Favela venceu! – Resistência veiculada em videoclipes de bregafunk
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A produção musical é responsável pela veiculação de ideologias, uma vez que gêneros se encontram intrinsicamente atrelados a discursos políticos. Na cena musical recifense, o bregafunk cumpre esse papel, retratando, em sua produção de videoclipes, a periferia como um espaço de sociabilidades e afetividades, bem como de ambição por melhores condições sociais e econômicas. Com base na teoria foucaultiana, consideramos a favela um exemplo emblemático de resistência. Com base nisso, a presente investigação se orienta pela seguinte questão de pesquisa: como a produção de videoclipes de bregafunk evidencia uma resistência da favela? Para tal, realizamos uma Análise de Discurso Foucaultiana de 777 videoclipes de bregafunk postados no Youtube entre setembro de 2012 e setembro de 2020. Os resultados evidenciam uma formação discursiva que alude a uma maior representação da favela na sociedade. Por um lado, essa formação discursiva é caracterizada pela busca de empoderamento de minorias e pelo próprio cidadão da periferia; e, por outro, pela valorização da favela. Esses achados evidenciam uma resistência da favela por meio da representação de identidades políticas circunscritas nesse espaço social. Esse processo revela um ethos particular, que, ao ser alternativo e resistente ao status quo, revela uma sublevação, ao sustentar discursos políticos a partir de atos de contra conduta ao que costuma ser considerado socialmente normal.
Downloads
Métricas
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Cadernos EBAPE.BR compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- Adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- Adota software de verificação de similaridade de conteúdo - plagiarismo (Crossref Similarity Check);
- Adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE).
Mais detalhes do Código de Ética adotado pelo Cadernos EBAPE.BR podem ser visualizados em Normas Éticas e Código de Conduta.
Referências
Abdalla, C. C., & Zambaldi, F. (2016, junho). Ostentation and funk: an integrative model of extended and expanded self theories under the lenses of compensatory consumption. International Business Review, 25(3), 633-645. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2015.07.007
Abramus. (s.d.). Brega-funk, o grande fenômeno musical do ano. Recuperado de https://www.abramus.org.br/noticias/16130/brega-funk-o-grande-fenomeno-musical-do-ano
Agamben, G. (2004). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.
Albino, C. (2020). “A gente investe pouco e ganha muito”: Neoliberalismo popular, modos de subjetivação e o “negócio do brega” em Recife. Sociabilidades Urbanas – Revista de Antropologia e Sociologia, 4(11), 77-88.
Albuquerque, G. G. (2018a, abril 26). O nascimento do bregafunk é a história de sobrevivência dos MCs do Recife. Vice. Recuperado de https://www.vice.com/pt/article/vbxkk3/historia-bregafunk-parte-1
Albuquerque, G. G. (2018b, maio 04). Como o bregafunk deixou de ser um ritmo pra virar um movimento cultural. Vice. Recuperado de https://www.vice.com/pt/article/evqy3a/historia-bregafunk-parte-2
Arnould, E. J., & Thompson, C. J. (2005). Consumer Culture Theory (CCT): twenty years of research. Journal of Consumer Research, 31(4), 868-882. Recuperado de https://doi.org/10.1086/426626
Arnould, E. J., & Thompson, C. J. (2007). Consumer culture theory (and we really mean theoretics). In R. W. Belk, & J. F. Sherry (Eds.), Consumer Culture Theory (Research in Consumer Behavior, Vol. 11, pp. 3-22). Bingley, UK: Emerald Group Publishing Limited. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0885-2111(06)11001-7
Arnould, E. J., & Thompson, C. J. (2015). Introduction: consumer culture theory: ten years gone (and beyond). In A. E. Thyroff, J. B. Murray, R. W. Belk (Eds.), Consumer Culture Theory (Vol.17, pp. 1-21). Oxford, UK: Elsevier. Recuperado de https://doi.org/10.1108/S0885-211120150000017001
Bajde, D. (2014). Consumer culture theory: ideology, mythology and meaning in technology consumption. International Journal of Actor-Network Theory and Technological Innovation, 6(2), 10-25. Recuperado de https://doi.org/10.4018/ijantti.2014040102
Bastos, M. A. P. C., Silva, R. F., Cavalcanti, E. C. T., Silva, E. A., Bastos, N. C. C., & Cavalcanti, A. C. T. (2020). O estado de exceção nas favelas: perspectivas biopolíticas a partir da pandemia do COVID-19. Revista Augustus, 25(51), 113-129. Recuperado de https://doi.org/10.15202/1981896.2020v25n51p113
Beltran, C. (2010). The trouble with unity: Latino politics and the creation of identity. Oxford, UK: Oxford University Press.
