Sistema de integridad local en Brasil: Análisis de actores internos en pequeñas ciudades de Santa Catarina
Conteúdo do artigo principal
Resumo
El objetivo de este artículo es analizar y describir el Sistema de Integridad Local (LIS en sus siglas en inglés) existente en una muestra de pequeñas ciudades brasileñas, poniendo énfasis en los actores internos del poder ejecutivo y en el funcionamiento práctico de los mecanismos de frenos y contrapesos por ellos coordinados (actividades y productos), bajo una perspectiva institucional con cinco dimensiones: la existencia y enforcement de las reglas y la existencia, capacidad y autonomía de las instituciones. Tres actores se seleccionaron: el sector de control interno y auditoría, el ombudsman y el sector de asuntos internos y sanción administrativa. Se aplicó análisis estadístico sobre datos de 282 municipios de hasta 100.000 habitantes del Estado de Santa Catarina. Los hallazgos confirman, según estudios recientes, que el LIS en las pequeñas ciudades tiene instituciones internas extremamente frágiles, cuando no inexistentes. Y donde las hay, no hay enforcement, autonomía ni capacidad de implementación de los mecanismos necesarios al ciclo anticorrupción. Los Sistemas de Integridad pueden ser impuestos a los gobiernos locales por el gobierno central o por presión externa, como de la OCDE, en la cual Brasil ha intentado ser aceptado como miembro, lo que puede ser una vía en el caso brasileño.
Downloads
Detalhes do artigo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores são estimulados a distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Cadernos Gestão Pública e Cidadania comprometem-se a contribuir com a proteção dos direitos do autor. Nesse sentido:
- assegura ao autor os direitos morais e de uso de seu artigo;
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades (iThenticate);
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE).
Mais detalhes do Código de Ética adotado por Cadernos Gestão Pública e Cidadania podem ser visualizados em Ética e Conduta.
Referências
Abramo, C. W. (2005). Percepções pantanosas: A dificuldade de medir a corrupção. Novos estudos CEBRAP, 73, 33–37. doi:10.1590/S0101-33002005000300003 DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002005000300003
Angeli, A. E., Silva, J. W. G., & Santos, R. A. (2020). As controladorias municipais em perspectiva analítica: Diagnóstico da atuação das unidades de controle interno dos municípios de Alagoas. Revista da CGU, 12(21), 23–44, https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v12i21 DOI: https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v12i21.171
Araújo, D. J. C., Libonati, J.J., Miranda, L.C., & Ramos, F.S. (2016). Unidades de Controle Interno dos Municípios Brasileiros: Análise sob a Ótica do COSO II. Revista Universo Contábil, 12(2), 39-58. doi: 10.4270/ruc.2016213 DOI: https://doi.org/10.4270/ruc.2016213
Association of Certified Fraud Examiners (ACFE). (2008). Report to the Nation on Occupational Fraud and abuse. Recuperado de https://www.acfe.com/uploadedFiles/ACFE_Website/Content/documents/2008-rttn.pdf
Barreto, R.T.S., & Vieira, J.B. (2020). Os programas de integridade pública no Brasil: Indicadores e desafios. Cadernos EBAPE.BR, 19(3). doi: 10.1590/1679-395120200069 DOI: https://doi.org/10.1590/1679-395120200069
Caldas, O.V., Costa, C.M., & Pagliarussi, M.S. (2016). Corrupção e composição dos gastos governamentais: Evidências a partir do Programa de Fiscalização por Sorteios Públicos da CGU. Revista de Administração Pública, 50(2), 237–264. doi:10.1590/0034-7612140185 DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7612140185
Conselho Nacional de Controle interno (CONACI). (2020). Conaci e Banco Mundial divulgam Diagnóstico Nacional de Controle Interno. Publicado en 21 dec. 2020. Recuperado de http://www.conaci.org.br/noticias/conaci-e-banco-mundial-divulgam-diagnostico-nacional-de-controle-interno
Cruz, M.C.M.T., Spinelli, M.V.C., Silva, T.A.B., & Carvalho, M.A.T. (2014). Controle interno em municípios brasileiros: Uma análise das controladorias-gerais dos municípios diante do modelo da Controladoria Geral da União. Revista de Gestión Pública, 3(2), 297-328. doi: 10.22370/rgp.2014.3.2.2244 DOI: https://doi.org/10.22370/rgp.2014.3.2.2244
De Bona, R., Borba, J.A., & Miranda, R.G. (2020). Barômetro de risco da governança municipal: Aplicação de um modelo de avaliação nas prefeituras catarinenses. Revista da CGU, 12(21), 45-63. doi: 10.36428/revistadacgu.v12i21.170 DOI: https://doi.org/10.36428/revistadacgu.v12i21.170
Ferraz, C., Finan, F., & Moreira, D. (2012). Corrupting learning: Evidence from missing federal education funds in Brazil. Journal of Public Economics, 96(9), 712–726. doi:10.1016/j.jpubeco.2012.05.012 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jpubeco.2012.05.012
Fox, J.A. (2014). Social accountability: What does the evidence really say? GPSA Working Paper, #1. World Bank. Recuperado de https://gsdrc.org/document-library/social-accountability-what-does-the-evidence-really-say DOI: https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2015.03.011
García-Quesada, M., Jiménez, F.,& Villoria, M. (2013). Building local integrity systems in southern Europe: The case of urban local corruption in Spain. International Review of Administrative Sciences, 79(4), 618–637. doi:10.1177/0020852313501125 DOI: https://doi.org/10.1177/0020852313501125
Huberts, L., Anechiarico, F., & Six, F.E. (Eds). (2008). Local integrity systems. The Hague: BJu Legal Publishers.
