Moving memories: Stories of the Tina Martins shelter in the fight against gender violence

Main Article Content

Thaís Zimovski Garcia de Oliveira
https://orcid.org/0000-0001-8552-8717
Rafael Diogo Pereira
https://orcid.org/0000-0002-1057-2614
Alexandre de Pádua Carrieri
https://orcid.org/0000-0001-8552-8717
Gabriel Farias Alves Correia
https://orcid.org/0000-0002-8534-0543

Abstract

This article presents different stories and memories of the Tina Martins Women’s Referral Center. To this end, we moved away from the qualitative studies of history and memory in organizational studies that are based on the historic turn, which aims to go beyond the production of narratives that resort to the past as a tool for reproducing the power relations of the present. A vast amount of material was compiled from observing participants, including a field notebook, event records, and photographs, and individual interviews were recorded and transcribed. The results were organized into two main thematic axes: the first presents the process that led to the Center’s foundation and the political disputes over its space, while the second addresses the meanings present in the group’s everyday life. Giventhe construction of diversified and procedural historical narratives, this article proposes some critical reflections on the Center’s experience that were discussed with its members, and instigates, via memories, the adoption of the historical approach to organizational studies.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
ZIMOVSKI GARCIA DE OLIVEIRA, T.; DIOGO PEREIRA, R.; DE PÁDUA CARRIERI, A. .; FARIAS ALVES CORREIA, G. Moving memories: Stories of the Tina Martins shelter in the fight against gender violence. RAE - Revista de Administracao de Empresas , [S. l.], v. 61, n. 4, p. 1–16, 2021. DOI: 10.1590/S0034-759020210402. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/84366. Acesso em: 1 jul. 2024.
Section
Articles

References

Alambert, Z. (2004). A mulher na história, a história da mulher.

Brasília, DF: Fundação Astrojildo Pereira.

Arruzza, C., Bhattacharya, T., & Fraser, N. (2019). Feminismo para

os 99%: Um manifesto. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.

Balasch, M., & Montenegro, M. (2003). Una propuesta

metodológica desde la epistemología de los conocimientos

situados: Las producciones narrativas. Encuentros en

Psicología Social, 1(3), 44-48. Recuperado de: https://cutt.ly/

jlXLoUK

Bandeira, L. M. (2014). Violência de gênero: A construção de um

campo teórico e de investigação. Sociedade e Estado, 29(2),

-469. doi:10.1590/S0102-69922014000200008

Barros, A. N., & Carrieri, A. P. (2015). O cotidiano e a história:

Construindo novos olhares na administração. RAE-Revista

de Administração de Empresas, 55(2), 151-161. doi: 10.1590/

S0034-759020150205

Bastos, C., Magalhães, F., Miranda, G., Tonucci, J. B., Cruz, M.,

& Velloso, R. C. (2017). Entre o espaço abstrato e o espaço

diferencial: Ocupações urbanas em Belo Horizonte. Revista

Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 19(2), 251-266.

doi: 10.22296/2317-1529.2017v19n2p251

Buck-Morss, S. (2017). Hegel e o Haiti. São Paulo, SP: N-1 Edições.

Cappelle, M. C. A., Melo, M. C. O. L., Brito, M. J. M., & Brito, M.

D. (2004). Uma análise da dinâmica do poder e das relações

de gênero no espaço organizacional. RAE-eletrônica, 3(2),

-17. Recuperado de: https://rae.fgv.br/rae-eletronica/vol3-

num2-2004/analise-dinamica-poder-relacoes-genero-noespaco-

organizacional

Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil.

São Paulo, SP: Selo Negro, 2011.

Carrieri, A. P., & Correia, G. F. A. (2020). Estudos organizacionais

no Brasil: Construindo acesso ou replicando exclusão? RAERevista

de Administração de Empresas, 60(1), 59-63. doi:

1590/S0034-759020200107

Carrieri, A. P., Perdigão, D. A., Martins, P. G., & Aguiar, A. R. C.

(2018). A gestão ordinária e suas práticas: O caso da Cafeteria

Will Coffee. Revista de Contabilidade e Organizações, 12, 1-13.

doi: 10.11606/issn.1982-6486.rco.2018.141359

Clark, P., & Rowlinson, M. (2004). The treatment of history in

organization studies: Towards an ‘historic turn’? Business

History, 46(3), 331-352. doi: 10.1080/0007679042000219175

Collins, P. H. (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo

negro, interseccionalidade e política emancipatória.

