Relaciones de género en el contexto socioeconómico y cultural brasileño: un estudio con mujeres conductoras de aplicaciones de movilidad urbana

Contenido principal del artículo

Ana Paula de Oliveira Amaral Colodetti
https://orcid.org/0000-0001-7344-4006
Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo
https://orcid.org/0000-0002-9194-698X

Resumen

Este estudio tuvo por objeto analizar cómo las mujeres conductoras de aplicaciones de movilidad urbana perciben las relaciones de género y el contexto socioeconómico y cultural brasileño en su actuación profesional y ambiente laboral. La metodología que se adoptó para el desarrollo de esta investigación fue un enfoque cualitativo, descriptivo e interpretativo. Se entrevistó a 11 mujeres que actúan como conductoras de aplicaciones de transporte en la zona metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Los datos obtenidos en las entrevistas con guion semiestructurado se analizaron bajo la concepción de género de Scott (1995), de las premisas teóricas de dominación masculina y de violencia simbólica de Bourdieu (2002) y de la percepción de la mujer como sujeto de transformación del campo social y cultural de Touraine (2007). Al término del estudio, se pudo constatar un incipiente movimiento de aceptación social y cultural percibido por las entrevistadas en su actuación como conductoras, potenciado principalmente por un escenario de crisis económica y de desempleo, y también como consecuencia del empoderamiento de la mujer que, al no reconocerse como víctima de una estructura patriarcal opresora, persistente y dominante, se percibe como sujeto transformador de su propia realidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Colodetti, A. P. de O. A., & Melo, M. C. de O. L. (2021). Relaciones de género en el contexto socioeconómico y cultural brasileño: un estudio con mujeres conductoras de aplicaciones de movilidad urbana. Cadernos EBAPE.BR, 19(4), 872–886. https://doi.org/10.1590/1679-39512020141
Sección
Artículos

Citas

Abramo, L., & Valenzuela, M. E. (2016). Tempo de trabalho remunerado e não remunerado na América Latina: uma repartição desigual. In A. R. P. Abreu, H. Hirata, & M. R. Lombardi (Org.), Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (Cap. 9, pp. 113-123). São Paulo, SP: Boitempo.

Alves, C. M., & Castro, J. G. O. (2018). De Domingas à Dinaura: silenciamentos e resistências nos discursos feministas em Hatoum. Revista interdisciplinar em cultura e sociedade, 4(especial), 371-382.

Amorim, J. M. M. (2015). Mulher e o mundo do trabalho: histórias de vida de estudantes no programa nacional mulheres mil - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins – IFTO (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.

Antunes, P. P. S. (2010). Travestis envelhecem? (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.

Atran, S., Medin, D. L., & Ross, N. O. (2005). The cultural mind: Environmental decision makingand cultural modeling within and across populations. Psychological Review, 112(4), 744-776.

Ávila, M. B. M., & Ferreira, V. M. (2014). Trabalho produtivo e reprodutivo no cotidiano das mulheres brasileiras. In M. B. M. Avila, & V. M. Ferreira (Orgs.), Trabalho remunerado e trabalho doméstico no cotidiano das mulheres (Art. 2, pp. 13-49). Recife, PE: SOS CORPO Instituto Feminista para a democracia.

Beigi, M., Nayyeri, S., & Shirmohammadi, M. (2020). Driving a career in Tehran: Experiences of female internet taxi drivers. Journal of Vocational Behavior, 116(Part A), 103347.

Biroli, F., & Miguel, L. F. (2012). Teoria política e feminismo: abordagens brasileiras. Vinhedos, RS: Horizonte.

Bogéa, A. F. (2017). Um olhar sobre o gênero: categoria analítica e questões sócio-políticas. In Anais do VIII Jornada Internacional Políticas Públicas, São Luís, MA.

Botsman, R. (2013, novembro 21). The Sharing Economy Lacks a Shared Definition. Recuperado de https://www.fastcompany.com/3022028/the-sharing-economy-lacks-a-shared-definition

Bourdieu, P. (2002). A Dominação Masculina. Rio de Janeiro, RJ: Betrand Brasil.

Codagnone, C. Abadie, F., & Biagi, F. (2016). The Future of Work in the “Sharing Economy”: market efficiency and equitable opportunities or unfair precarisation? (JRC Science for Policy Report). Sevilha, España: Institute for Prospective Technological Studies.

Crotty, M. (1998). The foundation of social research: meaning and perspective in the research process. London, UK: Sage.

De Stefano, V. (2016). The rise of the “just-in-time workforce”: On-demand work, crowdwork and labour protection in the “gig-economy”. Conditions of work and employment series, 71, 485-489.

De Souza, E., Baldwin, J. R., & Rosa, F. H. (2000). A construção social dos papéis sexuais femininos. Psicol. Reflex. Crit., 13(3), 485-496.

Fallavena, L. H. A. (2017). Agora é que são elas: trajetória de carreiras de mulheres motoristas de aplicativos de transportes (Trabalho de conclusão de curso). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Fenili, R. R. (2016). Desempenho em processos de compras e contratações públicas: um estudo a partir da inovação e das práticas organizacionais (Tese de Doutorado). Universidade de Brasília, Brasília, DF.

