Repositioning concepts: The organization out off axis
Main Article Content
Abstract
The study of resistance organizations, multiplicity of social experiences squandered by the dominant organizational discourse, is one of the critical political actions in the context of organizational studies. Although Brazil has a long critical path in critical analysis of organizations, the alternatives are often addressed in an abstract and conceptual mode. Thus, through an intrinsic case study, we analyzed the organizational dynamics of the Off Axis Circuit (FDE), a grouping of collectives that make independent cultural production, as an organization at the limit of the dominant discursive social formation. Through FDE analysis, we seek to demonstrate the limits of the dominant theoretical framework in the study of organizations, presenting alternative approaches that seem more appropriate to explain the social context in which we live
Downloads
Metrics
Article Details
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
References
Abraham, Y-M. (2007). L’entreprise est-elle nécessaire? In J.-P. Dupuis (Ed.), Sociologie de l’entreprise (pp. 323-374) (2. ed.). Montreal, Canada: Gaëtan Morin.
Alcadipani, R. (2011). Academia e a fábrica de sardinhas. O&SOrganizações & Sociedade, 18(57), 345-348.
Alcadipani, R., & Tureta, C. (2009). Perspectivas críticas no Brasil: Entre a “verdadeira crítica” e o dia a dia. Cadernos EBAPE.BR, 7(3), 505-508.
Alvesson, M., & Deetz, S. (1996). Critical theory and postmodernism approaches to organizational studies. In S. Clegg, C. Hardy, & W. Nord (Eds.), Handbook of organization studies. London, Reino Unido: Sage.
Andion, C. (2005). A gestão no campo da economia solidária: Particularidades e desafios. RAC-Revista de Administração Contemporânea, 9(1), 79-101. doi:10.1590/S1415-65552005000100005
Barcellos, R., & Dellagnelo, E. (2013). A teoria política do discurso como abordagem para o estudo de organizações de resistência: Reflexões sobre o caso do Circuito Fora do Eixo. O&S-Organizações & Sociedade, 21(70), 405-424.
Barcellos, R., Dellagnelo, E., & Salles, H. (2014). Práticas organizacionais e o estabelecimento de lógicas de equivalência: O Circuito Fora do Eixo à luz da teoria política do discurso. RAUSP-Revista de Administração da Universidade de São Paulo, 49(4), 684-697. doi:10.5700/rausp1177
Barcellos, R., & Diniz, E. (2016). Money is time: How a Brazilian organization has appropriated the time banking concept to nationally support a chain of local artists and cultural producers. VI Organizations, Artifacts and Practices (OAP) Workshop, Lisboa, Portugal.
Barros, A., & Carrieri, A. (2015). O cotidiano e a história: Construindo novos olhares na Administração. RAE-Revista de Administração de Empresas, 55(2), 151-161. doi:10.1590/S0034-759020150205
Barros, A., Cruz, R., Xavier, W., Carrieri, A., & Lima, G. (2011). Apropriação dos saberes administrativos: Um olhar alternativo sobre o desenvolvimento da área. Revista de Administração Mackenzie, 12(5), 43-67.
Bey, H. (2001). TAZ: Zona autônoma temporária. São Paulo, SP: Conrad.
Böhm, S. (2006). Repositiong organization theory. New York, EUA: Palgrave MacMillan.
Boyle, D. (2003). The new mutualism and the meaning of time banks. Local Economy, 18(3), 253-270. doi:10.1080/0269094032000111048b
Carrieri, A. (2004). O humor como estratégia discursiva de resistência: As charges do SINTELL/MG. O&S-Organizações & Sociedade, 11(30), 29-45. doi:10.1590/S1984-92302004000200002
Carrieri, A., Perdigão, D., & Aguiar, A. (2014). A gestão ordinária dos pequenos negócios: Outro olhar sobre a gestão em estudos organizacionais. RAUSP-Revista de Administração da Universidade de São Paulo, 49(4), 698-713. doi:10.5700/rausp1178
Chanlat, J. (1999). Ciências sociais e management: Reconciliando o econômico e o social. São Paulo, SP: Atlas.