Revista Parágrafo, 5(1), 6-17. Recuperado de: http://

revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/

view/559

Collins, P. H. (2019). Pensamento feminista negro: Conhecimento,

consciência e a política do empoderamento. São Paulo, SP:

Boitempo Editorial.

Coraiola, D., Suddaby, R., & Foster, W. M. (2017). Mnemonic

capabilities: Collective memory as a dynamic capability. RAERevista

de Administração de Empresas, 57(3), 258-263. doi:

1590/s0034-759020170306

Corrêa, S., & Kalil, I. (2020). Brasil: ¿La catástrofe perfecta?

Projeto Gênero e Política na América Latina. Observatório de

Sexualidade e Política (SPW). Rio de Janeiro, RJ. E-Book. ISBN:

-85-88684-90-4.

Costa, A. S. M., Barros, D. F., & Martins, P. E. M. (2010).

Perspectiva histórica em administração: Novos objetos,

novos problemas, novas abordagens. RAE-Revista de

Administração de Empresas, 50(3), 288-299. doi: 10.1590/

S0034-75902010000300005

Costa, A. S. M., & Silva, M. A. C. (2019) A pesquisa histórica em

administração: Uma proposta para práticas de pesquisas.

Revista Administração: Ensino e Pesquisa, 20, 1-20. doi:

13058/raep.2019.v20n1.1104

D’Alessandro, M. (2017). Si hay futuro, es feminista. In: Angilletta,

F., D'Alessandro, M., & Mariasch, M. (2017). ¿ El futuro es

feminista?. Buenos Aires: Capital Intelectual.

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo, SP:

Boitempo Editorial.

Decker, S., Rowlinson, M., & Hassard, J. (2020). Rethinking

history and memory in organization studies: The case for

historiographical reflexivity. Human Relations, 0(00), 1-33.

doi: 10.1177/0018726720927443

Ferreira, C. (2012). Imprensa homossexual: Surge o Lampião da

Esquina. Revista Alterjor, 1(1), 1-13. Recuperado de https://

www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/88195

Foucault, M. (1972). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, RJ:

Edição Graal.

Foucault, M. (1996). Ordem do discurso. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Fraser, N. (2009) O feminismo, o capitalismo e a astúcia da

história. Mediações-Revista de Ciências Sociais, 14(2). 11-33.

doi: 10.5433/2176-6665.2009v14n2p11

Gabriel, Y., & Carr, A. (2002). Organizations, management and

psychoanalysis: An overview. Journal of Managerial Psychology,

(5), 348-365. doi: 10.1108/02683940210432600

Gregori, M. F. (1993). As desventuras do vitimismo. Revista Estudos

Feministas, 1(1), 143.Recuperado de: https://periodicos.ufsc.

br/index.php/ref/article/download/15998/14498

Godfrey, P. C., Hassard, J., O’Connor, E., Rowlinson, M., & Ruef,

M. (2016). What is organizational history? Toward a creative

synthesis of history and organization studies. Academy of

Management Review, 41(4), 590-608. doi: doi.org/10.5465/

amr.2016.0040

Guarinello, N. L. (2004). História científica, história contemporânea

e história cotidiana. Revista Brasileira de História, 24(48),

-38. doi: 10.1590/S0102-01882004000200002

Joaquim. N. F., & Carrieri, A. P. (2018). Construção e

desenvolvimento de um projeto de história oral em estudos

sobre gestão. Organizações & Sociedade, 25(85), 303-319.

doi: 10.1590/1984-9250857

Kollontai, A. (1977). Selected Writings. Londres: Allison & Busby.

Lerner, G. (1986). The origin of prostitution in ancient

Mesopotamia. Signs: Journal of Women in Culture and Society,

(2), 236-254. doi:10.1086/494218

Lévy, J. L., & Robins, E. (Prods.). (2019). Atlantique. Belgique,

France et Senegal: Les Films du Bal Frakas Productions;

Cinekap.

Luxemburgo, R. (2002). Reforma ou revolução (Transcrição de

Fernando Araújo). Luxemburg Internet Archive. Recuperado

de https://www.marxists.org/portugues/luxemburgo/1900/

ref_rev/index.htm

Maclean, M., Harvey, C., & Clegg, S. T. (2016) Conceptualizing

historical organization studies. Academy of Management

Review, 41(4), 609-632. doi: 10.5465/amr.2014.0133

Martins, A. P. A., Cerqueira, D., & Matos, M. V. M. (2015). A

institucionalização das políticas públicas de enfrentamento à

violência contra as mulheres no Brasil (nota técnica). Brasília,

DF: IPEA.

