The influence of party ideologies on public spending in social assistance in brazilian capitals
Main Article Content
Abstract
It is notorious that the terms left and right continue to be used, even if sometimes without due rigor. Taking this into consideration has been studying how much ideology impacts on the behavior of political actors. Given this scenario, the present work explores the meaning of the terms and seeks to verify to what extent there is a relationship between ideology and public investments, more specifically directed to social assistance in Brazilian capitals between 2013 and 2016. Investments were accessed in the Accounting Information System and (SICONFI) and the party of the mayor and deputy mayor was taken into account to construct what was called the ideological framework (left-left, left-right, right- left and right-right). The IDHM of the municipalities was also accessed, last available data. For the analysis, we used descriptive and multivariate statistics, analyzing the data using three techniques: box-plot, Spearman correlation and multiple linear regression. The results found make it possible to verify that the impact of political ideology on social expenditures, contrary to what would theoretically be expected, is zero. In turn, a significant relationship was found between IDHM and investments in social assistance. The change of 1 percentage point in HDI causes a positive variation of 0.032 percentage points in the investment (collection / expenditure).
Downloads
Article Details
Authors publishing in this journal agree to the following terms:
The authors have the copyright and grant the journal the right of first publication. The authors’ work is also licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0), allowing sharing its content since acknowledging authorship and first publication in this journal.
Authors are authorized to take on additional contracts separately for the non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal since acknowledging authorship and first publication. For example, the authors may publish the content in institutional repositories or as a book chapter).
Authors are encouraged to distribute the publication online (e.g., in institutional repositories or on their personal webpage, among others), as this can lead to improvements and increase impact and citation of the published work. For more information, please check The effect of open access.
Cadernos Gestão Pública e Cidadania (CGPC) (Public Management and Citizenship Journal) is a journal committed to contributing to the protection of the author's rights. In this sense:
- Moral rights and rights of use of the article are secured to the author;
- It adopts the Creative Commons BY (CC-BY) license in all texts published;
- It uses similarity-detection software (iThenticate);
- The journal undertakes measures to fight plagiarism and ethical misconduct, in line with the guidelines of the Committee on Publication Ethics (COPE).
For more information, please see CGPC Ethics & Conduct.
References
Aggio, A. (2013). Construir uma esquerda transformadora. In Almeida, F. I. de. (org.). O que é ser esquerda hoje? Rio de Janeiro: Contraponto.
Anderson, P. (1995). Balanço do Neoliberalismo. In Sader, E.; Borón, A. (Orgs.). Pós-neoliberalismo: As políticas sociais e o Estado democrático. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Arvate P. R., Avelino Filho, G., & Lucinda, C. R. (2008). Ideologia partidária e gastos públicos entre os governos estaduais no Brasil. Encontro de Administração Pública e Governança, 38(4)789-814.
Bobbio, N. (1995). Direita e esquerda: Razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Editora da UNESP.
Budge, I., Klingemann, H-D., Volkens, A., Bara, J., & Tanenbaum, E. (2001). Mapping policy preferences: estimates for parties, electors and governments – 1945-1998. New York: Oxford University Press.
Carvalho, G. F. (2008). A assistência social no Brasil: Da caridade ao direito. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado) – Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Crespo, A. A. (2009). Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva.
Dalton, R, J., & McAllister, I. (2014). Random walk or planned excursion? Continuity and change in the left-right positions of political parties. Comparative Political Studies. December 9.
Fávero, L. P., & Belfiore, P. (2017). Manual de análise de dados: Estatística e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. Rio de Janeiro: Elsevier.
Garcia, A. V. (2005). A pobreza do homem. Florianópolis. 364 f. (Tese de Doutorado). Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/101897.
Giddens. A. (2000). A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record.
Hair Jr., J. F., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009).
Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman.
Heywood, A. (2010). Ideologias políticas: do liberalismo ao fascismo. São Paulo: Ática.
Inglehart, R. (1977). The silent revolution. Princeton: Princeton University Press.
Jaccoud, L., Bichir, R., & Mesquita, A. C. (2017). O SUAS na proteção social brasileira: Transformações recentes e perspectivas. Novos estudos CEBRAP, 36(2)37-53. Recuperado de http://novosestudos.uol.com.br/wp- content/uploads/2017/09/03_jaccoud_dossie_108_p36a53_site.pdf
KINZO, M. D. (1993). Radiografia do quadro partidário brasileiro. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung.