Cheney, G., Cruz, I., Peredo, A., & Nazareno, E. (2014). Worker cooperatives as an organizational alternative: Challenges, achievements and promise in business governance and ownership. Organization, 21(5), 591-603. doi:10.1177/1350508414539784
Clegg, S. (1998). As organizações modernas. Lisboa, Portugal: Celta Editora/Oeiras.
Collom, E. (2011). Motivations and differential participation in a community currency system: The dynamics within a local social movement organization. Sociological Forum, 26(1), 144-168. doi:10.1111/j.1573-7861.2010.01228.x
Costa, P., & Carrion, R. (2008). Situando a economia solidária no campo dos estudos organizacionais. V Encontro de Estudos Organizacionais, Belo Horizonte, MG.
Dellagnelo, E., Böhm, S., & Mendonça, P. (2014). Organizing resistance movements: The contribution of political discourse theory. RAE-Revista de Administração de Empresas, 54(2), 141-153. doi:10.1590/S0034-759020140203
Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Orgs.). (2006). O planejamento da pesquisa qualitativa: Teorias e abordagens (2a ed.). Porto Alegre, RS: Artmed.
Duarte, M., & Alcadipani, R. (2016). Contribuições do organizar (organizing) para os estudos organizacionais. O&S-Organizações & Sociedade, 23(76), 57-72. doi:10.1590/1984-9230763
Dumont, L. (2000). Homo aequalis: Gênese e plenitude da ideologia econômica. Bauru, SP: EDUSC.
Echeagaray, M. (2011). Recrear el dinero em uma economía solidaria. POLIS-Revista de La Universidad Bolivariana,10(29), 261-280.
Faria, J., Leal, A. P., Attie, J. P., Hirayama, W. H., Matos, R. D., & Dutra, R. S. A. (2008). Autogestão e poder: Esquema de análise das relações de poder em organizações com características autogestionárias. V Encontro de Estudos Organizacionais, Belo Horizonte, MG.
Faria, J. (2009). Teoria crítica em estudos organizacionais no Brasil: O estado da arte. Cadernos EBAPE.BR, 7(3), 510-515.
Fournier, V., & Grey, C. (1999). Too much, too little and too often: A critique of du Gay’s analysis of enterprise. Organization, 6(1), 107-128. doi:10.1177/135050849961005
França, G. (2003). A temática da economia solidária e suas implicações originais para o campo dos estudos organizacionais. RAP-Revista de Administração Pública, 37(1), 11-31.
França, G. (2007). Teoria e prática em economia solidária: Problemática, desafios e vocação. Civitas, 7(1), 155-174. doi:10.15448/1984-7289.2007.1.2041
Fraňková, E., Fousek, J., Kala, L., & Labohý, J. (2014). Transaction network analysis for studying local exchange trading systems (LETS): Research potentials and limitations. Ecological Economics, 107, 266-275. doi:10.1016/j.ecolecon.2014.09.009
Freire, P. (2005). A pedagogia do oprimido (42a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Godoy, S. (2006). Estudo de caso qualitativo. In C. Godoy, R. BandeiraDe-Melo, & A. Silva (Eds.), Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: Paradigmas, estratégias e métodos (pp. 115-146). São Paulo, SP: Saraiva.
Höpfl, H. (2006). Post-bureaucracy and Weber’s “modern” bureaucrat. Journal of Organizational Change Management, 19(1), 8-21. doi:10.1108/09534810610643659
Ibarra-Colado, E. (2006). Organization Studies and epistemic coloniality in Latin America: Thinking otherness from the margins. Organization, 13(4), 463-488. doi:10.1177/1350508406065851
Imas, J., & Weston. A. (2012). From Harare to Rio de Janeiro: KukyaFavela organization of the excluded. Organization, 19(2), 205-227. doi:10.1177/1350508411429397
Innes, J. (2004). Consensus building: Clarifications for the critics. Planning Theory, 3(1), 5-20. doi:10.1177/1473095204042315
Kallinikos, J. (2004). The social foundation of the bureaucratic order. Organization, 11(1), 13-36. doi:10.1177/1350508404039657
Klikauer, T. (2015). What is managerialism? Critical Sociology, 41(7-8), 1103-1119. doi:10.1177/0896920513501351
Laclau, E., & Mouffe, C. (2001). Hegemony and socialist strategy: Towards a radical democratic politics (2nd ed.). London, Reino Unido: Verso.
