Professor, naquele filme lá...”:
o cinema como formador de cultura e opinião
Palavras-chave:
Cinema, Educação, Cultura, Marxismo, Saúde MentalResumo
O presente artigo, inspirado por experiências pedagógicas anteriores, visa debater o uso do cinema em sala de aula como uma forma de trazer temas para o debate com os alunos e, por meio deste, expandir a visão de mundo destes. O cinema carrega conceitos, trabalhados para expor uma visão de mundo e transmitir mensagens, por vezes alinhada a visão de mundo dos espectadores, por vezes não. O artigo busca expor a problemática da apatia entre os jovens e argumentar as vantagens do uso de obras fílmicas para manejar e estimular os alunos para debates. Foram consultados autores caros às ciências sociais como Althusser, Marx e Benjamin, assim como contemporâneos da filosofia como Han e Fisher, buscando apresentar o panorama atual.
Referências
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado (Notas para uma investigação). In: ZIZEK, Slavoj. Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BARTHES, Roland. A câmara clara: Nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: Obras Escolhidas, Vol 1. Editora Hedra Ltda., 2017. E-book
DUARTE, Rosália. Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
FISHER, Mark. Realismo capitalista: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo?. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.
FREUD, Sigmund. Obras Completas Vol. 12: Introdução ao Narcisismo, Ensaios de Metapsicologia e outros textos (1914-1916). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda., 2011.
HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
HANICH, Julian. Cinematic Emotion in Horror Films and Thrillers: The aesthetic paradox of pleasurable fear. New York/London: Routledge, 2010, E-book.
MARK, Karl. ENGELS Friedrich. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas. São Paulo: Boitempo, 2007.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015
MAUERHOFER, Hugo. A psicologia da experiência cinematográfica. In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema. Rio de Janeiro/ São Paulo: Paz e Terra, 2018.
MONTEIRO, Dulcinéa da Mata Ribeiro. Apresentação. In: MONTEIRO, Dulcinéa da Mata Ribeiro. Jung e o Cinema: psicologia analítica através de filmes. Curitiba: Juruá, 2013.
PERUFFO, Gabriela do Amaral. Sobre repertório, professores e cinema: o manejo do repertório de filmes de professores de história na composição de suas aulas. 2021. Tese (Doutorado em Educação) – Escola de Humanidades, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2021
RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Hugo Daniel Melo Teles
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
