Misbehavior empresarial asociado con prácticas de evasión fiscal

Contenido principal del artículo

Marina Emanuelli Belo
https://orcid.org/0000-0002-7263-8922
Thiago Cavalcante Nascimento
https://orcid.org/0000-0002-5452-8965
Andréa Torres Barros Batinga de Mendonça
https://orcid.org/0000-0002-9585-7239

Resumen

Esta investigación tiene como objetivo comprender cómo la mala conducta de los empresarios se asocia con las prácticas de evasión fiscal en las micro y pequeñas empresas, desde la perspectiva del estilo brasileño. Se entiende como Misbehavior organizativo al conjunto de actitudes realizadas intencionalmente por los miembros de la organización, que resultan en la violación de reglas, normas y estándares sociales. Se observó en la literatura que la formación cultural del país fortaleció la creencia común de que los ciudadanos son constantemente perjudicados por el sistema político, lo que influye en el uso de los medios, por parte de estos individuos, para sortear situaciones adversas y obtener recompensas. Este mecanismo social utilizado como estrategia de resolución de problemas se conoce como método brasileño. Así, se realizó una investigación cualitativa con entrevistas semiestructuradas a micro y pequeños empresarios y, posteriormente, el análisis de contenido a partir de categorías de análisis. Los principales resultados revelan que la evasión fiscal es una opción racional para el empresario. Si bien algunos empresarios han dudado en confirmar la práctica ilegal, la mayoría de los entrevistados manifestó que, al considerar los riesgos y beneficios, el acto de evadir es ventajoso para las pequeñas empresas, ya que el costo de las sanciones es ínfimo, considerando la baja ejecución.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Belo, M. E., Nascimento, T. C., & Mendonça, A. T. B. B. de. (2021). Misbehavior empresarial asociado con prácticas de evasión fiscal. Cadernos EBAPE.BR, 19(4), 918–931. https://doi.org/10.1590/1679-395120200187
Sección
Artículos

Citas

Allingham, M. G., & Sandmo, A. (1972). Income tax evasion: a theoretical analysis. Journal of Public Economics, 1, 323-338. Recuperado de https://doi.org/10.1016/0047-2727(72)90010-2

Amaral, G. L., Olenike, J. E., Amaral, L. M. F., & Steinbruch, F. (2009). Estudo sobre Sonegação Fiscal das empresas Brasileiras. Curitiba, PR: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Recuperado de https://ibpt.com.br/sonegacao-fiscal-da-empresas/

Anokhin, S., & Schulze, W. (2009). Entrepreneurship, innovation and corruption. Journal of Business Venturing, 24, 465-476. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2008.06.001

Baialardi, C. F., Rosa, P. A., & Petri, S. M. (2015). O contador como colaborador da conscientização tributária. Revista Ambiente Contábil, 7(1), 1-17. Recuperado de https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/5029/5056

Barbosa, L. (2005). O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual do que os outros. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.

Barth, E., & Ognedal, T. (2018). Tax Evasion in Firms. Labour, 32(1), 23-44. Recuperado de https://doi.org/10.1007/978-1-4614-7753-2_34

Berger, F. S., Dallapicula, T. M., Alencar, R. C., & Dalmácio, F. Z. (2009). A ética da evasão fiscal: um estudo comparativo de profissionais e estudantes da área de negócios. In Anais do 3º International Accounting Congress, São Paulo, SP.

Borini, F. M., & Grisi, F. C. (2009). A corrupção no ambiente de negócios: survey com as micro e pequenas empresas da cidade de São Paulo. Revista de Administração, 44(2), 102-117. Recuperado de http://200.232.30.99/download.asp?file=V4402102.pdf

Braga, S. P., & Bezerra, E. V. (2017). O jeitinho brasileiro: as pequenas corrupções diárias e seus reflexos na morosidade da justiça. Revista de Política Judiciária, Gestão e Administração da Justiça, 3(1), 17-33. Recuperado de http://dx.doi.org/10.26668/IndexLawJournals/2525-9822/2017.v3i1.2160

Brenkert, G. G. (2009). Innovation, rule breaking and the ethics of entrepreneurship. Journal of Business Venturing, 24(5), 448-464. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2008.04.004

Casson, M. C. (2000). An entrepreneurial theory of the firm. In N. J. Foss, & V. Mahnke (Eds.), Competence, governance and entrepreneurship: advances in economic strategy research (1a ed., Cap. 6, pp. 116-145). Oxford, UK: Oxford University Press.

Clemente, F., & Lírio, V. S. (2017). Evidências internacionais de sonegação fiscal: uma análise a partir do modelo de Graetz, Reinganun e Wilde. Estudos Econômicos, 47(3), 487-507. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0101-41614732fcv

Collinson, D. L., & Ackroyd, S. (2005). Resistance, misbehavior and dissent. In R. Batt, P. Thompson, & P. S. Tolbert (Eds.), The Oxford handbook of work & organization. Oxford, UK: Oxford University Press.

Correia, P. M. A. R., & Pires, I. C. G. M. (2017). Evasão fiscal, ética e controvérsias: percepções do agente fiscal sobre a ética fiscal dos contribuintes. Revista Estudo & Debate, 24(2), 230-248. Recuperado de http://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v24i2a2017.1324

Costa, R. E. (2018). Organizational Misbehavior: explorando experiências em instituições públicas de ensino superior do Triângulo Mineiro e Sul Goiano (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.