Land, C., & King, D. (2014). Organizing otherwise: Translating anarchism in a voluntary sector organization. Ephemera, 14(4), 923-950.
Magro, M., & Coutinho, M. (2008). Os sentidos do trabalho para sujeitos inserido em “empreendimentos solidários”. Psicologia em Estudo, 13(4), 703-711. doi:10.1590/S1413-73722008000400008
Malatesta, E. (1927). Anarquia e organização. Recuperado de http://www.marxists.org/portugues/malatesta/1927/mes/anarquia.htm
Marchi, L. (2011). Discutindo o papel da produção independente brasileira no mercado fonográfico em rede. In M. Herschmann (Org.), Nas bordas e fora do mainstream musical: Novas tendências da música independente no início do século XXI (pp. 145-163). São Paulo, SP: Estação das Letras e Cores Editora.
Meira, F. (2014). Liminal organization: Organizational emergence within solidary economy in Brazil. Organization, 21(5), 713-729. doi:10.1177/1350508414537621
Misoczky, M., & Amantino-De-Andrade, J. (2005). Uma crítica à crítica domesticada nos estudos organizacionais. RAC-Revista de Administração Contemporânea, 9(1), 192-210. doi:10.1590/S1415-65552005000100010
Misoczky, M., Flores, R., & Böhm, S. (2008). A práxis da resistência e a hegemonia da organização. O&S-Organizações & Sociedade, 15(45), 181-193.
Misoczky, M., Silva, J., & Flores, R. (2008). Autogestão e práticas organizacionais horizontalizadas: Amplificando sinais. V Encontro Nacional de Estudos Organizacionais da Anpad, Belo Horizonte, MG.
Moraes, J. (2010). Self-management as a toll to organize counter hegemony. O&S-Organizações & Sociedade, 17(55), 585-604.
Morais, L., & Paula, A. P. de. (2010). Identificação ou resistência? Uma análise da constituição subjetiva do policial. RAC-Revista de Administração Contemporânea, 14(4), 633-650. doi:10.1590/S1415-65552010000400005
Motta, F. P., & Bresser-Pereira, L. (2004). Introdução à organização burocrática (2a ed.). São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning.
Nakano, D. (2010). A produção independente e a desverticalização da cadeia produtiva da música. Gestão & Produção, 17(3), 627-638. doi:10.1590/S0104-530X2010000300015
Oliveira, J., & Cavedon, N. (2015). As tramas políticas emocionais na gênese de processos organizativos em uma organização circense. O&S-Organizações & Sociedade, 22(72), 61-78. doi:10.1590/1984-9230723
Parker, M. (2002). Against management: Organization in the age of managerialism. Cambridge, Reino Unido: Polity.
Parker, M., Fournier, V., & Reedy, P. (2007). The dictionary of alternatives. New York, EUA: Zed Books.
Paula, A. P de. (2001). Tragtenberg e a resistência da crítica: Pesquisa e ensino na Administração hoje. RAE-Revista de Administração de Empresas, 41(3), 77-81. doi:10.1590/S0034-75902001000300010
Paula, A. P de. (2002). Tragtenberg revisitado: As inexoráveis harmonias administrativas e a burocracia flexível. RAP-Revista de Administração Pública, 36(1), 127-144.
Paula, A. P de. (2013). Abordagem freudo-frankfurtiana, pesquisaação e socioanálise: Uma proposta alternativa para os Estudos Organizacionais. Cadernos EBAPE.BR, 11(4), 520-542. doi:10.1590/S1679-39512013000400004
Paula, A. P de, Calbino, D., Toledo, D., Tarabal, F., Mascarenhas, L., & Barreto, R. (2011). A economia solidária e a questão do imaginário: Em busca de novas perspectivas. O&S-Organizações & Sociedade, 18(57), 323-333. doi:10.1590/S1984-92302011000200007
Portal Transparência Fora do Eixo. (2013). Programa Políticas Fora do Eixo 2013. Recuperado de http://foradoeixo.org.br/2013/08/04/programa-partido-fora-do-eixo-2013/
Proudhon, P. (1988). O que é a propriedade? São Paulo, SP: Martins Fontes.