Bento, E. (2019, janeiro 10). Entenda o passinho dos Malokas, fenômeno que está renovando o brega-funk. Diário de Pernambuco. Recuperado de https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2019/01/o-fenomeno-do-passinho-dos-malokas-no-grande-recife.html
Bento, E. (2021a, janeiro 16). Brega Inn Funk, produtora que quer iniciar um novo capítulo para o ritmo em PE. Diário de Pernambuco. Recuperado de https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2021/01/bregainnfunk.html
Bento, E. (2021b, janeiro 10). Com 20 anos e 2 milhões de seguidores, Vitória Kelly brilha no brega-funk. Diário de Pernambuco. Recuperado de https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2021/01/com-20-anos-e-2-milhoes-de-seguidores-vitoria-kelly-brilha-no-brega-f.html
Borba, M. (2022, fevereiro 02). Ranking Econômico Das Melhores e Piores Cidades do Brasil. Folha de Pernambuco. Recuperado de https://www.folhape.com.br/colunistas/pernambuco-economico/ranking-economico-das-melhores-e-piores-cidades-do-brasil/29437/
Butler, J. (2018). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. São Paulo, SP: Editora José Olympio.
Camargo, T. I., Souza-Leão, A. L. M., & Moura, B. M. (2021). Resisting to Game of Thrones: a fannish agonism. Revista de Gestão, 29(1), 55-75. Recuperado de https://doi.org/10.1108/REGE-12-2020-0124
Cavalcanti, R. C. T., Souza-Leão, A. L. M., & Moura, B. M. (2021a). Fan affirmation: alethurgy on an indie music fandom. Revista de Administração Contemporânea, 25(5), e190395. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2021190395.en
Cavalcanti, R. C. T, Souza-Leão, A. L. M., & Moura, B. M. (2021b). Hipsters versus posers: ruptura fânica no mundo da música indie. Revista de Administração Mackenzie, 22(3), eRAMG210202. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1678-6971/eRAMG210202
Carvalho, C., & Cabral, D. C. (2021). Beyond the Favelas: An Analysis of Intraurban Poverty Patterns in Brazil. The Professional Geographer, 73(2), 269-281. Recuperado de https://doi.org/10.1080/00330124.2020.1844571
Chen, H., Wang, Y., & Qiao, F. (2021). Informing, reinforcing, and referencing: Chinese male consumers’ interpretation of luxury advertising and luxury brands’ presence on Chinese social media. Journal of Global Marketing, 34(1), 38-55. Recuperado de https://doi.org/10.1080/08911762.2020.1777611
Cherrier, H. (2009). Anti-consumption discourses and consumer-resistant identities. Journal of Business Research, 62(2), 181-190. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2008.01.025Get
Costa, F. Z. D. N., & Souza-Leão, A. L. M. (2017). Dispositivo de Potterheads: organização pautada na ordem do cânone. Revista de Administração Contemporânea, 21(4), 500-523. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2017160187
Crockett, D. (2017). Paths to respectability: Consumption and stigma management in the contemporary black middle class. Journal of Consumer Research, 44(3), 554-581. Recuperado de https://doi.org/10.1093/jcr/ucx049
Demangeot, C., Kipnis, E., Pullig, C., Cross, S. N. N., Emontspool, J., Galalae, C., ... Best, S. F. (2019, julho). Constructing a bridge to multicultural marketplace well-being: A consumer-centered framework for marketer action. Journal of Business Research, 100, 339-353. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2018.12.026
Denegri-Knott, J., & Tadajewski, M. (2017). Sanctioning value: the legal system, hyper-power and the legitimation of MP3. Marketing Theory, 17(2), 219-240. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1470593116677766
Dinardi, C. (2019). Creativity, informality and cultural work in Rio de Janeiro’s favelas. International Journal of Cultural Studies, 22(2), 248-263. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1367877918821232
Doré, P., & Pugsley, P. C. (2019). Genre conventions in K-pop: BTS’s ‘Dope’music video. Continuum, 33(5), 580-589. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10304312.2019.1644293
