Estado de bienestar social en Brasil: una revisión o la crisis y el fin del “espíritu de Dunquerque”

Contenido principal del artículo

Claudio Gurgel
https://orcid.org/0000-0003-4840-9772
Agatha Justen
https://orcid.org/0000-0002-6191-7942

Resumen

El objetivo de este artículo es recuperar el debate sobre el estado de bienestar social en Brasil para verificar hasta qué punto el capitalismo brasileño y su Estado han integrado el esfuerzo de reforma social, que en plan mundial se ha realizado tras la Segunda Gran Guerra. Partimos del presupuesto del carácter estructural del welfare state, integrante del modo de producción en dado momento de su desarrollo, cuando las crisis económica, social y política, como una unidad, se potencian y exigen respuestas reformistas y transformistas. Trabajamos con la literatura clásica sobre el tema, nacional e internacional. Además, consultamos documentos relativos a la seguridad social, a la asistencia y al contexto de los años 1940-1950 en Brasil. Regresamos a la literatura que debate el welfare state en Brasil, con autores con diferentes visiones y los datos del período para verificar cuánto es posible afirmar que los cambios en el ámbito del Estado y de las relaciones sociales de producción en curso constituyen, en realidad, una contraposición radical al modelo creado por el welfare state. Los resultados muestran que, en Brasil, se han desarrollado efectivamente las bases constitutivas de ese modelo cuyo formato reflejó nuestras condiciones locales. Concluimos que la unidad de causas que han llevado a las reformas sociales en aquel momento carece hoy de su dimensión política, sin la cual la dimensión económica, exclusivamente, no es capaz de llevar a la reforma en su concepto progresista.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Gurgel, C., & Justen, A. (2021). Estado de bienestar social en Brasil: una revisión o la crisis y el fin del “espíritu de Dunquerque”. Cadernos EBAPE.BR, 19(3), 395–407. https://doi.org/10.1590/1679-395120200033
Sección
Artículos

Citas

Assis, A. (1950). Preservamos a nossa previdência Social. Revista Brasileira de Seguridade Social, 2(2), 16-32.

Beveridge, W. (1943). Relatório sobre o Seguro Social e Serviços Afins. Rio de Janeiro, RJ: José Olympio.

Carvalho, J. M. (2013). Cidadania no Brasil. O longo caminho. Rio de Janeiro, RJ: Editora Civilização Brasileira.

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. (2009). I CONCLAP Carta da Paz Social. Recuperado de http://www.fgv.br/CPDOC/ACERVO/dicionarios/verbete-tematico/ servico-social-do-comercio-sesc

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. (2019). Carta Econômica de Teresópolis. Recuperado de http://www.fgv.br/Cpdoc/Acervo/dicionarios/verbete-tematico-conferencia-nacional-das-clas ses-produtoras-i-i-conclap

Colin, C. (1961). The fascists in Britain. New York, NY: St Martin’s.

Conferência das Classes Produtoras do Brasil. (1945). Carta Econômica de Teresópolis. Rio de Janeiro, RJ: CNI.

Crestani, D., & Oliveira, C. (2018). Que tipo de estado de bem-estar social é este? Revista Eletrônica Científica da UERGS, 4(2), 299-319.

Delgado, I. (2007). O Empresariado Industrial e a Gênese das Políticas Sociais Modernas no Brasil Industrial. Locus: revista de história, 13(2), 135-160.

Draibe, S. M. (1993). O Welfare State no Brasil: características e perspectivas. Campinas, SP: Unicamp.

Draibe, S. M., & Henrique, W. (1988). “Welfare state”, crise e gestão da crise: um balanço da literatura internacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 3(6), 53-78.

Ellman, M. (1980). Planejamento socialista. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Esping-Andersen, G. (1991). The Three Worlds of Welfare Capitalism. New Jersey, NY: Princeton University Press.

Faleiros, V. P. (1991). O que é Política Social. São Paulo, SP: Brasiliense.

Fiori, J. L. (1997). Estado de Bem-Estar Social: padrões e crise. Physis - Revista de Saúde Coletiva, 7(2), 129-147.

Fleury, S. (1985). Política social e democracia: reflexões sobre o legado da seguridade social. Cad. Saúde Pública, 1(4), 400-417.

Fordham University. (1942). Modern History Sourcebook: Sir William Beveridge: Social and Allied Services (The Beveridge Report). Recuperado dehttps://sourcebooks.fordham.edu/mod/1942beveridge.asp.

