Irregularidades en la ejecución de los recursos públicos destinados a combatir el Aedes aegypti en los estados brasileños: análisis del perfil de las justificaciones presentadas por los gestores a la luz de la teoría de la atribución

Contenido principal del artículo

Daniele Silva Rodrigues
https://orcid.org/0000-0002-6672-1236
Felipe Rodrigues Cruz
http://orcid.org/0000-0003-4837-9323
Jacqueline Veneroso Alves da Cunha
https://orcid.org/0000-0003-2522-3035
João Estevão Barbosa Neto
https://orcid.org/0000-0001-5197-2166

Resumen

Este estudio tuvo como objetivo identificar las justificaciones presentadas por los administradores de los estados y del Distrito Federal ante las irregularidades observadas en la implementación de los recursos federales destinados a combatir el Aedes aegypti. Con base en la teoría de la atribución, que postula que los individuos indican las causas percibidas de los eventos en función de su información, sus creencias y sus motivaciones personales, se analizaron 27 informes sobre las inspecciones realizadas durante 2016 en los 26 estados y el Distrito Federal dentro del alcance del Programa de Inspección de Entidades Federales (PFEF). Los informes fueron interpretados mediante análisis de contenido, estadísticas descriptivas y el test de Mann-Whitney. En general, los resultados indicaron que la ocurrencia de irregularidades clasificadas en las categorías “Rendimiento”, “Infraestructura” y “Licitaciones y contratos” era frecuente. Además, se observó que, independientemente del tipo de irregularidad observada, la justificación de los gestores estatales para eventos negativos tiende a basarse en causas externas, especialmente si el acto irregular está asociado a una posibilidad de corrupción. Esta tendencia de comportamiento se da independientemente del nivel de desempeño de los administradores estatales. Estos resultados indican que el sesgo egoísta de los gestores en relación a sus irregularidades puede ser un desafío para lograr los objetivos del programa de control del mosquito Aedes aegypti, ya que tienden a no resaltar los factores internos que afectan sus resultados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Rodrigues, D. S., Cruz, F. R., Cunha, J. V. A. da, & Barbosa Neto, J. E. (2021). Irregularidades en la ejecución de los recursos públicos destinados a combatir el Aedes aegypti en los estados brasileños: análisis del perfil de las justificaciones presentadas por los gestores a la luz de la teoría de la atribución. Cadernos EBAPE.BR, 19(3), 408–426. https://doi.org/10.1590/1679-395120200067
Sección
Artículos

Citas

Aerts, W. (2005). Picking up the pieces: impression management in the retrospective attributional framing of accounting outcomes. Accounting, Organizations and Society, 30(6), 493-517.

Albuquerque, B. E.; & Ramos, F. S. (2006). Análise teórica e empírica dos determinantes de corrupção na gestão pública municipal. In Anais do Encontro Nacional de Economia, Salvador, BH.

Araújo, L. P., & Santos, N. A. (2018). Evidências empíricas de desperdícios ativos e passivos na execução de programas de governo pelos estados. In Proceedings of the International Conference in Accounting e Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, São Paulo, SP.

Barata, R. B. (2000). Cem anos de endemias e epidemias. Ciências & Saúde Coletiva, 5(2), 333-345.

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. São Paulo, SP: Edições 70.

Batista, M. (2013). Incentivos da dinâmica política sobre a corrupção: reeleição, competitividade e coalizões nos municípios brasileiros. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(82), 87-106.

Batista, M., Rocha, V. E, & Santos, J. L. A. (2020). Transparência, corrupção e má gestão: uma análise dos municípios brasileiros. Revista de Administração Pública, 54(5), 1382-1401.

Birnberg, J. G., Frieze, I. H., & Shields, M. D. (1977). The role of attribution theory in control systems. Accounting, Organizations and Society, 2(3), 189-200.

Birnberg, J. G., Luft, J., & Shields, M. D. (2007). Psychology theory in management accounting research. In C. S. Chapman, A. G. Hopwood, & M. D. Shields (Eds.), Handbook of Management accounting research. Chicago, IL: Elsevier.

Controladoria Geral da União. (2016). Programa de Fiscalização em Entes Federativos: 2º Ciclo. Recuperado de http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/ programa-de-fiscalizacao-em-entes-federativos/2-ciclo

Controladoria Geral da União. (2018). Programa de Fiscalização em Entes Federativos. Recuperado de http://www.cgu.gov.br/assuntos/ auditoria-e-fiscalizacao/programa-de-fiscalizacao-em-entes-federativos

Dela Coleta, J. A., & Alves Godoy, S. (1986). Atribuição de causalidade ao sucesso e fracasso e reações emocionais: pesquisas brasileiras com os modelos de Bernard Weiner. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2(2), 145-156.

Ferraz, C., & Finan, F. (2008). Exposing corrupt policiticans: the effects of Brazil’s publicily released audits on electoral outcomes. Quarterly Journal of Economics, 123(2), 703-745.