Dreyfus, H., & Rabinow, P. (1995). Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Duda, P. (2019). Transgressing boundaries between film and music videos: Smarzowski, Kolski, and music videos in Poland. Studies in Eastern European Cinema, 10(2), 146-160. Recuperado de https://doi.org/10.1080/2040350X.2018.1516087
Flick, U. (2008). Introdução à pesquisa qualitativa (3a ed.). Porto Alegre, RS: Artmed editora.
Folha de Pernambuco. (2021, fevereiro 21). Vytinho NG e o mineiro MC Zaquin gravam videoclipe no Recife. Recuperado de https://www.folhape.com.br/cultura/vytinho-ng-e-o-mineiro-mc-zaquin-gravam-videoclipe-no-recife/172606/
Foucault, M. (1988). História da sexualidade (Vol. 1: a vontade de saber). Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Foucault, M. (1999). La ética del cuidado de sí como práctica de la libertad. Barcelona, España: Paidós.
Foucault, M. (2005). The hermeneutics of the subject: lectures at the Collège de France 1981-1982 (Vol. 9). New York, NY: Palgrave Macmillan
Foucault, M. (2008). Nascimento da biopolítica: curso dado no Collège de France (1978-1979). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Foucault, M. (2010). Os anormais: curso no Collège de France, 1974-75 (2a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Foucault, M. (2013). O corpo utópico. As heterotopias. São Paulo, SP: n-1 Edições.
Foucault, M. (2014a). A arqueologia do saber (8a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Foucault, M. (2014b). Do governo dos vivos. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Foucault, M. (2019). O enigma da revolta: entrevistas inéditas sobre a revolução iraniana. São Paulo, SP: N-1 Edições.
Freitas, A. S. (2013). A parresía pedagógica de Foucault e o êthos da educação como psicagogia. Revista Brasileira de Educação, 18(3), 325-338. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1413-24782013000200005
Gaião, B. F. S., Souza, I. L., & Souza-Leão, A. L. M. (2012). Consumer Culture Theory (CCT) já é uma escola de pensamento em marketing? Revista de Administração de Empresas, 52(3), 330-344. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-75902012000300005
Gericó, J. A., Souza, J. E. P., & Pereira, T. S. D. (2020). ''Escama é só de peixe": o brega funk e o pensamento de fronteira. Fórum Regional de Pesquisa e Intervenção (FOR-PEI), 2, 21. Recuperado de https://periodicosfacesf.com.br/index.php/FOR-PEI/article/view/101
Gicquel, Y. (2017). Government of practices and market topographies: consumption and the challenge of (ab)normality. Recherche et Applications en Marketing, 32(1), 61-82. Recuperado de https://doi.org/10.1177/2051570717691960V
Giles, D. C. (2017). How do fan and celebrity identities become established on Twitter? A study of ‘social media natives’ and their followers. Celebrity Studies, 8(3), 445-460. Recuperado de https://doi.org/10.1080/19392397.2017.1305911
Godefroit-Winkel, D., & Peñaloza, L. (2020). Women’s empowerment at the Moroccan supermarket: an ethnographic account of achieved capabilities and altered social relations in an emerging retail servicescape. Journal of Macromarketing, 40(4), 492-509. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0276146720939170
Gomes, M. (2021, novembro 04). Dando voz à periferia para promover a igualdade racial. Agência Brasília. Recuperado de https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/11/04/rdando-voz-a-periferia-para-promover-a-igualdade-racial/
Gonçalves, M. V., & Malfitano, A. P. S. (2021). Jovens brasileiros em situação de pobreza: o cotidiano na favela. Journal of Occupational Science, 29(2), 263-278. Recuperado de https://doi.org/10.1080/14427591.2020.1854040
Gow, J. (1994). Mood and meaning in music video: the dynamics of audiovisual synergy. Southern Journal of Communication, 59(3), 255-261. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10417949409372943
