El citacionismo como erudición académica y acción estratégica

Contenido principal del artículo

Fabio Vizeu

Resumen

La erudición es una característica importante para el académico, que marca la prosa académica con un aura de sofisticación y elitismo intelectual. Cuando la erudición se manifiesta en la práctica del citacionismo, puede constituir una estrategia de distorsión comunicativa instrumentalizada para evitar o minimizar el debate o la argumentación más certera. Discutir este problema específico es el propósito de este ensayo. Para articular esta crítica, consideramos la perspectiva filosófico-sociológica de Habermas, donde la comunicación constituye un proceso de intercambio de significados intersubjetivos al tiempo que se erige como un acto estratégico de intervención en el mundo. En este sentido, el citacionismo es visto como un uso de las especificidades del léxico especializado del mundo académico que funciona como un importante mecanismo de dominación e influencia, a pesar de la ininteligibilidad derivada de este proceso.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Vizeu, F. (2024). El citacionismo como erudición académica y acción estratégica. Cadernos EBAPE.BR, 22(1), e2023–0016. https://doi.org/10.1590/1679-395120230016
Sección
Artículos

Citas

Alcadipani, R. (2017). Periódicos brasileiros em inglês: A mímica do publish or perish “global”. Revista de Administração de Empresas, 57(4), 405-411. https://doi.org/10.1590/s0034-759020170410

Alperstedt, G. D., & Andion, C. (2017). Por uma pesquisa que faça sentido. Revista de Administração de Empresas, 57(6), 626-631. https://doi.org/10.1590/S0034-759020170609

Bourdieu, P. (2011) Homo academicus (2a ed.). Editora da UFSC.

Castiel, L. D., Sanz-Valero, J., & Red MeI-CYTED. (2007). Entre fetichismo e sobrevivência: o artigo científico é uma mercadoria acadêmica? Cadernos de Saúde Pública, 23(12), 3041-3050. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007001200026

Felts, A. A. (1992). Organizational communication. Administration & Society, 23(4), 495-517. https://doi.org/10.1177/009539979202300405

Habermas, J. (2012). Teoria do Agir Comunicativo (2 Vols.). Martins Fontes.

Habermas, J. (2014). Conhecimento e Interesse. Editora Unesp.

Hassard, J. (1990). An alternative to paradigm incommensurbility in organization theory. In J. Hassard, & D. Pym (Eds), The Theory and Philosophy of Organizations: Critical Issues and New Perspcetives (pp. 219-230). Routledge.

Horkheimer, M. (1989). Teoria tradicional e teoria crítica. In W. Benjamin, M. Horkheimer, T. Adorno, J. Habermas (Eds.), Textos escolhidos (Coleção Os Pensadores, Vol. XLVIII, pp. 31-68). Abril Cultural.

Meneghetti, F. K., Guarido, E. R., Filho & Azevêdo, A. (2014). Por que ler os clássicos no ensino e na pesquisa em Administração? Revista de Administração Contemporânea, 18(5), 695-709. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac20141067

Schopenhauer, A. (2009). A arte de escrever. L&PM.

Sigolo, R. P. (2019). Homeopatia, medicina alternativa: entre contracultura, Nova Era e oficialização (Brasil, década de 1970). História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 26(4), 1317-1335. https://doi.org/10.1590/S0104-59702019000400017

Torres, K. R. (2020). Para além da editoração: as relações de poder e a prática editorial em revistas científicas da área de Administração (Dissertação de Mestrado). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.

Tuleski, S. C. (2012). A necessária crítica a uma ciência mercantilizada: a quem servem o publicismo, o citacionismo e o lema "publicar ou perecer"? Psicologia em Estudo, 17(1), 1-4. https://www.scielo.br/j/pe/a/J33MrRsr77xvBH6zXZV79Vj/

Vizeu, F., & Bin, D. (2008). Democracia deliberativa: leitura crítica do caso CDES à luz da teoria do discurso. Revista de Administração Pública, 42(1), 83-108. https://doi.org/10.1590/S0034-76122008000100005

Vizeu, F., & Lara, L. G. A. (2022). A quem serve a Pesquisa em Administração? Revista de Administração Contemporânea, 27(2), e210298. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2023210298.por

Ylä-Anttila, T. (2018). Populist knowledge: ‘Post-truth’ repertoires of contesting epistemic authorities. European Journal of Cultural and Political Sociology, 5(1), 1-33. https://doi.org/ 10.1080/23254823.2017.1414620