Juventud, patrimonio disposicional y aprendizaje situado: proposición de un modelo teórico para la investigación

Contenido principal del artículo

Jhony Pereira Moraes
https://orcid.org/0000-0002-1669-9181
Silas Dias Mendes Costa
https://orcid.org/0000-0001-5855-694X
Diogo Henrique Helal
https://orcid.org/0000-0002-1784-0941

Resumen

El objetivo de este ensayo teórico es articular la discusión entre medios populares, patrimonio disposicional y aprendizaje situado, proponiendo un modelo teórico para futuras investigaciones. Se sugiere que la herencia disposicional de los jóvenes de origen popular (inclinaciones, comportamientos y prácticas sociales) se forja a partir de trayectorias individuales y contextuales, e implica el proceso de aprendizaje situado y socialización. La propuesta trae aportes para la comprensión sobre la juventud desde una perspectiva sociológica y desde las prácticas sociales, a diferencia de las investigaciones realizadas dentro de la corriente principal de la administración, que tiende a centrarse en la formación profesional y la inserción de los jóvenes en el mercado de trabajo a partir del comportamiento organizacional. Luego de la articulación entre los conceptos, se sugiere un modelo teórico que pueda orientar los estudios empíricos. Finalmente, se presentan algunas posibilidades para la realización de esas investigaciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Moraes, J. P., Costa, S. D. M., & Helal, D. H. (2023). Juventud, patrimonio disposicional y aprendizaje situado: proposición de un modelo teórico para la investigación. Cadernos EBAPE.BR, 21(2), e2022–0130. https://doi.org/10.1590/1679-395120220130
Sección
Artículos

Citas

Abramo, H. W. (1997). Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação, (5-6), 25-36. Recuperado de http://www.clam.org.br/bibliotecadigital/uploads/publicacoes/442_1175_abramowendel.pdf

Abramo, H. W. (2005). O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro. 2005. In M. V. Freitas (Org.), Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais (2a ed.). São Paulo, SP: Ação Educativa.

Almeida, E. G. (2014). Aprendizagem situada. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 7(1), 177-184. Recuperado de https://doi.org/10.17851/1983-3652.7.1.177-184

Alves, A. R. C. (2016). From habitus of class to individual heritage of dispositions: reflections on the practice in Pierre Bourdieu and Bernard Lahire. Sociologias, 18(42), 294-327. Recuperado de https://doi.org/10.1590/15174522-018004213

Antonacopoulou, E. P. (2008). Practise-Centred Research: The Study of Inter-connectivity and Fluidity. In R. Thorpe, & R. Holt (Eds.), Dictionary of Qualitative Management Research. London, UK: Sage.

Azevedo, D. (2013). Aprendizagem organizacional e epistemologia da prática: um balanço de percurso e repercussões. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 2(1), 35-56. Recuperado de https://doi.org/10.9771/23172428rigs.v2i1.10045

Barato, J. N. (2011). Saber do trabalho, aprendizagem situada e ensino técnico. Boletim Técnico do Senac, 37(3), 19-29. Recuperado de https://www.bts.senac.br/bts/article/view/182

Barroso, B. O. (2015). A constituição do sujeito de aprendizagem: uma perspectiva da aprendizagem situada na alfabetização de jovens e adultos no Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá-CEDEP-DF (Tese de Doutorado). Universidade de Brasília, Brasília, DF.

Bertero, C. O. (2011). Réplica 2-o que é um ensaio teórico? Réplica a Francis Kanashiro Meneghetti. Revista de Administração Contemporânea, 15(2), 338-342. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200012

Bispo, M. D. S. (2013). Aprendizagem organizacional baseada no conceito de prática: contribuições de Silvia Gherardi. Revista de Administração Mackenzie, 14(6), 132-161. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1678-69712013000600007

Bitencourt, B. M. (2015). Saberes do trabalho dos agentes aeroportuários à luz da noção de knowing-in-practice (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Bourdieu, P. (2007). A distinção. São Paulo, SP: Edusp.

Bourdieu, P. (1983). Sociologia. São Paulo, SP: Ática.

Brown, J. S., Collins, A., & Duguid, P. (1989). Situated cognition and the culture of learning. Educational Researcher, 18(1), 32-42. Recuperado de https://doi.org/10.3102/0013189X018001032

Bruni, A., Gherardi, S., & Parolin, L. L. (2007). Knowing in a system of fragmented knowledge. Mind, Culture, and Activity, 14(1-2), 83-102. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10749030701307754

Castro, M. G., & Abramovay, M. (2015). Programa de prevenção à violência nas escolas. Ser jovem hoje, no Brasil: desafios e possibilidades. Brasília, DF: FLACSO Brasil.

Corradi G., Gherardi S., & Verzelloni L. (2008). Ten good reasons for assuming a ‘practice lens’ in organization studies. In Proceedings of the International Conference on Organizational Learning, Knowledge and Capabilities, Copenhagen, Denmark.

Correa, L. M. (2008). Entre apropriação e recusa: os significados da experiência escolar para os jovens da periferia urbana de São Bernardo do Campo (SP) (Tese de Doutorado). Universidade Estadual Paulista, São Paulo, SP.

Costa, S. D. M., & Paiva, K. C. M. (2021). Juventude e Trabalho: um Estudo Bibliométrico com Pesquisas Brasileiras sobre Jovens Aprendizes. Revista Horizontes Interdisciplinares da Gestão, 5(1), 1-17. Recuperado de http://old.unihorizontes.br/fnh/hig/index.php/Hig/article/view/110

Dewey, J. (1958). Experiência y Educación. Buenos Aires, Argentina: Editorial Losada.

Dornelles, A., Panozzo, V., & Reis, C. (2016). Juventude latino-americana e mercado de trabalho: programas de capacitação e inserção. Katálysis, 19(1), 81-90. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1414-49802016.00100009

Doutor, C. (2016). Una mirada sociológica sobre los conceptos de juventud y prácticas culturales: perspectivas y reflexiones. Última década, 24(45), 159-174. Recuperado de http://dx.doi.org/10.4067/S0718-22362016000200009

Engelman, R., Schreiber, D., Bohnenberger, M. C., & Bessi, V. G. (2017). Aprendizagem em comunidades de prática: estudo em um grupo de pesquisa. Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 15(2), 34-58. Recuperado de https://doi.org/10.19094/contextus.v15i2.908

Flach, L., & Antonello, C. S. (2010). A teoria sobre aprendizagem informal e suas implicações nas organizações. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 8(2), 193-208. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/gestaoorg/article/view/21626

Freire, P. (2009). Pedagogia do oprimido. São Paulo, SP: Paz e Terra.

Gherardi, S. (2008). Situated knowledge and situated action: What do practice-based studies promise. In D. Barry, & H. Hansen (Eds.), The SAGE handbook of new approaches in management and organization (pp. 516-525). Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Gherardi, S. (2009). Organizational knowledge: The texture of workplace learning. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons.

Gherardi, S. (2014). Conhecimento situado e ação situada: o que os estudos baseados em prática prometem. In S. Gherardi, & A. Strati (Eds.), Administração e aprendizagem na prática. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.

Gonçalves, A. R., & Almeida, R. D. (2007). O ‘lugar’ não é mais o mesmo: articulação dos múltiplos espaços-tempos cotidianos nas práticas escolares. Terra Livre, 2(29), 231-246. Recuperado de https://publicacoes.agb.org.br/index.php/terralivre/article/view/249

Gudolle, L. S., Antonello, C. S., & Flach, L. (2012). Aprendizagem situada, participação e legitimidade nas práticas de trabalho. Revista de Administração Mackenzie, 13(1), 14-39. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1678-69712012000100002

Kuhn, T. S (1978). A estrutura das revoluções científicas (2a ed.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Lahire, B. (2002). Homem plural: os determinantes da ação. Petrópolis, RJ: Vozes.

Lahire, B. (2004). Retratos sociológicos: disposições e variações individuais. Porto Alegre, RS: Artmed Editora.