Grabois, P. F. (2011). Resistência e revolução no pensamento de Michel Foucault: contracondutas, sublevações e lutas. Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2(19), 7-27. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/cefp/article/view/55736
Gürhan-Canli, Z., Sarial-Abi, G., & Hayran, C. (2018). Consumers and brands across the globe: research synthesis and new directions. Journal of International Marketing, 26(1), 96-117. Recuperado de https://doi.org/10.1509/jim.17.0063
Hansen, K. A. (2017). Empowered or objectified? Personal narrative and audiovisual aesthetics in Beyoncé’s partition. Popular Music and Society, 40(2), 164-180. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03007766.2015.1104906
Harlow, S., & Benbrook, A. (2019). How #Blacklivesmatter: exploring the role of hip-hop celebrities in constructing racial identity on black Twitter. Information, communication & society, 22(3), 352-368. Recuperado de https://doi.org/10.1080/1369118X.2017.1386705
Holt, F. (2011). Is music becoming more visual? Online video content in the music industry. Visual Studies, 26(1), 50-61. Recuperado de https://doi.org/10.1080/1472586X.2011.548489
Johansson, T. (1992). Music video, youth culture and postmodernism. Popular Music & Society, 16(3), 9-22. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03007769208591483
Johnsen, R. E., Lacoste, S., & Meehan, J. (2020, maio). Hegemony in asymmetric customer-supplier relationships. Industrial Marketing Management, 87, 63-75. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2020.01.013
Jones, S. (1988). Cohesive but not coherent: music videos, narrative and culture. Popular Music & Society, 12(4), 15-29. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03007768808591331
Jung, J. H. (2018). Seductive alienation: the American way of life rearticulated in occupied Japan. Asian Studies Review, 42(3), 498-516. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10357823.2018.1474171
Kanozia, R., & Ganghariya, G. (2021). More than K-pop fans: BTS fandom and activism amid COVID-19 outbreak. Media Asia, 48(4), 338-345. Recuperado de https://doi.org/10.1080/01296612.2021.1944542
Kelly, D. M., & Currie, D. H. (2021). Beyond stereotype analysis in critical media literacy: case study of reading and writing gender in pop music videos. Gender and Education, 33(6), 676-691. Recuperado de https://doi.org/10.1080/09540253.2020.1831443
Klôh, V. P., Silva, G. D., Ferro, M., Araújo, E., Melo, C. B., Lima, J. R. P., A. ... Martins, E. R. (2020). The virus and socioeconomic inequality: an agent-based model to simulate and assess the impact of interventions to reduce the spread of COVID-19 in Rio de Janeiro, Brazil. Brazilian Journal of Health Review, 3(2), 3647-3673. Recuperado de https://doi.org/10.34119/bjhrv3n2-192
Kolyperas, D., Maglaras, G., & Sparks, L. (2019). Sport fans’ roles in value co-creation. European Sport Management Quarterly, 19(2), 201-220. Recuperado de https://doi.org/10.1080/16184742.2018.1505925
Lauger, T. R., & Densley, J. A. (2018). Broadcasting badness: violence, identity, and performance in the online gang rap scene. Justice Quarterly, 35(5), 816-841. Recuperado de https://doi.org/10.1080/07418825.2017.1341542
Lee, M. S., Motion, J., & Conroy, D. (2009). Anti-consumption and brand avoidance. Journal of Business Research, 62(2), 169-180. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2008.01.024
Macambira, G. (2022, agosto 27). Gêneros como brega-funk e pisadinha garantem entretenimento a multidões. Folha de Pernambuco. Recuperado de https://www.folhape.com.br/cultura/generos-como-brega-funk-e-pisadinha-garantem-entretenimento-a/238296/
Maciel, A., Jr. (2014). Resistência e prática de si em Foucault. Trivium-Estudos Interdisciplinares, 6(1), 1-8.
