Un estudio tipológico basado en los atributos de los trabajadores de la economía solidaria para la mejora de las políticas públicas de generación de trabajo e ingresos
Contenido principal del artículo
Resumen
Estudio tipológico basado en los atributos personales y las actividades económicas de los asociados de los emprendimientos de la economía solidaria. La atención se centra principalmente en los diferentes actores sociales que componen las diversas modalidades de iniciativas solidarias. El objetivo es demostrar sus múltiples demandas y desafíos. Empleamos el análisis factorial múltiple (AFM) junto con variables extraídas de la encuesta por muestreo a socios de la economía solidaria, realizada por la Secretaría Nacional de Economía Popular y Solidaria (Senaes) en las regiones de Brasil, en 2013. El AFM permitió resumir y, al mismo tiempo, clasificar los resultados de la modelización estadística de los datos, definiendo la existencia de factores comunes y de disimilitud entre los 2.895 encuestados. Las agrupaciones formadas dieron lugar a tres tipos, denominados “agricultor familiar” (tipo 1), “pueblos y comunidades tradicionales” (tipo 2), y “trabajadoras asociadas urbanas” (tipo 3). La caracterización de los tipos y sus demandas podría constituirse en una herramienta para brindar apoyo a los formuladores y ejecutores de políticas públicas de generación de trabajo y renta, ya que permite direccionar acciones que reflejen las necesidades y especificidades de cada agrupación.
Descargas
Métricas
Detalles del artículo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Cadernos EBAPE.BR se compromete a contribuir con la protección de los derechos intelectuales del autor. En ese sentido:
- Adopta la licencia Creative Commoms BY (CC-BY) en todos los textos que publica, excepto cuando hay una indicación de titulares específicos de derechos de autor y derechos de propiedad;
- Adopta software de verificación de similitud de contenido - Plagio (Crossref Similarity Check);
- Adopta acciones para combatir el plagio y la mala conducta ética, alineado con las directrices del Committee on Publication Ethics (COPE).
Más detalles del Código de Ética adoptado por Cadernos EBAPE.BR pueden ser vistos en Normas éticas y Código de conducta.
Citas
Abdi, H., & Valentin, D. (2007). Multiple correspondence analysis. In N. Salkind (Ed.), Encyclopedia of measurement and statistics (pp. 651-657). Sage.
Abdi, H., Williams, L. J., & Valentin, D. (2013). Multiple factor analysis: principal component analysis for multitable and multiblock data sets. Wiley Interdisciplinary reviews: computational statistics, 5(2), 149-179. https://doi.org/10.1002/wics.1246
Anjos, E. (2020). A interseção das desigualdades de gênero e raça no campo da economia solidária. In A. R. Souza, A. R., I. A. O. Lussi, & M. Zanin (Org.), Engajamento e reflexão transversal em economia solidária (pp. 37-47). EdUFSCar /ABPES.
Anjos, E., & Matos, I. L. (2022). Cooperativas de trabalho. In M. P. D. Griebeler, P. L. Büttenbender, P. L., R. T. T. Morais, J. L. A. Moraes, A. Sparemberger, & N. J. Thesing. Dicionário contemporâneo de cooperativismo (pp. 88-93). Conceito.
Anjos, E., Rocha, A. G., Cerruci, I., & Silva, F. S. (2019). A indissociabilidade das categorias gênero e raça nas experiências de trabalho na economia solidária. Otra Economia Revista Latinoamericana de Economía Social y Solidaria, 12(22), 106-119. https://www.revistaotraeconomia.org/index.php/otraeconomia/article/view/14830.
Anjos, E., Rocha, A. G. P., & Silva, D. O. (2022). O cooperativismo como estratégia de fortalecimento da agricultura familiar na Bahia. Desenvolvimento Regional em debate, 12(2), 8-31. https://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/3724
Arruti, J. M. (2009). Políticas públicas para quilombos: terra, saúde e educação. In M. Paula, & R. Heringer (Org.), Caminhos convergentes: estado e sociedade na superação das desigualdades raciais no Brasil (pp. 75-111). HBS.