Lahire, B. (2005). Patrimónios Individuais de Disposições-Para uma sociologia à escala individual. Sociologia, Problemas e Práticas, 49, 11-42. Recuperado de http://hdl.handle.net/10071/200

Lahire, B. (2015). A fabricação social dos indivíduos: quadros, modalidades, tempos e efeitos de socialização. Educação e Pesquisa, 41(Especial), 1393-1404. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508141651

Larentis, F., Antonello, C. S., Milan, G. S., & Toni, D. (2014). Aprendizagem organizacional e relacionamentos interorganizacionais: um estudo de casos múltiplos. Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 11(4), 347-366. Recuperado de https://revistas.unisinos.br/index.php/base/article/view/base.2014.114.06

Leão, G. M. P. (2006). Experiências da desigualdade: os sentidos da escolarização elaborados por jovens pobres. Educação e Pesquisa, 32(1), 31-48. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1517-97022006000100003

León, O. D. (2005). Adolescência e juventude: das noções às abordagens. In M. V. Freitas (Org.), Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais. São Paulo, SP: Ação Educativa.

Lessa, B. D. S. (2019). Disposições sustentáveis: um olhar biográfico e sociológico para a educação para a sustentabilidade (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

Lopes, J. T., Boia, P. D. S. Veloso, A. L., & Caldas, M. (2018). A orquestra e a vida: percursos juvenis na Orquestra Geração. Sociologia, Problemas e Práticas, 86, 91-108. Recuperado de http://journals.openedition.org/spp/4136

Matos, D. (2015). Narrativas em tensão: modos de ser jovem na/da periferia/Narratives in tension: modes to be young in the periphery. Contemporânea Revista de Comunicação e Cultura, 13(2), 453-470. Recuperado de https://doi.org/10.9771/contemporanea.v13i2.12261

Meneghetti, F. K. (2011). O que é um ensaio-teórico? Revista de Administração Contemporânea, 15(2), 320-332. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000200010

Nicolini, D. (2012). Practice theory, work, and organization: An introduction. Oxford, UK: Oxford University Press.

Nogueira, C. (2013). A abordagem de Bernard Lahire e suas Contribuições para a Sociologia da Educação. In Anais da 36º Reunião Nacional da ANPEd, Goiânia, GO.

Perondi, M., & Vieira, P. M. (2018). A construção social do conceito de juventudes. In M. M. Perondi, G. A. Scherer, P. M. Vieira, & P. K. Grossi (Org.), Infâncias, adolescências e juventudes na perspectiva dos direitos humanos: onde estamos? Para onde vamos? Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.

Peters, G. (2009). Configurações e reconfigurações na teoria do habitus: um percurso. In Anais do 14º Congresso Brasileiro de Sociologia, Rio de Janeiro, RJ.

Peters, G. (2013). Habitus, reflexividade e neo-objetivismo na teoria da prática de Pierre Bourdieu. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(83), 47-71. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0102-69092013000300004

Piotto, D. C. (2008). Trajetórias escolares prolongadas nas camadas populares. Cadernos de Pesquisa, 38(135), 701-707. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0100-15742008000300008

Roldão, C. (2015). Fatores e perfis de sucesso escolar inesperado: trajetos de contratendência de jovens das classes populares e de origem africana (Tese de Doutorado). Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Soares, L. C., & Bispo, M. D. S. (2017). A aprendizagem do cozinhar à luz das práticas sociais e da estética organizacional. Brazilian Business Review, 14(2), 247-271. Recuperado de https://doi.org/10.15728/bbr.2017.14.2.6

Troian, A., & Breitenbach, R. (2018). Jovens e juventudes em estudos rurais do Brasil. Interações, 19(04), 789-802. Recuperado de https://doi.org/10.20435/inter.v19i4.1768

Valle, I. R. (2013). O lugar da educação (escolar) na sociologia de Pierre Bourdieu. Revista Diálogo Educacional, 13(38), 411-437. Recuperado de http://educa.fcc.org.br/pdf/de/v13n38/v13n38a20.pdf

Vogt, S., Bulgacov, Y. L. M., Vilela, J. S., & Chaves, C. J. A. (2019). A proposta de Davide Nicolini para uma abordagem da prática: a base para uma teoria fundamentada. HOLOS, 2, 1-11. Recuperado de https://doi.org/10.15628/holos.2019.8087

Wacquant, L. (2007). Esclarecer o habitus. Educação e Linguagem, 10(16), 63-71. Recuperado de https://doi.org/10.15603/2176-1043/el.v10n16p63-71

Wilson, B. G., & Myers, K. M. (2000). Situated cognition in theoretical and practical context. In D. H. Jonassen, & S. M. Land (Eds.), Theoretical foundations of learning environments (pp. 57-88). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Artículos más leídos del mismo autor/a