Gonçalves, M. (2001). O Plano Beveridge e o Sistema de Bem-Estar Social no Brasil 1945–1954 (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Estadual Paulista, Araraguara, SP.

Gramsci, A. (2007). Quaderni del carcere: edizione critica dell’Istituto Gramsci a cura di Valentino Gerratana, Torino, Italy: Einaudi.

Hilferding, R. (1981). Finance Capital – A study of the latest phase of capitalist development. Abingdon, UK: Routledge.

Jansen Ferreira, M., & Mendes, A. (2018). Mercantilização nas reformas dos sistemas de saúde alemão, francês e britânico. Ciênc. Saúde coletiva, 23(7), 2159-2170.

Kalecki, M. (1978). Teoria da Dinâmica Econômica. São Paulo, SP: Abril Cultural.

Kerstenetzky, C., & Guedes, G. (2018). O Welfare State resiste? Desenvolvimentos recentes do estado social nos países da OCDE. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7), 2095-2106.

Kondratiev, N. (1979). The long wave in economic life. The Review of Economics and Statistics, 2(4), 105-115.

Lenin, V. (1976). A guerra y la socialdemocracia de Rusia. In V. Lenin (Org.), Obras escogidas en doce tomos (tomo V). Moscou, RU: Progreso.

Lobato, L. (2016). Políticas sociais e modelos de bem-estar social: fragilidades do caso brasileiro. Saúde Debate, 40(esp.), 87-97.

Malloy, J. (1976). Política de bem-estar social no Brasil: histórico, conceitos, problemas. Revista de Administração Pública, 10(2), 5-29.

Marshal, T. (1967). Cidadania, classe social e status. São Paulo, SP: Zahar.

Menicucci, T., & Gomes, S. (2018). Políticas sociais: conceitos, trajetórias e a experiência brasileira. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fiocruz.

Mishra, R. (1990). The Welfare State in Capitalist Society: Policies of Rentrenchment and Maintenance in Europe, North America and Australia. Toronto, Canada: University of Toronto Press.

Oliveira, S. S. R. (2019). A Comissão Nacional de Bem-estar Social: planejamento estatal e política social, 1951-1954. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 26(1), 147-161.

Pastor Seller, E., Verde Diego, C., & Lima Fernandez, A. I. (2019). Impact of neo-liberalism in Spain: research from social work in relation to the public system of social services. European Journal of Social Work, 22(2), 277-288.

Piana, M. C. (2009). A construção do perfil do assistente social no cenário educacional. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.

Rosanvallon, P. (1997). A Crise do Estado Providência. Goiânia, GO: Editora da UFG.

Santos, T. (2004). Do terror à esperança. São Paulo, SP: Ideias & Letras.

Serviço Social do Comércio. (2012). Carta da Paz Social. Rio de Janeiro, RJ: SESC.

Sigerist, H. (1943). From Bismarck to Beveridge: Developments and Trends. Journal of Public Health Policy, 20(4), 474-496.

Silva, J. P. (2017). A British Union of Fascists e o fascismo internacional através do periódico blackshirt (193-1939). Recuperado de http://www.cih.uem.br/anais/2017/trabalhos/4014.pdf

Silva, R. (2011). Do welfare ao workfare ou da política social keynesiana / fordista à política social schumpeteriana / pós-fordista. Revista Ser Social, 13(28), 104-128.

Soares, E. (2020). O fracasso do Bem-Estar Social na democracia brasileira. Revista Serviço Social em Perspectiva, 4(esp.), 915-928.

Stein, R. H. (2017). La protección social en América Latina y la particularidad de la asistencia social. Revista Ser Social, 19(40), 49-68.

Streck, L., & Morais, J. (2006). Ciência política & teoria do Estado. Porto Alegre, RS: Livraria do Advogado Editora.407-407.

Titmus, R. (1963). Essays on the Welfare State. Londres, UK: Allen & Unwin.

Vargas, G. (1952). Tópicos da mensagem do chefe de governo. Industriários, 32, 27-39.

Vianna, M. L. W. (1991). Notas sobre política social. Physis - Revista de Saúde Coletiva, 1(1), 133-159.

Wolff, P., & Oliveira, G. (2017). O “espírito de Dunquerque” e o NHS inglês: teoria, história e evidências. Revista tempo do mundo, 3(2), 193-241.