Mayorga, C. (2013). Pesquisar a juventude e sua relação com a

política: Notas metodológicas. Estudos de Psicologia, 18 (2),

-350. doi: 10.1590/S1413-294X201300020002

Mohanty, C. T. (1984). Under Western eyes: Feminist scholarship

and colonial discourses. Boundary, 2, 333-358. doi: 10.1057/

fr.1988.42

Narvaz, M. G., & Koller, S. H. (2006). Mulheres vítimas de violência

doméstica: Compreendendo subjetividades assujeitadas.

Psico, 37(1), 7-13. Recuperado de https://revistaseletronicas.

pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/1405

Neves, L. (2010). História oral: Memória, tempo, identidades (2ª

ed.). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Pedro, J. M., de Mello, S. C., & de Oliveira, V. B. F. (2005). O

feminismo marxista e o trabalho doméstico: discutindo com

Heleieth Saffioti e Zuleika Alambert. História Unisinos, 9(2),

-138. Recuperado de: http://revistas.unisinos.br/index.

php/historia/article/view/6419

Rowlinson, M., Booth, C., Clark, P., Delahaye, A., & Procter,

S. (2010). Social remembering and organizational

memory. Organization Studies, 31(1), 69-87. doi:

1177/0170840609347056

Saffioti, H. (1987). O poder do macho. São Paulo, SP: Editora

Moderna.

Saffioti, H. (1995). Violência de Gênero: Poder e Impotência. Rio

de Janeiro, RJ: Revinder.

Safiotti, H. (2015). Gênero patriarcado violência (2a ed.). São

Paulo, SP: Expressão Popular.

Safiotti, H., & Corrêa, M. (2001). Contribuições feministas para

o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, 16, 115-136.

doi: 10.1590/S0104-83332001000100007

Santos, C. M., & Izumino, W. P. (2005). Violência contra as

mulheres e violência de gênero: notas sobre estudos

feministas no Brasil. Estudios interdisciplinarios de América

Latina y el Caribe, 16(1), 147-163. Recuperado de: http://

www3.tau.ac.il/ojs/index.php/eial/article/view/482

Segato, R. (2003). Las estructuras elementales de la violencia..

Bernal, Argentina: Universidad Nacional de Quilmes.

Serva, M., & Jaime, P., Júnior. (1995). Observação participante

e pesquisa em administração: Uma postura antropológica.

RAE-Revista de Administração de Empresas, 35(1), 64-79. doi:

1590/S0034-75901995000300008

Solís, C. V., & Pintos, B. M. (2002). Gobernar la violencia: apuntes

para un análisis de la rearticulación del patriarcado. Política

y Sociedad, 39 (2), 415-435. Recuperado de: https://revistas.

ucm.es/index.php/POSO/article/view/POSO0202230415A

Souza, E. M., & Costa, A. M. (2013). Usos e significados do

conhecimento histórico em estudos organizacionais: uma (re)

leitura do taylorismo sob a perspectiva do poder disciplinar.

Cadernos EBAPE.BR, 11(1), 01-15. doi: 10.1590/S1679-

Teles, M. A., & Melo, M. (2017). O que é violência contra a mulher.

São Paulo, SP: Brasiliense.

Velasco, C., Caesar, G., & Reis, T. (2020, março 5). Mesmo com

queda recorde de mortes de mulheres, Brasil tem alta no

número de feminicídios em 2019. G1. Recuperado de https://

g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/03/05/

mesmo-com-queda-recorde-de-mortes-de-mulheres-brasiltem-

alta-no-numero-de-feminicidios-em-2019.ghtml

Vizeu, F. (2010). Potencialidades da análise histórica nos

estudos organizacionais brasileiros. RAE-Revista de

Administração de Empresas, 50(1), 37-47. doi: 10.1590/

S0034-75902010000100004

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência: Homicídio de mulheres

no Brasil. Brasília, DF: Flacso Brasil.

Wanderley, S., & Barros, A. (2018). Decoloniality, geopolitics

of knowledge and historic turn: Towards a Latin American

agenda. Management & Organizational History, 13, 1-19. doi:

1080/17449359.2018.1431551