Fontana, E., & Costa, M. M. A. (2016). A nova mulher em uma nova comunidade: um recorte entre as comunidades tradicionais e as sociedades atuais em matéria de gênero. Revista Novos Estudos Jurídicos, 21(1), 182-214.

Fontanella, B. J. B., Luchesi, B. M., Saidel, M. G. B., Ricas, J., Turato, E. R., & Melo, D. G. (2011). Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturação teórica. Cad. Saúde Pública, 27(2), 388-394.

Franco, D. S., & Ferraz, D. L. S. (2019). Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cad. EBAPE.BR, 17(spe), 844-856.

Franco, M. L. P. B. (2008). Análise de conteúdo. Brasília, DF: Líber Livro.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo, SP: Atlas.

Glaser, B., & Strauss, A. (1967). The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. New York, NY: Aldine Publishing Company.

Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, 35(3), 20-29.

Gomes, C. T. M. (2019). Análise de políticas para a efetivação do princípio da igualdade de remuneração em razão do gênero no Brasil (Dissertação de Mestrado). Universidade de Fortaleza, Fortaleza, CE.

Kabeer, N. (2013). Contextualizando as trilhas econômicas do empoderamento de mulheres: resultados de um programa de pesquisa em diferentes países. Revista feminismos, 1(2), 1-28.

Louro, G. L. (2004). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes.

Louro, G. L. (2008). Gênero e sexualidades: pedagogias contemporâneas. ProPosições, 19(2), 17-23.

Melo, M. C. O. L. (2012). Mulheres gerentes entre o empoderamento e o teto de vidro. In M. E. Freitas, & M. Dantas (Org.), Diversidade sexual e trabalho. São Paulo, SP: Cengage Learning.

Melo, M. C. O. L. (2018) Mulheres gerentes entre o empoderamento e o teto de vidro. In A. Carvalho, Neto, & F. Versiani (Org.), Mulheres profissionais - Quem é o sexo frágil?. Belo Horizonte, MG: PUCMINAS.

Mendes, M. A. (2005). Mulheres chefes de família em áreas Zeis: gênero, poder e trabalho (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE.

Mészáros, I. (2008). A educação para além do capital. São Paulo, SP: Boitempo.

Minayo, M. C. S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 1-12.886-886

Nogueira, S., & Castelhano, J. (2012). Gestão dos tempos e do percurso profissional: estratégias das mulheres em profissões definidas no masculino. Laboreal, 8(1), 42-55.

Peticca-Harris, A., Degama, N., & Ravishankar, M. N. (2018). Postcapitalist precarious work and those in the ‘drivers’ seat: exploring the motivations and lived experiences of Uber drivers in Canada. Organization, 27(1), 36-59.

Pinto, A., Nunes, S. M., & Fazenda, R. (2014). Um estudo sobre a influência do gênero em funções tradicionalmente masculinas e femininas. International Journal on Working Conditions, 7, 17-33.

Prado, V.M., Di Giorgi, C.A.G., & Ribeiro, A. I. M. (2015). Identidade e gênero: reflexões sobre feminismos e pensamento da Alain Touraine. In Brabo, T. S. A. M. (Org.), Mulheres, gênero e violência (Cap. 4, pp. 73-96) São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.

Scheller, L. (2009). Le temps des conductrices de bus. Pour un espace de pensée entre activité professionnelle et personnelle. Temporalités, 9, 1-15.

Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, 20(2), 71-99.

Silva, E. R. (2011). As mulheres no trabalho e o trabalho das mulheres: um estudo sobre as mulheres fumageiras do Recôncavo Baiano (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, BH.

Silva, S. M. C. (2016). Tetos de vitrais: gênero e raça na contabilidade no Brasil (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Siqueira, O. M. (2016). A dupla jornada de trabalho feminino: realidade, implicações e perspectivas (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, GO.

Telles, N. (2013). Escritoras, escritas, escrituras. In Priore, M. D. (Org.), História das mulheres no Brasil. (10. ed., pp. 669-672). São Paulo, SP: Contexto.

Touraine, A. (2007). O mundo das mulheres. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tozetti, R., Cleto, M. C., Covolan, N. T., & Signorelli, M. C. (2016). Gênero e Desenvolvimento Humano: a participação feminina na ciência. Revista Eletrônica Interdisciplinar, 9(1-2), 20-29.

UBER. (2020). Contribua para a segurança de todos. Recuperado de https://www.uber.com/pt-BR/

Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Revista Temáticas, 22(44), 203-220.

Valente, E., Patrus, R., & Guimarães, R. C. (2019). Sharing economy: becoming na Uber driver in a developing country. Revista de Gestão, 26(2), 143-160.

Wright, T. (2014). Gender, sexuality and male-dominated work: the intersection of long-hours working and domestic life. Work, Employment and Society, 28(6), 985-1002.

Yeung, N., & Von Hippel, C. (2018). Stereotype threat increases the likelihood that female drivers in a simulator run over jaywalkers. Accident; analysis and prevention, 40(2), 667-674.

Zanatta, R. A. F. (2017). Economias do compartilhamento: superando um problema conceitual. In R. Zanatta, P. De Paula, & B. Kira (Orgs.), Economias do Compartilhamento e o Direito (22a. ed., pp. 79-106). Curitiba, PR: Juruá.