Frames of violence: a reading on the pressures for the inclusion of violence against women in Brazilian public policies

Main Article Content

Yohana Wihby Ventura
Patrícia Maria Emerenciano de Mendonça
https://orcid.org/0000-0002-5675-4261
Jacqueline Isaac Machado Brigagão
https://orcid.org/0000-0002-5566-8839

Abstract

This article aims to identify and analyze the frames mobilized by feminist movements to address violence against women and discuss their influences on public policies. The theoretical and methodological framework comprises frames (Snow & Benford, 1992). The research material consists of articles published in the newspapers Folha de S. Paulo and O Globo during periods related to three state actions that sought to combat violence against women: i) the creation of the women’s police stations in 1985, ii) the Special Criminal Courts in 1995, and iii) the approval of Law 11.340, of 2006 (Maria da Penha Law). The results indicate that throughout the analyzed periods, a master frame, "violence against women," resonated in public opinion, and this issue was recognized as a problem by the state that established measures to confront the problem.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
Ventura, Y. W., Mendonça, P. M. E. de, & Brigagão, J. I. M. (2023). Frames of violence: a reading on the pressures for the inclusion of violence against women in Brazilian public policies. Cadernos EBAPE.BR, 21(2), e2022–0127. https://doi.org/10.1590/1679-395120220127
Section
Articles

References

Almeida, S. S. (2007). Essa violência mal-dita. In S. S. de Almeida (Org.), Violência de gênero e políticas públicas. Rio de Janeiro, RJ: Editora da UFRJ.

Alonso, A. (2009). As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova: revista de cultura e política, 76, 49-86. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0102-64452009000100003

Alves, M. M. (1997, março 07). A metade do céu. O Globo, Primeiro Caderno, p. 4.

Bacchi, C. L. (1999). Women, policy and politics: the construction of policy problems. London, UK: Sage.

Benford, R. D. (2013). Master frame. In D. A. Snow, D. Porta, B. Klandermans, & D. McAdam (Ed.), The Wiley‐Blackwell Encyclopedia of Social and Political Movements (pp. 470-475). Oxford, UK: Wiley‐Blackwell.

Capella, A. C. N., & Brasil, F. G. (2015). Análise de políticas públicas: uma revisão da literatura sobre o papel dos subsistemas, comunidades e redes. Novos Estudos-CEBRAP, 101, 57-76. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0101-33002015000100003

Decreto nº 20.892, de 4 de abril de 1983. (1983). Cria o Conselho Estadual da Condição Feminina. São Paulo. Recuperado de https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1983/decreto-20892-04.04.1983.html

Dowbor, M. (2012). A arte da institucionalização: estratégias de mobilização dos sanitaristas (1974-2006) (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Earl, J., Martin, A., McCarthy, J. D., & Soule, S. A. (2004). The use of newspaper data in the study of collective action. Annual Review of Sociology, 30(1), 65-80. Recuperado de https://doi.org/10.1146/annurev.soc.30.012703.110603

Farah, M. F. S. (2004). Gênero e políticas públicas. Estudos feministas, 12(1), 47-71. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000100004

Ferree, M. M. (2003). Resonance and radicalism: feminist framing in the abortion debates of the United States and Germany. American Journal of Sociology, 109(2), 304-344. Recuperado de https://doi.org/10.1086/378343

Fiabane, D. F., Alves, M. A., Breláz, G. (2014). Social accountability as an innovative frame in civic action: the case of Rede Nossa São Paulo. VOLUNTAS: International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations, 25(3), 818-838. Recuperado de https://doi.org/10.1007/s11266-013-9365-6

Fleury-Teixeira, & Chrystus. (2019). No Curso dos rios e das leis: a luta por políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher. Cadernos da Escola do Legislativo, 21(35), 9-54. Recuperado de https://cadernosdolegislativo.almg.gov.br/seer/index.php/cadernos-ele/article/view/366/313

Folha de São Paulo. (1986, setembro 18). Delegacias da Mulher já receberam 14 mil queixas. Recuperado de https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=9629&anchor=4299821&origem=busca&pd=df4978f27ee7f224ce972375dbbe859d

Folha de São Paulo. (1996, maio 12). Poder da Justiça Militar ameaça plano. Recuperado de https://acervo.folha.com.br/leitor.do?numero=13152&anchor=555020&origem=busca&pd=d41dd6d7b4fe402587a5793b916c38a3

Fontenelle, C. (2006, outubro 21). A Lei Maria da Penha. O Globo, Primeiro Caderno, p. 7.

Gohn, M. G. M. (1997). Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Goldberg, M. A. A. (1985). Mulheres espancadas: a violência denunciada. São Paulo, SP: Editora Cortez.

Helena, L. (2005, maio 22). Congresso reforça luta contra violência doméstica. O Globo, Primeiro Caderno, p. 17.