Bolfarine, H., & Bussab. W. O. (2005). Elementos de amostragem. Editora Blucher.
Cintrão, R., & Siliprandi, E. (2011). O progresso das mulheres rurais. In L. L. Barsted, & J. Pitanguy (Org), O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010 (pp. 186-230). ONU Mulheres.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. (2022). As mulheres são fortemente afetadas pela deterioração do mercado de trabalho em 2020. DIEESE.
Escofier, B., & Pagès, J. (2008). Analyses factorielles simples et multiples: objectifs, méthodes et interprétation. Dunod.
Foddy, W. (2003). Constructing questions for interviews and questionnaires theory and practice in social research. Cambridge University Press.
Gaiger, L. I., & Kuyven, P. (2019). Dimensões e tendências da economia solidária no Brasil. Revista Sociedade e Estado. 34(3), 811-834. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-201934030008
Gaiger, L. I., & Laville, J. L. (2009). Empreendimento econômico solidário. In A. D. Cattani, J. L. Laville, L. I. Gaiger, & P. Hespanha (Coord.), Dicionário internacional da outra economia (pp. 181-187). Almedina.
Hora, K., Nobre, M., & Butto, A. (2021, maio). As mulheres no Censo Agropecuário 2017. São Friedrich Erbert Stiftung. https://www.embrapa.br/documents/1355154/69822227/HORA%2C+NOBRE+E+BUTTO+CENSO+2017.pdf/f391dda1-c8f8-6e51-117f-f221042e5a0e
Hostiou, N., Veiga, J. B., & Tourrand, J. F. (2006). Dinâmica e evolução de sistemas familiares de produção leiteira em Uruará, frente de colonização da Amazônia brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, 44(2), 295-311. https://doi.org/10.1590/S0103-20032006000200007
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Censo Agropecuário 2017: resultados definitivos. https://censoagro2017.ibge.gov.br/resultados-censo-agro-2017/resultados-definitivos.html
Kraychete, G. (2021). Economia dos setores populares: o trabalho para além da norma salarial. Oikos.
Lebart, L., Morineau, A., & Piron, M. (2002). Statistique exploratoire multidimensionnelle (3a ed.). Dunod.
Leite, M., & Lindôso, R. O. (2021). Empreendedorismo, neoliberalismo e pandemia: o descaramento de uma ideologia. Contemporânea, 11(3), 791-820. https://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/1071
Lei nº 12.690, de 19 de julho de 2012. (2012). Dispõe sobre a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12690.htm
Mingoti, S. A. (2005). Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Editora UFMG.
Ministério do Trabalho e Emprego. (2006). Agenda nacional do trabalho decente. https://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080812BCB2790012BD50168314818/pub_Agenda_Nacional_Trabalho.pdf
Pagès, P. J. (2014). Multiple factor analysis by example using R. CRC Press.
Pereira, C. M., & Silva, S. P. (2012). A nova lei de cooperativas de trabalho no Brasil: novidades, controvérsias e interrogações. Mercado de Trabalho, 53, 65-74. http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3872/1/bmt53_econ04_novalei.pdf
Portal do Microempreendedor. (2023). Total de empresas optantes no SIMEI em maio/2023, por mês/dia. https://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/aplicacoes/atbhe/estatisticassinac.app/
Santos, A. M. (2019). Sob o fio da navalha: relações Estado e sociedade a partir da ação política da economia solidária no Brasil. Lutas anticapital.
Secretaria Nacional da Economia Solidária. (2013). Questionário da Pesquisa Amostral Sócios/as da Economia Solidária. Senaes.
Silva. S. P. (2020). Crise de paradigma? A política nacional de economia solidária no PPA-2016/2019. In A. R. Souza, I. A. Lussi, M. Zanin (Org.), Engajamento e reflexão transversal em economia solidária (pp. 179-190). EdUFSCar/ABPES.
Veronese, M. V.; Gaiger, L.I. & Ferrarini, A.V. (2017). Sobre a diversidade de formatos e atores sociais no campo da economia solidária. Cadernos do CRH, Salvador, 30(79), 89-104. https://doi.org/10.1590/S0103-49792017000100006