Formiga, N. S. (2004). Atribuição de causalidade e rendimento acadêmico: predição e diferença em alunos da universidade pública e privada. Revista de Psicologia da UnC, 2(2), 3-14.

Fundação Oswaldo Cruz. (2020). Gestão de riscos e governança na pandemia por Covid-19 no Brasil: Análise dos decretos estaduais no primeiro mês. Recuperado de https://www.arca.fiocruz.br/handle/ icict/41452

Gouveia, V. V., Clemente, M., Ángel, M. A., & Martínez, E. (2000). Atribuição de responsabilidade social: contexto social e atributos pessoais do observador. Revista de Psicologia Social, 15(2), 153-163.

Heider, F. (1958). The psychology of interpersonal relations. Nova York, NY: Wiley.

Januzzi, P. M. (2011). Avaliação de Programas Públicos por Meio da Análise Estruturada dos Relatórios de Auditoria da Controladoria Geral da União. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, 16(59), 228-239.

Kelley, H. H., & Michela, J. L. (1980). Attribution theory and research. Annual review of psychology, 31(1), 457-501.

Laurinho, I. S., Dias, L. N. S., & Mattos, C. A. C. (2017). Corrupção e ineficiência em licitações de governos locais e desenvolvimento humano: novas reflexões. Revista de Contabilidade e Organizações, 30, 57-70.

Libby, R., & Rennekamp, K. (2012). Self-serving attribution bias, overconfidence, and the issuance of management forecasts. Journal of Accounting Research, 50(1), 197-231.

Lopes, B. J., & Doula, S. M. (2019). Deficiências no Processo de Compras Governamentais do Programa Nacional de Alimentação Escolar e seus Impactos no Desenvolvimento Local. Desenvolvimento em Questão, 17(48), 175-192.

Mann, H. B., & Whitney, D. R. (1947). On a test of whether one of two random variables is stochastically larger than the other. The Annals of Mathematical Statistics, 18(1) 50-60.

Merkl-Davies, D. M., & Brennan, N. (2017). A theoretical framework of external accounting communication: Research perspectives, traditions, and theories. Accounting, Auditing and Accountability Journal, 30(2), 433-469.

Ministério da Saúde. (2015). Portaria nº 1.813, de 11 de novembro de 2015. Declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) por alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ gm/2015/prt1813_11_11_2015.html.

Ministério da Saúde. (2016a). Boletim Epidemiológico nº 3 de 2016. Brasília, DF, 2016a. Recuperado de http://portalms.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos

Ministério da Saúde. (2016b). Boletim Epidemiológico nº 1 de 2016. Brasília, DF. Recuperado de http://portalms.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos

Ministério da Saúde. (2016c). Prevenção e combate – Dengue, Chikungunya e Zika: Plano Nacional de Enfrentamento. Brasília, DF, 2016c. Recuperado de http://www.combateaedes.saude.gov.br/ pt/plano-nacional

Ministério da Saúde. (2017a). Prevenção e combate – Dengue, Chikungunya e Zika: Linha do Tempo. Brasília, DF. Recuperado de http://www.combateaedes.saude.gov.br/pt/linha-do-tempo

Ministério da Saúde. (2017b). Boletim Epidemiológico nº 3 de 2017. Brasília, DF. Recuperado de http://portalms.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos

Olivieri, C., Martinelli, B., Massucato, P., & Silva, C. B. (2018). Gestão municipal e corrupção na implementação de programas educacionais federais. Revista de Administração Pública, 52(1), 169-179.426-426

Paschoal, A. L. P., Santos, N. A., & Faroni, W. (2020). Diamante da fraude: evidências empíricas nos relatórios de demandas externas do Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) dos municípios brasileiros. Revista Ambiente Contábil, 12(2), 136-156.

Rodrigues, D. S., Faroni, W., Santos, N. A., Ferreira, M. A. M., & Diniz, J. A. (2020). Corrupção e má gestão nos gastos com educação: fatores socioeconômicos e políticos. Revista de Administração Pública, 54(2), 301-320.

Rodrigues, D. S., Santos, N. A., & Faroni, W. (2018). Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): um estudo descritivo sobre os desperdícios ativos e passivos. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 17(50), 89-105.

Shapiro, S. S., & Wilk, M. B. (1965). An analysis of variance test for normality (complete samples). Biometrika, 52(3/4), 591-611.

Tessarolo, I. F., Pagliarussi, M. S., & Luz, A. T. M. D. (2010). The justification of organizational performance in annual report narratives. BAR-Brazilian Administration Review, 7(2), 198-212.

Tribunal de Contas da União. (2017). Relatório de Acompanhamento: TC 023.421/2016-9. Brasília, DF. Recuperado de https://contas.tcu.gov.br/etcu/ObterDocumentoSisdoc? seAbrirDocNoBrowser=true&codArqCatalogado=12641035

Zamboni, Y. B., Filho. (2012). Avaliando o avaliador: evidências de um experimento de campo sobre as auditorias da CGU (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP.