) o contato dos professores brasileiros com uma literatura internacional atualizada, especialmente norte-americana, no campo da Gestão. Ao lado de textos que tratam de práticas administrativas, a RAE também é um espaço para debates político-sociais e artigos reflexivos e críticos.

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Como Citar
Tonelli, M. J. (2018). Revistas Científicas em Administração: o papel histórico da Revista de Administração de Empresas (RAE) na construção do campo acadêmico em Administração no Brasil. Cadernos EBAPE.BR, 16(Especial), 509–515. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/73941
Seção
Artigo Convidado

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