Tenemos que hablar de Taylor: ¿evidencia de racismo en la gestión científica?
Contenido principal del artículo
Resumen
A pesar de las críticas decoloniales y afrodiaspóricas al campo de los Estudios de Gestión y Organización, la enseñanza de las Escuelas de Negocios, en general, aún presenta las Teorías Administrativas de manera acrítica y ahistórica, desconociendo los remanentes de la esclavitud negra y de su lógica en prácticas administrativas. En este sentido, el presente trabajo tiene como objetivo general desarrollar la hipótesis de que la Teoría Científica fue concebida ideológicamente sobre una base racista de organización del trabajo. En términos metodológicos, se realizará una investigación documental en las obras de Frederick Winslow Taylor, contraponiéndolas al contexto histórico marcado por elementos eugenésicos que atraviesan su cosmovisión, aparentemente silenciados en sus obras. Por tanto, concluiremos que la teoría taylorista, justificada en la semántica de las limitaciones innatas a la naturaleza humana, intensificará las formas de explotación de los trabajadores, especialmente de nuestros negros, reflejando, como supuesto, la reproducción del racismo en el ámbito de la gestión de organizaciones.
Descargas
Métricas
Detalles del artículo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cadernos EBAPE.BR se compromete a contribuir con la protección de los derechos intelectuales del autor. En ese sentido:
- Adopta la licencia Creative Commoms BY (CC-BY) en todos los textos que publica, excepto cuando hay una indicación de titulares específicos de derechos de autor y derechos de propiedad;
- Adopta software de verificación de similitud de contenido - Plagio (Crossref Similarity Check);
- Adopta acciones para combatir el plagio y la mala conducta ética, alineado con las directrices del Committee on Publication Ethics (COPE).
Más detalles del Código de Ética adoptado por Cadernos EBAPE.BR pueden ser vistos en Normas éticas y Código de conducta.
Citas
Abilio, L, C. (2020). Uberização: a era do trabalhador just-in-time? Estudos Avançados, 34(98), 111-126. Recuperado de https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2020.3498.008
Acayaba, C. (2018, março 09). Aluno da FGV é acusado de racismo após dizer que encontrou “escravo no fumódromo”. G1SP. Recuperado de https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/aluno-da-fgv-e-acusado-de-racismo-apos-dizer-que-encontrou-escravo-no-fumodromo.ghtml
Araújo, R. M. (1990). O batismo do trabalho: a experiência de Lindolfo Collor. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.
Araújo, A. S. (2013). A incorporação dos negros no mercado de trabalho: um estudo de 1930 a 1945 (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Araraquara, SP.
Araújo, C. C. S., & Carneiro, E., Jr. (2020). A bibliometric analysis of the intellectual structure of studies on slavery in the 21st century. International Journal of Professional Business Review, 5(1), 105-127. Recuperado de https://doi.org/10.26668/businessreview/2020.v5i1.175
Arcanjo, F., & Silva, E. (2017). Pangênese, genes, epigênese. História, Ciência e Saúde – Manguinhos, 24(3), 707-726. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-59702017000300009
Andrews, G. R. (1998). Negros e brancos em São Paulo (1888-1988). Bauru, SP: Edusc.
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. (2019). V Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais. Brasília, DF: Autor. Recuperado de http://www.andifes.org.br/v-pesquisa-perfil-socioeconomico-dos-estudantes-de-graduacao-das-universidades-federais/
Baltzell, E. D. (1967). Introdution to the 1967 edition. In W. E. B. Dubois (Ed.), The Philadelphia negro: a social study. New York, NY: Schocken Books. Recuperado de https://archive.org/details/philadelphianegr001901mbp/page/n3/mode/1up?view=theater
Baptist, E. E. (2019). A metade que nunca foi contada: a escravidão e a construção do capitalismo norte-americano. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Billinger, M. (2014). Degeneracy. Recuperado de https://eugenicsarchive.ca/discover/encyclopedia/535eeb0d7095aa0000000218
Braverman, H. (1977). Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Cold Spring Harbor Laboratory. (2022). Mendelian genetics cannot fully explain human health and behavior. DNA from the Beginning. Recuperado de http://www.dnaftb.org/14/bio.html
Collins, P. (2019). Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo, SP: Boitempo.
Cooke, B. (2003). The denial of slavery in management studies. Journal of Management Studies, 40(8), 1895-1918. Recuperado de https://doi.org/10.1046/j.1467-6486.2003.00405.x
Dar, S., Liu, H., & Martinez, D. A. (2021). The business school is racist: Act up! Organization, 28(4), 695-706. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1350508420928521
Dubois, W, E. (1899). The Philadelphia negro: a social study. New York, NY: Schocken Books. Recuperado de https://archive.org/details/philadelphianegr001901mbp/page/n3/mode/1up?view=theater
Encicl (2022). Discover. Recuperado de https://eugenicsarchive.ca/discover/encyclopedia
Esch, E., & Roedigerb, D. (2009). One symptom of originality: race and the management of labour in the history of the United States. Historical Materialism: Research in Critical Marxist Theory, 17(4), 3-43. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1017469/mod_resource/content/1/Race_Labour_Roediger_Esch.pdf
Eugenics.us. (2022). Letter by Theodore Roosevelt to Charles Davenport: society should not permit degenerates to reproduce their kind. Recuperado de https://eugenics.us/letter-by-theodore-roosevelt-to-charles-davenport-society-should-not-permit-degenerates-to-reproduce-their-kind/176.htm
Faria, A., Abdalla, M., & Guedes, A. (2021). Podemos co-construir um campo de gestão/administração com a maioria? Organizações & Sociedade, 28(98), 543-576. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1984-92302021v289804PT
Faria, J. H. (1985). O autoritarismo nas organizações. Curitiba, PR: Criar.