Institute of Internal Auditors (IIA). (2013). Position paper: The Three Lines of Defense. Recuperado de https://www.theiia.org/3-lines-defense
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2020). Estimativas de população. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=downloads
Jiménez, F., Villoria, M., & Garcia-Quesada, M. (2012). Badly designed institutions, informal rules and perverse incentives: Local government corruption in Spain. Lex Localis - Journal of Local Self-Government, 10(4), 363–381. doi:10.4335/10.4.363-381(2012) DOI: https://doi.org/10.4335/10.4.363-381(2012)
Jiménez, F., García-Quesada, M., & Villoria, M. (2014). Integrity Systems, Values, and Expectations: Explaining Differences in the Extent of Corruption in Three Spanish Local Governments. International Journal of Public Administration, 37(2), 67–82. doi:10.1080/01900692.2013.836666 DOI: https://doi.org/10.1080/01900692.2013.836666
Lawton, A. (2008). Evaluation of the London integrity system. In L. Huberts, F. Anechiarico, & F. Six (Eds.). Local Integrity Systems (pp. 135–149). The Hague: BJu Legal Publishers.
Lino, A.F., Carvalho, L.B., Aquino, A. C. B., & Azevedo, R. R. (2019). A falta de trabalho institucional e mudanças organizacionais incompletas em municípios brasileiros. Revista de Administração Pública, 53(2), 375–391. doi:10.1590/0034-761220170404 DOI: https://doi.org/10.1590/0034-761220170404
Loyens, K., & Maesschalck, J. (2008). Evaluation of the Antwerp integrity system. In L. Huberts, F. Anechiarico,& F. Six (Eds.). Local integrity systems (pp. 249–270). The Hague: BJu Legal Publishers.
Macaulay, M., Newman, C., & Hickey, G. (2014). Towards a Model of Local Integrity Systems: The Experiences of Local Government in Great Britain. International Journal of Public Administration, 37(2), 83–92. doi:10.1080/01900692.2013.830623 DOI: https://doi.org/10.1080/01900692.2013.830623
Machado, M. R., & Paschoal, B. (2016). Monitorar, investigar, responsabilizar e sancionar: A multiplicidade institucional em casos de corrupção. Novos estudos CEBRAP, 35(1), 11–36. doi:10.25091/s0101-3300201600010001
Maeda, B.C. (2013). Programas de Compliance e Anticorrupção: Importância e elementos essenciais. In A., Del Debbio, B., Maeda, A., Carneiro, & C. H., Silva (Coords.). Temas de Anticorrupção e Compliance (pp. 167–201). Elsevier.
McDevitt, A. (2014). Local Integrity System Assessment Toolkit. Transparency International. Recuperado de https://www.transparency.org/en/publications/local-integrity-system-assessment-toolkit
Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC). (2019). Programa Unindo Forças – 2º. Diagnóstico Estadual. Recuperado de https://www.mpsc.mp.br/programas/unindo-forcas
Mohallem, M. F., & Ragazzo, C. E. J. (Coords.). (2017). Diagnóstico institucional: Primeiros passos para um plano nacional anticorrupção. FGV Direito Rio.
Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE). (2017a). Estudio de la OCDE sobre integridad en México 2017. Recuperado de https://www.oecd.org/gov/ethics/estudio-integridad-mexico-aspectos-claves.pdf
Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE). (2017b). Estudio de la OCDE sobre integridad en Colombia. doi:10.1787/9789264278646-es DOI: https://doi.org/10.1787/9789264278646-es
Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE). (2019). La Integridad Pública en América Latina y el Caribe 2018–2019. Recuperado de https://www.oecd.org/gov/ethics/integridad-publica-america-latina-caribe-2018-2019.pdf
Ortiz, J., & Embid, J. (Coords.). (2009). Informe sobre la democracia en España 2009. Alternativas.
Pope, J. (2000). Confronting Corruption: The Elements of a National Integrity System. The TI Sourcebook 2000. Transparency International.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). (2013). Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Recuperado de https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html
Rose-Ackerman, S. (2006). International Handbook on the Economics of Corruption. Elgar. DOI: https://doi.org/10.4337/9781847203106
Ruiz-Morales, M. (2019). La corrupción como delito del pensamiento en el siglo XIX. Revista Socio-Jurídicos, 21(2), 331–356. doi:10.12804/revistas.urosario.edu.co/sociojuridicos/a.7853 DOI: https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/sociojuridicos/a.7853
Six, F.E., & Lawton, A. (2013). Towards a theory of integrity systems: A configurational approach. International Review of Administrative Sciences, 79(4) 639–658. doi:10.1177/0020852313501124 DOI: https://doi.org/10.1177/0020852313501124
Sodré, A. C. de A., & Alves, M.F.C. (2010). Relação entre emendas parlamentares e corrupção municipal no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 14(3), 414–433. doi:10.1590/S1415-65552010000300003 DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552010000300003
Sousa, R. G., Souto, S. D. A. S., & Moreira, A. N. (2017). Em um mundo de incertezas: Um survey sobre controle interno em uma perspectiva pública e privada. Revista Contemporânea de Contabilidade, 14(31), 155-176. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=76250678009 DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8069.2017v14n31p155
Transparency International (TI). (2020). Anti-corruption glossary: Corruption. Recuperado de https://www.transparency.org/en/what-is-corruption
Vargas Bernal, D. F., & Duque Orozco, Y. V. (2014). Una mirada a las prácticas de anticorrupción de las organizaciones adheridas al pacto global en Colombia. Revista CS, 13, 145–182. doi:10.18046/recs.i13.1824 DOI: https://doi.org/10.18046/recs.i13.1824