Maia, L., Teixeira, C. M., & Kalaoum, F. (2020). Do surgimento das favelas cariocas a UPP: políticas públicas de segurança, segregação, controle e a formação de contra movimentos locais. Revista Mosaico, 11(2), 11-18. Recuperado de https://doi.org/10.21727/rm.v11i2.2101
Meer, N. (2010). Citizenship, identity, and the politics of multiculturalism: the rise of Muslim consciousness. London, UK: Palgrave Macmillan.
Mendonça, L. F. M. (2019). Legados do mangue: o manguebeat e as transformações nas hierarquias simbólicas. Música Popular em Revista, 6(2) 72-94. Recuperado de https://doi.org/10.20396/muspop.v6i2.13162
Menezes, P. V., & Mano, A. D. (2020). Sanitização comunitária, articulações e trocas de conhecimentos para ‘cuidar dos nossos’: entrevista com Thiago Firmino, liderança da favela Santa Marta, Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Reflexões na Pandemia, 1-17. Recuperado de https://www.reflexpandemia.org/texto-85
Milkidis, S. (2018). Foucault: on the monstrosity of the hermaphroditic body. Queer Cats Journal of LGBTQ Studies, 2(1), 1-12. Recuperado de https://doi.org/10.5070/Q521038306
Miranda, G. K. S., Lima, A. E. I., Souza, R. P., & Santos, V. M. (2015). Violência sexual simbólica e o processo de pedofilização: o “brega funk” na cena pernambucana. In Anais do 18º REDOR, Recife, PE. Recuperado de http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/view/629
Moraes, C., Shaw, D., & Carrigan, M. (2011). Purchase power: an examination of consumption as voting. Journal of Marketing Management, 27(9-10), 1059-1079. Recuperado de https://doi.org/10.1080/0267257X.2011.565726
Moreira, R. (2017). “Now That I’ma Whore, Nobody Is Holding Me Back!”: women in favela funk and embodied politics. Women's Studies in Communication, 40(2), 172-189. Recuperado de https://doi.org/10.1080/07491409.2017.1295121
Morrison, M. D. (2017). The sound(s) of subjection: constructing American popular music and racial identity through blacksound. Women & Performance: a Journal of Feminist Theory, 27(1), 13-24. Recuperado de https://doi.org/10.1080/0740770X.2017.1282120
Motta, E. (2019). Resistência aos números: a favela como realidade (in)quantificável. Mana, 25(1), 72-94. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1678-49442019v25n1p072
Muniz, A., & Oliveira, L. B. (2014). Primeiros impactos da pacificação no consumo de moradores de favelas cariocas. Revista ADM. MADE, 17(3), 47-69. Recuperado de http://periodicos.estacio.br/index.php/admmade/article/view/794
Ng, T. M., & Chan, C. S. (2020). Investigating film-induced tourism potential: the influence of Korean TV dramas on Hong Kong young adults. Asian Geographer, 37(1), 53-73. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10225706.2019.1701506
Ortega, R. (2018, abril 12). Arrocha, brega e funk: como os MCs e o batidão do Nordeste estão se espalhando pelo Brasil. G1. Recuperado de https://g1.globo.com/musica/noticia/arrocha-brega-e-funk-como-os-mcs-e-o-batidao-do-nordeste-estao-se-espalhando-pelo-brasil.ghtml
Paiva, A. L. (2017). Estética da existência em Michel Foucault, resistências ao poder e a abjeção queer. Revista Periódicus, 1(8), 341-356. Recuperado de https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.21405
Paiva, F. G., Jr., Souza-Leão, A. L. M., & Mello, S. C. B. (2011). Validade e confiabilidade na pesquisa qualitativa. Revista de Ciências da Administração, 13(31), 190-209. Recuperado de https://doi.org/10.5007/2175-8077.2011v13n31p190