Ferreira, F, V. (2008). Management no Brasil em perspectiva histórica: o projeto do Idort nas décadas de 1930 e 1940 (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP.
Gioppo, C. (1996). Eugenia: a higiene como estratégia de segregação. Educar em Revista, 12,167-80. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0104-4060.167
Hobsbawm, E. (1984). Introdução: a invenção das tradições. In E. Hobsbawm, & T. Ranger (Eds.), A invenção das tradições (pp. 1-20). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2021). Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2019. Brasília, DF: Autor.
Jones, J. (1998). “Lifework” and its limits: the problem of labor in “The Philadelphia Negro”. In M. B. Katz, & T. J. Sugrue (Eds.), W. E. B. DuBois, race, and the city: ‘The Philadelphia Negro’ and its legacy. Philadelphia, PA: University of Pennsylvania Press.
Jones, N., Novicevic, M. M., Hayek, M., & Humphreys, J. H. (2012). The first documents of emancipated African American management: The letters of Benjamin Montgomery. Journal of Management History, 18(1), 46-60. Recuperado de https://doi.org/10.1108/17511341211188646
Lyster, C. (2014). Pauperism. Recuperado de https://eugenicsarchive.ca/discover/encyclopedia/535eed477095aa0000000246
Maza, F. (2002). O idealismo prático de Roberto Simonsen: ciência, tecnologia e indústria na construção da nação (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
Motta, F, C. (1988). Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo, SP: Pioneira.
Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo, SP: Perspectivas.
Nkomo, S. M. (2021). Reflections on the continuing denial of the centrality of “race” in management and organization studies, equality, diversity and inclusion. International Journal, 40(2), 212-224. Recuperado de https://doi.org/10.1108/EDI-01-2021-0011
Ramos, A. G. (1981). A nova ciência das organizações – uma reconceituação da riqueza das nações. São Paulo, SP: FGV.
Ramos, A. G. (1996). A redução sociológica. Rio de Janeiro, RJ: UFRJ.
Souza, C, A. (2006). A influência do Idort na reconfiguração do bloco de poder durante o Estado Varguista entre 1931 e 1937 (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.
Souza, N, S. (1983). Tornar-se negro ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro, RJ: Gaal.
Souza, J, W. (2017). Raça e eugenia na obra geral de Monteiro Lobato (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG.
Taylor, W. F. (1895). A piece-rate system. Recuperado de https://babel.hathitrust.org/cgi/pt?id=umn.31951p001739411&view=1up&seq=11&skin=2021
Taylor, W. F., & Sanford, T. (1912). A treatise on concrete plain and reinforced: materials, construction, and design of concrete and reinforced concrete. New York, NY: John Wiley & Sons.
Taylor, W. F., & Sanford, T. (1912). Concrete costs: tables and recommendations for estimating the time and cost of labor operations in concrete construction and for introducing economical methods of management. New York, NY: John Wiley & Sons.
Taylor, W. F. (1893). Notes on belting. On transactions American Society Mechanical Engineers. Recuperado de https://archive.org/stream/transactionsof15amer/transactionsof15amer_djvu.txt
Taylor, F. W. (1906). On the art of cutting metals: an address made at the opening of the annual meeting in the New York. New York, NY: American Society of Mechanical Engineers. Recuperado de https://ir.library.oregonstate.edu/concern/technical_reports/gx41mp578
Taylor, F. W. (1995). Princípios de administração científica. São Paulo, SP: Atlas.
Taylor, F. W. (1903). Shop management. New York, NY: Harper & Brothers. Recuperado de https://archive.org/details/shopmanagement00tayl/page/36/mode/2up?ref=ol&view=theater
Tragtenberg, M. (1971). A teoria geral da administração é uma ideologia? Revista de Administração de Empresas, 11(4), 7-21. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-75901971000400001
Van der Linden, M. (2010). Re-constructing the origins of modern labor management. Labor History, 51(4), 509-522. Recuperado de https://doi.org/10.1080/0023656X.2010.528973
Vieira, V, L. (1998). O trabalhador brasileiro: um caso de polícia até 1950 (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP.
Vizeu, F. (2018). Idort e difusão do management no Brasil na década de 1930. Revista de Administração de Empresas, 58(2), 163-173. Recuperado de https://doi.org/10.1590/s0034-759020180205
Wilson, R. (2014). Eugenic traits. Recuperado de https://eugenicsarchive.ca/discover/encyclopedia/535eeb757095aa0000000221Lyster