Reedy, P. (2014). Impossible organisations: Anarchism and organisational praxis. Ephemera, 14(4), 639-658.
Rodgers, D., Petersen, J., & Sandersen, J. (2016). Commemorating alternative organizations and marginalized spaces: The case of forgotten Finntowns. Organization, 23(1), 90-113. doi:10.1177/1350508415605110
Rodrigues, S., & Carrieri, A. (2001). A tradição anglo-saxônica nos estudos organizacionais brasileiros. RAC-Revista de Administração Contemporânea, 5(Edição Especial), 81-102. doi:10.1590/S1415-65552001000500005
Rubim, A. (2010). Políticas culturais no governo Lula. In A. Rubim (Org.), Políticas culturais no governo Lula (9-24) Salvador, BA: Edufba.
Santos, B. (2002). Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, 237-280.
Schneiberg, M., King, M., & Smith, T. (2008). Social movements and organizational form: Cooperative alternatives to corporations in the american insurance, dairy, and grain industries. American Sociological Review, 73(4), 635-667. doi:10.1177/000312240807300406
Schwandt, T. A. (2006). Três posturas epistemológicas para a
investigação qualitativa: Interpretativismo, hermenêutica e
construcionismo social. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln (Orgs.), O planejamento da pesquisa qualitativa: Teorias e abordagens (2a ed., pp. 193-217). Porto Alegre, RS: Artmed.
Segnini, L., & Alcadipani, R. (2014). Poder e resistências nas
organizações: A propósito das contribuições de Fernando C. Prestes Motta. RAE-Revista de Administração de Empresas, 54(3), 341-347. doi:10.1590/S0034-759020140309
Serva, M. (1997). A racionalidade substantiva demonstrada na prática administrativa. RAE-Revista de Administração de Empresas, 37(2), 18-30. doi:10.1590/S0034-75901997000200003
Solé, A. (2008). L’enterprisation du monde. In J. Chaize, & T. Felix (Coords.), Repenser L’enterprise (pp. 27-54). Paris, France: Le Cherche Midi.
Spicer, A., Alvesson, M., & Kärreman, D. (2009). Critical performativity: The unfinished business of critical management studies. Human Relations, 62(4), 537-560. doi:10.1177/0018726708101984
Spicer, A., & Böhm, S. (2007). Moving management: Theorizing struggles against the hegemony of management. Organization Studies, 28(11), 1667-1698. doi:10.1177/0170840606082219
Stake, R. (2000). Case studies. In N. Denzin, & Y. Lincoln, Handbook of qualitative research (443-466 ) (2nd ed.). London, Reino Unido: Sage Publications.
Sutherland, N., Land, C., & Böhm, S. (2014). Anti-leaders(hip) in social movement organizations: The case of autonomous grassroots groups. Organization, 21(6), 759-781. doi:10.1177/1350508413480254
Tragtenberg, M. (1980). Burocracia e ideologia. São Paulo, SP: Ática.
Tureta, C., & Araujo, B. (2013). Escolas de samba: Trajetória,
contradições e contribuições para os estudos organizacionais. O&S-Organizações & Sociedade, 20(64), 111-129. doi:10.1590/S1984-92302013000100008
Wood, T., Jr. (2013). Organizações híbridas. RAE-Revista de
Administração de Empresas, 50(2), 241-247. doi:10.1590/S0034-75902010000200008
Zilio, L., Barcellos, R., Dellagnelo, E., & Assman, S. (2012, Dezembro). Organizações contra- hegemônicas e a possibilidade de redescoberta da política na modernidade: Uma contribuição a partir do pensamento de Hannah Arendt. Cadernos EBAPE.BR, 10(4), 789-803.