Palomares, D. (2021, julho 06). MC Loma popularizou brega funk e quase desistiu da carreira. UOL. Recuperado de https://www.uol.com.br/splash/noticias/2021/07/06/mc-loma-popularizou-brega-funk-e-quase-desistiu-da-carreira.htm
Prado, C. (2019, novembro 21). Como cultura do remix no brega-funk estica sucesso de hits e faz gênero crescer além de Recife. G1. Recuperado de https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2019/11/21/como-cultura-do-remix-no-brega-funk-estica-sucesso-de-hits-e-faz-genero-crescer-alem-de-recife.ghtml
Prisco, L. (2019, novembro 17). Brega-funk cresce no Brasil e vira tema de documentário. Metrópole. Recuperado de https://www.metropoles.com/entretenimento/musica/brega-funk-cresce-no-brasil-e-vira-tema-de-documentario
Rademacher, M. A., & Kelly, C. R. (2019). Constructing lumbersexuality: marketing an emergent masculine taste regime. Journal of Communication Inquiry, 43(1), 25-46. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0196859918796169
Rocha, G. L. (2020, outubro 29). MC Loma cresceu, fez 18 anos e comemora com clipe ‘sexy e ousado’. UOL. Recuperado de https://www.uol.com.br/splash/noticias/2020/10/29/mc-loma-completa-18-anos-e-comemora-com-videoclipe-sexy-e-ousado.htm
Romero, N. (2022). Punk rock’s messages for the neoliberal university. Journal of Educational Administration and History, 54(3), 263-276. Recuperado de https://doi.org/10.1080/00220620.2021.1925229
Rokka, J. (2021). Consumer culture theory’s future in marketing. Journal of Marketing Theory and Practice, 29(1), 114-124. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10696679.2020.1860685
Santana, M. M., Medeiros, K. R., & Monken, M. (2022). Processo de trabalho da estratégia Saúde da Família na pandemia no Recife-PE: singularidades socioespaciais. Trabalho, Educação e Saúde, 20, e00154167. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1981-7746-ojs00154
Santos, E. H., Lopes, R. P. R., & Soares, T. (2018). Esse seu “cebruthius” é o mesmo de sempre? Performance pop e tecnologia em dois hits do brega pernambucano. In Anais do 20º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, Juazeiro, BA.
Santos, J., & Ramires, V. (2017). Música, ideologia e relações de poder: a imagem da mulher nas letras de funk. Revista Ártemis-Estudos de Gênero, Feminismos e Sexualidades, 23(1), 156-167. Recuperado de https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35796
Schmitt, B., Brakus, J. J., & Biraglia, A. (2022). Consumption Ideology. Journal of Consumer Research, 49(1), 74-95. Recuperado de https://doi.org/10.1093/jcr/ucab044
Silva, A. O., Jr., Félix, J., & Araújo, A. C. (2021). "O bagulho ficou sério!": representações de gênero no brega recifense. Revista Teias, 22(65), 447-460. Recuperado de https://doi.org/10.12957/teias.2021.50859
Souza-Leão, A. L. M., & Costa, F. Z. D. N. (2018). Agenciados pelo desejo: O consumo produtivo dos potterheads. Revista de Administração de Empresas, 58(1), 74-86. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-759020180107
Souza-Leão, A. L. M., Ferreira, B. R. T., Camargo, T. I., & Moura, B. M. (2019). Copa do Mundo 2014: um Brasil carioca para gringo ver. Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo, 13(2), 21-37. Recuperado de https://doi.org/10.17648/raoit.v13n2.5259
Souza-Leão, A. L. M., Mello, S. C. B., & Vieira, R. S. G. (2009). O papel da teoria no método de pesquisa em Administração. Revista Organizações em Contexto, 5(10), 1-16. Recuperado de https://doi.org/10.15603/1982-8756/roc.v5n10p1-16
