Administrando o imensurável: uma crítica às organizações acadêmicas

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Victor Meyer Júnior
Maria Cecilia Barbosa Lopes

Resumo

Este ensaio teórico focaliza temas concernentes à administração das universidades. Os ensaístas refletem sobre o papel do administrador universitário, oferecendo críticas à utilização de modelos empresariais que não observam as características e complexidade das organizações acadêmicas. De um lado, os autores criticam a utilização de abordagens gerenciais racionais com excessivo foco na eficiência e em elementos mensuráveis, desconsiderando princípios e valores essenciais à natureza das organizações acadêmicas. Por outro lado, destaca-se a inexistência de modelos e teorias administrativas prontas, que atendam às especificidades dessas organizações. Os ensaístas lembram que a teoria da administração universitária ainda está em formação, com base em estudos científicos e na análise de boas práticas observadas em instituições de Ensino Superior. Conclui-se que há necessidade de adoção de uma prática gerencial que privilegie diversas dimensões de caráter objetivo e, principalmente, de caráter subjetivo, notoriamente de difícil mensuração e que integram a essência do trabalho acadêmico. A adoção de tais práticas exige administradores capazes de integrar técnica e arte, racionalidade e intuição.

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Como Citar
Meyer Júnior, V., & Lopes, M. C. B. (2015). Administrando o imensurável: uma crítica às organizações acadêmicas. Cadernos EBAPE.BR, 13(1), 40 a 51. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/17485
Seção
Artigos