Hunt, S. A., Benford, R. D., & Snow, D. A. (1994). Identity fields: framing processes and the social construction of movement identities. In E. Laraña, H. Johnston, J. R. Gusfield (Eds.), New social movements: From ideology to identity (Chap. 8, pp. 185-208). Philadelphia, PA: Temple University Press.

Lei nº 7.353, de 29 de agosto de 1985. (1985). Cria o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - CNDM e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/L7353.htm

Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. (2006), Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Nunes, J. H (2013). Interacionismo simbólico e movimentos sociais: enquadrando a intervenção. Sociedade e Estado, 28(2), 257-277. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0102-69922013000200005

O Globo. (1985, setembro 11). Sarney empossa Conselho da Mulher e admite desigualdade.

O Globo. (1993, janeiro 20). TV Globo faz campanha em defesa da mulher.

O Globo. (2005, novembro 25). OMS: 29% das paulistanas agredidas.

Oliveira, C. B., & Góes, C. H. B. (2019). Do impensável ao instituído: a ação coletiva dos catadores de materiais recicláveis na cidade de Santa Cruz do Sul. Barbarói, 54, 112-132. Recuperado de https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.14596

ONU Mulheres. (1993). Declaração sobre a eliminação da violência contra as mulheres. Recuperado de http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/03/declaracao_viena.pdf

Pasinato, W., & Santos, C. M. (2008). Mapeamento das Delegacias da Mulher no Brasil. Campinas, SP: Unicamp. Recuperado de https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/mapeamento-das-delegacias-da-mulher-no-brasil

Pinto, C. R. J. (2003). Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo, SP: Editora Fundação Perseu Abramo.

Prudencio, K. (2015). Micromobilizações, alinhamento de quadros e comunicação política. Compolítica, 4(2), 87-110. Recuperado de https://doi.org/https://doi.org/10.21878/compolitica.2014.4.2.69

Rosa, A. R., & Mendonça, P. M. (2011). Movimentos sociais e análise organizacional: explorando possibilidades a partir da teoria de frames e a de oportunidades políticas. Organizações & Sociedade, 18(59), 643-660. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1984-92302011000400005

Santos, B. R. M., & Rezende, V. A. (2020). Sistema carcerário feminino: uma análise das políticas públicas de segurança com base em um estudo local. Cadernos EBAPE.BR, 18(3), 583-594. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1679-395120190034

Santos, C. M. (2010, junho). Da delegacia da mulher à Lei Maria da Penha: absorção/tradução de demandas feministas pelo Estado. Revista Crítica de Ciências Sociais, 89, 153-170. Recuperado de https://doi.org/10.4000/rccs.3759

Santos, M. C. L., Gonçalves-Dias, S. L. F., Mendonça, P. M., & Teodósio, A. D. S. S. (2010). Frames de ação coletiva: uma análise da organização do movimento nacional de catadores de recicláveis no Brasil (MNCR). In Anais do 59º Movimentos Sociais e Participação, Florianópolis, SC.

Snow, D. A. (2012). Framing and social movements: its conceptual roots and architecture. In D. A. Snow, D. della Porta, B. Klandermans, D. McAdam (Ed.), The Wiley-Blackwell Encyclopedia of social and political movements (pp. 393-410). New Jersey, NJ: Wiley-Blackwell.

Snow, D. A., & Benford, R. D. (1988). Ideology, frame resonance, and participant mobilization. In B. Klandermans, H. Kriesi, & S. Tarrow (Org.), International social movement research, 1(1), 197-217. Greenwich, CO: Jai Press.

Snow, D. A., & Benford, R. D. (1992). Master frames and cycles of protest. In A. Morris & C. M. Mueller (Ed.), Frontiers in social movement theory (pp. 133-155). New Haven, US: Yale University Press.

Snow, D. A., Rochford, E. B., Jr., Worden, S. K., & Benford, R. D. (1986, agosto). Frame alignment processes, micromobilization, and movement participation. American sociological review, 51, 464-481. Recuperado de https://doi.org/10.2307/2095581

Spink, P. (2016). The public action languages approach to public affairs. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 21(70), 160-175. Recuperado de https://doi.org/10.12660/cgpc.v21n70.64366

Tarrow, S. G. (1983). Struggling to reform: social movements and policy change during cycles of protest. Ithaca, NY: Center for International Studies, Cornell University.

The UN Refugee Agency. (2017). Sexual and gender based violence. Recuperado de http://www.unhcr.org/sexual-and-gender-based-violence.html

Varloo, M., & Lombardo, E. (2007). Contested gender equality and policy variety in europe: introducing a critical frame analysis approach. In M. Verloo. Multiple meanings of gender equality: a critical frame analysis of gender policies in Europe (pp. 21-50). Budapeste, Hungria: Central European University Press.