Klingemann, H-D., Volkens, A., Bara, J., Tanenbaum, E., & McDonald, M. (2006). Mapping policy preferences II: estimates for parties, electors and governments in Central and Eastern Europe, European Union and OECD – 1990-2003. New York: Oxford University Press.
Leoni, E. (2002). Ideologia, democracia e comportamento parlamentar: A câmara dos deputados (1991-1998). DADOS, Rio de Janeiro, 45(3)361-386.
Lucas, K., & Samuels, D. (2011). A “coerência” ideológica do sistema partidário brasileiro, 1990-2009. In Power, T. J.; Zucco Jr. (orgs). O congresso por ele mesmo: Autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG.
Mainwaring, S. P. (1993). Democracia presidencialista multipartidária: o caso do Brasil. Lua Nova: Revista de Cultura Política, (28-29), 21-74. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451993000100003
Martins, G. de A., & Rodrigues, O. (2011). Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Melo, C. R., & Câmara, R. (2012). Estrutura da competição pela presidência e consolidação do sistema partidário no Brasil. Dados, Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, 55(1)71-117.
Mattei, T. F., Bezerra, F. M., & Mello, G. R. (2018). Despesas públicas e o nível de desenvolvimento humano dos estados brasileiros: Uma Análise do IDHM 2000 e 2010. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 17 (1)29-54.
Moraes, R. C. (2002). Reformas neoliberais e políticas públicas: Hegemonia ideológica e redefinição das relações Estado-sociedade. Educação & Sociedade, 23(80)13-24. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101- 73302002008000002&script=sci_abstract&tlng=pt
PMDB. (2015). Uma ponte para o futuro. 29 out. Recuperado de
<http://pmdb.org.br/wp-content/uploads/2015/10/RELEASE-TEMER_A4- 28.10.15-Online.pdf>
Prearo, L. M., Maraccini, M. C., & Romeiro M. C. (2015). Fatores determinantes do índice de desenvolvimento humano dos municípios do estado de São Paulo. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, 5(1)132-155.
Rodrigues, G. (2010). Partidos políticos e gastos públicos em Santa Catarina: A influência das ideologias partidárias nas decisões de investimentos. 263f. (Tese de Pós-Graduação). Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/93997/281205.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Roma, C. (2006). Agenda, ideologia e coesão partidária na Câmara dos Deputados. In: XXX Encontro anual da ANPOCS.
Santana, E. P., Silva, J. A. S., & Silva, V. S. (2013). Histórico da política de assistência social: Uma construção lenta e desafiante, do âmbito das benesses ao campo dos direitos sociais. VI Jornada Internacional de Políticas Públicas.
Scarpin, J. E., Pinto, J., & Silva A. J. (2007). Estudo dos fatores condicionantes do Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios da região sul do Brasil: instrumento de definição de políticas públicas. Encontro da ANPAD, 2007, Rio de Janeiro. ENANPAD. Encontro da Anpad. Rio de Janeiro/RJ: ANPAD31. 1-15.
Setembrini, D. (1997). Social-Democracia. In: Bobbio, N.; Matteuci, N.; Pasquino, G. Dicionário de Política. Brasília: Universidade de Brasília, 9. ed.
Scheeffer, F. (2013). Pobreza: Um conceito controverso. CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, 7(16)131-148.
Scheeffer, F. (2018a). Esquerda e direita hoje: Uma análise das votações na Câmara dos Deputados. Curitiba: Appris.
Scheeffer, F. (2018b). A alocação dos partidos no espectro ideológico a partir da atuação parlamentar. E-legis. Brasília, (27)119-142. Recuperado de file:///C:/Users/3561208/Downloads/435-2169-1-PB%20.pdf
Souza, J. (2009). A ralé brasileira: Quem é e como vive. Belo Horizonte: Ed. UFMG.
Tarouco, G. S., & Madeira, R. M. (2013). Partidos, programas e o debate sobre esquerda e direita no Brasil. Revista de Sociologia e Política, 21(45)149- 165.
Zucco JR., C. (2009). Ideology or what? Legislative behavior in multiparty presidential settings. The Journal of Politics, 711.076-1.092.
Zucco JR., C. (2011). Esquerda, direita e governo: A ideologia dos partidos políticos brasileiros. In Power, T. J.; Zucco JR. (orgs). O congresso por ele mesmo: autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG