Inclusão excludente e exclusão includente: estudos sobre a ralé em um clube social

Conteúdo do artigo principal

Fernando Ressetti Pinheiro Marques Vianna
https://orcid.org/0000-0002-5698-477X
Francis Kanashiro Meneghetti
https://orcid.org/0000-0003-0327-2872
Juliana Previatto Baltini Tonon
https://orcid.org/0000-0002-7975-8003
Leonardo Tonon
https://orcid.org/0000-0002-9884-5284

Resumo

Este artigo foi motivado por situações de exclusão social de determinados grupos em um clube social no Sul do Brasil. Por meio de estudo etnográfico, buscou-se analisar de que modo a ralé é socialmente excluída de determinadas situações e incluída em outras e por qual motivo. Situações sociais, muitas vezes de ordem simbólica, como o uso de uniformes, a existência de uma “senzala” para os funcionários e a não relação entre sócios e funcionários, entre outras, possibilitaram que o movimento dialético entre o excluir e o incluir fosse explorado. É nesse contexto que se discute a exclusão includente e a inclusão excludente. Tal processo resulta na manutenção da desigualdade social por meio de práticas aparentemente normais, justificáveis, institucionalmente aceitas e incentivadas. Para a ralé, porém, que é incluída e/ou excluída por meio dessas práticas, as consequências são a reprodução e a legitimação de sua condição de precariedade.

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Como Citar
Vianna, F. R. P. M., Meneghetti, F. K., Tonon, J. P. B., & Tonon, L. (2020). Inclusão excludente e exclusão includente: estudos sobre a ralé em um clube social. Cadernos EBAPE.BR, 18(Especial), 770–780. https://doi.org/10.1590/1679-395120190142
Seção
Artigos