Souza-Leão, A. L. M., & Moura, B. M. (2018). Temos que pegar todos! - Discursos identitários sobre o consumo de Pokemon GO no Brasil. Revista Brasileira de Marketing, 17(6), 895-913. Recuperado de https://doi.org/10.5585/bmj.v17i6.3830
Spanos, K. A. (2019). A dance of resistance from Recife, Brazil: carnivalesque improvisation in frevo. Dance Research Journal, 51(3), 28-46. Recuperado de https://doi.org/10.1017/S0149767719000305
Steenkamp, J. B. E. M. (2019). Global versus local consumer culture: theory, measurement, and future. Journal of International Marketing, 27(1), 1-19. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1069031X18811289
Straubhaar, J., & Davis, S. (2018). Drumming and digital inclusion: music, identity formation, and transformative empowerment in Afro-Brazilian community development NGOs. Development in Practice, 28(3), 374-387. Recuperado de https://doi.org/10.1080/09614524.2018.1435628
Suh, Y. G., Davies, G., & Burnasheva, R. (2021). Beatles vs. BTS: brand marketing of the pop groups. Journal of Culture Industry, 21(2), 29-39. Recuperado de https://doi.org/10.35174/JKCI.2021.06.21.2.29
Tavares, V. (2020, fevereiro). Brega funk: a ascensão de um ídolo do ritmo que é a 'aposta' de 2020 no Brasil. BBC News Brasil. Recuperado de https://www.bbc.com/portuguese/salasocial-51241702
Thompson, C. J. (2017). Producing Foucauldians: consumer culture theory and the analytics of power. In S. Askegaard, & B. Heilbrunn (Eds.), Canonical authors in consumption theory (pp. 212-220). London, UK: Routledge.
Thompson, C. J., & Üstüner, T. (2015). Women skating on the edge: marketplace performances as ideological edgework. Journal of Consumer research, 42(2), 235-265. Recuperado de https://doi.org/10.1093/jcr/ucv013
Ulver, S. (2019). From mundane to socially significant consumption: An analysis of how foodie identity work spurs market formation. Journal of Macromarketing, 39(1), 53-70. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0276146718817354
Van Klinken, A. (2018). Citizenship of love: The politics, ethics and aesthetics of sexual citizenship in a Kenyan gay music video. Citizenship Studies, 22(6), 650-665. Recuperado de https://doi.org/10.1080/13621025.2018.1494901
Vernallis, C., Cramer, L. M., Leal, J., Liljedahl, A., Oore, D., Shaviro, S., … Viñuela, E. (2021). Anderson. Paak, Kendrick Lamar, and Colin Tilley “Get up in our rearview mirror”: Collectively analyzing the “Tints” music video. Quarterly Review of Film and Video, 39(3), 575-614. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10509208.2020.1865759
Whisman, V. (2012). Queer by choice: lesbians, gay men, and the politics of identity. London, UK: Routledge.
Zanette, M. C., Lourenço, C. E., & Brito, E. P. Z. (2013). O peso do varejo, o peso no varejo e a identidade: uma análise de consumidoras plus size. Revista de Administração de Empresas, 53(6), 539-550. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902013005000001
Zanette, M. C., & Brito, E. P. Z. (2019). Fashionable subjects and complicity resistance: power, subjectification, and bounded resistance in the context of plus-size consumers. Consumption Markets & Culture, 22(4), 363-382. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10253866.2018.1512241
Zhao, X., & Belk, R. W. (2008). Politicizing consumer culture: Advertising's appropriation of political ideology in China's social transition. Journal of Consumer Research, 35(2), 231-244. Recuperado de https://doi.org/10.1086/588747