Duarte, F. (2006). Exploring the Interpersonal Transaction of the Brazilian Jeitinho in Bureaucratic Contexts. Organization, 13(4), 509- 527. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1350508406065103

Eckhardt, J. T., & Shane, S. A. (2003). Opportunitties and entrepreneurship. Journal of Management, 29(3), 333-349. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0149-2063(02)00225-8

Eslabão, D. R., & Vecchio, F. B. (2016). Condições e Obstáculos ao Empreendedorismo no Brasil. Revista de Economia, Empresas e Empreendedores na CPLP, 2, 79-90. Recuperado de https://doi.org/10.29073/e3.v2i2.22

Flach, L. (2012). O jeitinho brasileiro: analisando suas características e influências nas práticas organizacionais. Gestão e Planejamento, 13(3), 499-514. Recuperado de https://revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/1197/1852

Forte, S. H. A. C., Domingues, M. C. S., & Oliveira, O. V. (2015). Uso e percepção de licitude de práticas ilegais ou antiéticas de sobrevivência de micro e pequenas empresas. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 14(3), 93-109. Recuperado de https://doi.org/10.5585/ijsm.v14i3.2203

Gervásio, V. S. O. S. (2018). Compreendendo o organizational misbehaviour na gestão pública: um estudo de caso em uma instituição de ensino superior pública (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.

Godoi, C. K., Bandeira-De-Mello, R., & Silva, A. B. (2006). Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: Paradigmas, Estratégias e Métodos. São Paulo, SP: Saraiva.

Griffin, R. W., & Lopez, Y. P. (2005). “Bad behavior” in organizations: A review and typology for future research. Journal of Management, 31(6), 988-1005. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0149206305279942

Grzybovski, D., & Hahn, T. G. (2006). Educação fiscal: premissa para melhor percepção da questão tributária. Revista de Administração Pública, 40(5), 841-864. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-76122006000500005

Hisrich, R. D., Peters, M. P., & Shepherd, D. A. (2014). Empreendedorismo (9a ed.). Porto Alegre, RS: AMGH.

Lima, B. R. T., Wilbert, M. D., & Serrano, A. L. M. (2017). Parcelamento de Tributos Federais como Forma de Financiamento Indireto. Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 16(3), 1079-1108. Recuperado de https://doi.org/10.18593/race.v16i3.13405

Medeiros, C. R. O., & Alcadipani, R. (2016). In the corporate backstage, the taste of revenge: misbehaviour and humor as form of resistance and subversion. Revista Administração, 51(2), 123-136. Recuperado de https://doi.org/10.5700/rausp1229

Menezes, Á., Wilbert, M., & Lima, B. (2017, dezembro). Probabilidade de Detecção de Evasão Fiscal: uma análise da evolução da fiscalização da pessoa jurídica no período de 2006 a 2016. In Anais do 3º Congresso UnB de Contabilidade e Governança, Brasília, DF.

Motta, F. C. P., & Alcadipani, R. (1999). Jeitinho brasileiro, controle social e competição. Revista de Administração de Empresas, 39(1), 6-12. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/rae/v39n1/v39n1a02.pdf

Pedroso, J. P. P., Massukado-Nakatani, M. S., & Mussi, F. B. (2009). A relação entre o jeitinho brasileiro e o perfil empreendedor: possíveis interfaces no contexto da atividade empreendedora no Brasil. Revista de Administração Mackenzie, 10(4), 100-130. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1678-69712009000400006.

Robinson, S. L., & Bennett, R. J. (1995). A typology of deviant workplace behaviors: a multidimensional scaling study. Academy of Management Journal, 38(2), 555-572.

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2018). Conheça os principais números sobre a participação dos pequenos negócios nas economias brasileira e paulista. Recuperado de http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ro/artigos/perfil-das-microempresas-e-empresas-de-pequeno-porte-2018,a2fb479851b33610VgnVCM1000004c00210aRCRD

Shane, S., & Venkataraman, S. (2000). The promise of entrepreneurship as a field of research, Academy of Management. The Academy of Management Review, 25(1), 217-226. Recuperado de https://doi.org/10.2307/259271

Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional. (2019). Reportagem cita sonegômetro, placar da sonegação criado pelo SINPROFAZ. Recuperado de https://www.sinprofaz.org.br/noticias/reportagem-cita-sonegometro-placar-da-sonegacao-criado-pelo-sinprofaz/

Siqueira, M. L., & Ramos, F. S. (2005). A economia da sonegação: teorias e evidências empíricas. Revista de Economia Contemporânea, 9(3), 555-581. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1415-98482005000300004

Vardi, Y., & Weitz, E. (2004). Misbehaviour in Organisations: Theory, Research and Management. Mahwah, NJ: LEA.

Vardi, Y., & Wiener, Y. (1996). Misbehavior in organizations: A motivational framework. Organization Science, 7(2), 151-165. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/2634978

Vieira, C. A., Costa, F. L., & Barbosa, L. O. (1982). O “jeitinho” brasileiro como um recurso de poder. Revista de Administração Pública, 16(1), 5-31. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/11440/10392

Artículos más leídos del mismo autor/a