A importância dos estudos sobre a Sociedade Protetora dos Desvalidos-SPD (formada em 1832)
Palavras-chave:
Sociedade Protetora dos Desvalidos, Irmandades negras, Salvador-BA, Pesquisa bibliográficaResumo
A Sociedade Protetora dos Desvalidos-SPD, cujo início remonta ao ano de 1832, foi a primeira associação negra regulamentada no Brasil e se mantém em atividade ainda atualmente, localizada na cidade de Salvador-BA. O objetivo deste artigo consiste em mapear os estudos realizados sobre a SPD entendendo-os em seu conjunto a partir de um exercício de sistematização, mediante realização de pesquisa bibliográfica, buscando melhor entender aspectos da trajetória dessa instituição, bem como o que foi abordado sobre ela.
Referências
BRAGA, Júlio Santana. Sociedade Protetora dos Desvalidos: uma irmandade de cor. Salvador: Ianamá, 1987.
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. Tradução de Maria Eloisa Capellato e Olivia Krahenbuhl. São Paulo: Livraria Pioneira, 1960.
CAMPOS, Lucas Ribeiro. Sociedade Protetora dos Desvalidos: mutualismo, política e identidade racial em Salvador (1861-1894). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2018.
CARMO, Emerson Cláudio Cordeiro. Memória e associativismo mutualista em Salvador: estudo centrado na Sociedade Protetora dos Desvalidos (1851-1934). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em em Educação, Universidade do Estado da Bahia. Alagoinhas-BA, 2019.
ESCOBAR, Giane Vargas. Clubes Sociais Negros: lugares de memória, resistência negra, patrimônio e potencial. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria-RS, 2010.
LEITE, Douglas Guimarães. “Mutualistas, graças a Deus”: identidade de cor, tradições e transformações do mutualismo popular na Bahia do século XIX (1831-1869). Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, 2017.
LOURAU, Julie; CAVALCANTE, Andarai; SANTANA, Stela. Do “problema do negro” às dificuldades de “ser e viver negro” no Brasil: algumas reflexões afrocentradas e antirracistas. Revista da ABPN. v. 13, n. 36, 2021. p. 189-217.
MACIEL, Cleber. Discriminações raciais: negros em Campinas (1888-1926). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Estadual de Campinas. Campinas-SP, 1985.
MOURA, Clóvis. As injustiças de Clio: o negro na historiografia brasileira. Belo Horizonte: Oficina de Livros,1990.
MONTEIRO, Antônio. Notas sobre negro malês na Bahia. Salvador: Ianamá, 1987.
NISHIDA, Mieko. Slavery & identity: ethnicity, gender and race in Salvador, Brazil, 1808-1888. Hispanic American Historical Review, vol. 73, n.3 (Aug.1993), p. 361-391.
OLIVEIRA, Klebson. Negros e escrita no Brasil do século XIX: sócio-história, edição filológica de documentos e estudo linguístico. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 2005.
OLIVEIRA, Klebson. & LOBO, Tânia; (Orgs.). África à Vista. Salvador: EDUFBA, 2009.
PIRES, Antônio Liberac Cardoso Simões. As Associações dos homens de Cor e a Imprensa Negra Paulista: movimentos negros, cultura e política no Brasil Republicano (1915 a 1945). Belo Horizonte: Daliana – MEC/SESU/Secad – Neab/UFT, 2006.
REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Brasiliense, 1986.
REIS, João José. Identidade e diversidade étnicas nas irmandades negras no tempo da escravidão. Tempo. vol.2, n. 3. 1996, p. 7-33.
REIS, Lysie. A liberdade que veio do ofício: práticas sociais e cultura dos artífices da Bahia do século XIX. Salvador: EDUFBA, 2012.
RIBEIRO, Fábia Barbosa. Caminhos da Piedade, caminhos de devoção: as irmandades de pretos no Vale do Paraíba Paulista – século XIX. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em História, Universidade de São Paulo. São Paulo-SP, 2010.
SIMÃO, Maristela dos Santos. As Irmandades de Nossa Senhora do Rosário e os Africanos no Brasil do Século XVIII. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em História da África, Universidade de Lisboa. Lisboa, 2010.
SILVA, L. H. O. & XAVIER, R. C. L. Historicizando o associativismo negro: contribuições e caminhos da historiografia. Revista Mundos do Trabalho, v. 11, 2019, p. 1-15.
SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALIDOS. Livro de atas de 1832 (Relíquia da Sociedade Protetora dos Desvalidos).
VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do Benim e a Bahia de Todos-os-Santos do século XVII ao XIX. 3 ed. São Paulo: Corrupio, 1987.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Husani Kamau Antonio, Wilson Rogério Penteado Júnior
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.