La economía solidaria y su fase de institucionalización: la contribución de las políticas públicas
Contenido principal del artículo
Resumen
El objetivo de este trabajo es describir la contribución de las políticas públicas al proceso de institucionalización del campo de la economía solidaria. El objeto de análisis fueron cuatro políticas públicas de economía solidaria. Para la recolección de datos, se utilizaron investigaciones documentales y entrevistas. Para el tratamiento de esas informaciones, el método elegido fue el análisis de contenido. La investigación examinó la implementación de los instrumentos instituidos por las políticas públicas seleccionadas y cómo contribuyen a fomentar y apoyar emprendimientos económicos solidarios. Para ello, se identificaron y analizaron acciones desarrolladas en las áreas comerciales, de apoyo técnico, formalización de los emprendimientos, acceso al crédito y acciones intergubernamentales, con la sociedad civil organizada y universidades. Se analizó el proceso de institucionalización con base en el modelo de Tolbert y Zucker y se verificó que las políticas públicas de dos unidades federativas están en fase de total institucionalización por proporcionar, por medio de sus acciones, reconocimiento social y legitimidad a la economía solidaria.
Descargas
Métricas
Detalles del artículo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cadernos EBAPE.BR se compromete a contribuir con la protección de los derechos intelectuales del autor. En ese sentido:
- Adopta la licencia Creative Commoms BY (CC-BY) en todos los textos que publica, excepto cuando hay una indicación de titulares específicos de derechos de autor y derechos de propiedad;
- Adopta software de verificación de similitud de contenido - Plagio (Crossref Similarity Check);
- Adopta acciones para combatir el plagio y la mala conducta ética, alineado con las directrices del Committee on Publication Ethics (COPE).
Más detalles del Código de Ética adoptado por Cadernos EBAPE.BR pueden ser vistos en Normas éticas y Código de conducta.
Citas
Alcântara, F. H. C. (2005). Economia solidária: o dilema da institucionalização. Livraria Arte & Ciência.
Andion, C. (1998). Gestão em organizações da economia solidária: contornos de uma problemática. Revista de Administração Pública, 32(1), 7-25. https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7680
Berger, P., & Luchmann, T. (1967). Social construction of reality. Anchor Books.
Carvalho, C. A., Vieira, M. M. F., & Lopes, F. D. (2001). The structuring of the organizational field of theaters and museums in the South of Brazil. In Proceedings of the 17º EGOS Colloquium, Lyon, France.
Chiariello, C. L. (2020). A trajetória da Senaes em prosa e números: consolidação e réquiem de uma agenda pública para a economia solidária. Organizações e Democracia, 21(2), 97-116. https://doi.org/10.36311/1519-0110.2020.v21n2.p97-116
Decreto nº 15.661, de 18 de novembro de 2014. (2014). Altera o Decreto nº 13.780, de 16 de março de 2012, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações - ICMS, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado da Bahia.
Eisenhardt, M. K. (1989). Building theories from case study research. Academy of Management Review, 14(4), 532-550. https://doi.org/10.5465/AMR.1989.4308385
Flick, U. (2009). Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.
França, G. C. de, Filho. (2007). Teoria e prática em economia solidária: problemática, desafios e vocação. Civitas. Revista de Ciências Sociais, 7(1), 155-174. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2007.1.2041
França, G. C. de, Filho. (2008). A via sustentavel solidária no desenvolvimento local. Organizações & Sociedade, 15(45), 219-232. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10961
Gaiger, L. I. (2013). A economia solidária e a revitalização do paradigma cooperativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(82), 211-228. https://doi.org/10.1590/S0102-69092013000200013
Lechat, N. M. P. (2002). Economia social, economia solidária, terceiro setor: do que se trata ? Civitas. Revista de Ciências Sociais, 2(1), 123-140. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2002.1.91
Leite, M. de P. (2009). A economia solidária e o trabalho associativo: teorias e realidades. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24(69), 31-51. https://doi.org/10.1590/S0102-69092009000100003
Machado-da-Silva, C. L., & Gonçalves, S. A. (1997). Nota técnica: a teoria institucional. In C. L. Machado-da-Silva, & S. A. Gonçalves (Eds.), Handbook of organization studies (pp. 218-225). Sage Publications.
Nagem, F. A., & Silva, S. P. (2013). Institucionalização e execução das políticas públicas de economia solidária no Brasil. Revista de Sociologia e Política, 21(46), 159-175. https://doi.org/10.1590/S0104-44782013000200010
Natividade, E. A., Pereira, J. R., & Oliveira, V. A. R. de. (2011). Gestão social de políticas públicas de geração de trabalho e renda: uma reflexão por meio das ações da Secretaria Nacional de Economia Solidária. Administração Pública e Gestão Social, 3(1), 1-22. https://doi.org/10.21118/apgs.v3i1.4036
Pochmann, M. (2004). Economia solidária no brasil: possibilidades e limites. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, 24, 23-34. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4895
Portaria nº 1.780, de 19 de novembro de 2014. (2014). Diário Oficial da União. https://www.fiepr.org.br/para-sindicatos/assistencia-sindical/uploadAddress/IN_01_-_2014[59116].pdf
Praxedes, S. F. (2009). Políticas públicas de economia solidária: novas práticas, novas metodologias. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, 39, 57-62. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4069
Saunders, M., Lewis, P., & Thornhill, A. (2009). Research methods for business students. (5a ed.). Pearson Education.
Schiochet, V. (2009). Institucionalização das políticas públicas de economia solidária: breve trajetória e desafios. In V. Schiochet (Ed.), Mercado de Trabalho. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Sistema de Insumos Estratégicos. (2013). Boletim informativo, nº 6. http://sies.saude.gov.br
Silva, R. F. da, & Silva, S. P. (2015). Em busca de um marco legal para a economia solidária no Brasil: análise da trajetória do PL no 4.685/2012. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, 58, 91-100. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10745
Silva, S. P. (2017). Análise das dimensões socioestruturais dos empreendimentos de economia solidária no Brasil (Texto para discussão, nº 2271). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7424
Silva, S. P. (2018). Crise de paradigma? A Política Nacional de Economia Solidária no PPPA 2016-2019. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, 64, 163-172. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8393
Singer, P. (2008). Economia solidária. Entrevista com Paul Singer. Estudos Avançados, 22(62), 289-314. https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000100020
Singer, P. (2009). Políticas públicas da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Mercado de trabalho: conjuntura e análise, 39, 43-48. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4788
Singer, P., Silva, R. M. A. da, & Schiochet, V. (2014). Economia solidária e os desafios da superação da pobreza extrema no Plano Brasil Sem Miséria. In T. Campello, T. Falcão, & P. V. da Costa (Orgs.), O Brasil Sem Miséria (pp. 425-445). Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome.
Tolbert, P. S., & Zucker, L. G. (1999). A institucionalização da teoria institucional. In M. Caldas, R. Fachin, & T. Fischer (Eds.), Handbook de estudos organizacionais (p. 196-219). Atlas.
Utting, P. (2016). Promoting social and solidarity economy through public policy. In United Nations Research Institute for Social Development (Ed.), Policy innovations transformative change. United Nations Publications.
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos (5a ed.). Bookman.