Body colonization and women’s despersonification in the obstetric system
Main Article Content
Abstract
The present work aims to build an intelligibility about the subjection of women to the medical-hospital authority during pregnancy and childbirth. The current obstetric system in Brazil, studied from a qualitative approach, involving narratives of twenty-four women who tell stories about how they felt disembodied at the time of childbirth, shows that this has been constituted in a colonized and violent way. In the relationship of these women with the obstetric system, every form of objectification of the body, obstetric violence and non-attendance to the woman's wishes as the protagonist of childbirth prevails. Professional tutelage prevails in detriment of the performance of knowledge of the body, the sensitive, the common. The alternative to excessive medical/ hospital authority in the traditional process has been the search for humanized teams, dismantling the hegemonic procedure from the desire to live childbirth as an experience of protagonism.
Downloads
Metrics
Article Details
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
References
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Bohren, M. A., Vogel, J. P., Hunter, E. C., Lutsiv, O., Makh, S. K., Souza, J. P., & Gülmezoglu, A. M. (2015). The mistreatment of women during childbirth in health facilities globally: A mixed-methods systematic review. PLoS Medicine, 12(6), e1001847. doi: 10.1371/journal.pmed.1001847
Borges, W. A. (2013). Gestão metropolitana: Sua construção a partir de duas experiências de associativismo territorial na região metropolitana de Curitiba (Tese de doutorado em Administração Pública e Governo, Programa de Pós-Graduação em Administração, Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo).
Câmara dos Deputados. (2019). REQ 129/2019 CSSF. Brasília, DF. Recuperado de https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2200290
Canguilhem, G. (1995). O normal e o patológico (M. T. R. Barrocas, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Deleuze, G., & Guatarri, F. (2011). O anti-édipo. São Paulo: Editora 34.
Deleuze, G., &. Guattari, F. (2017). Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34.
Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Foucault, M. (1984). História da sexualidade (Vol. II: O uso dos prazeres). Rio de Janeiro, RJ: Graal.
Foucault, M. (1987). A arqueologia do saber. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Gergen, K. J. (2009). An invitation to social construction. London: Sage Publications Ltd.
Goffman, E. (1961). Manicômios, prisões e conventos. In Manicômios, prisões e conventos (pp. 316-316). São Paulo: Editopra Perspectiva.
Ministério da Saúde. (2014). Humanização do parto e do nascimento. Cadernos HumanizaSUS Recuperado de https://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf
Ministério da Saúde. (2018). Você sabe o que é violência obstétrica? Recuperado de http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53079- voce-sabe-o-que-e-violencia-obstetrica
Ministério Público Federal. (2019). Nota pública: Violência obstétrica. Recuperado de http://www.mpf.mp.br/am/sala-de-imprensa/docs/nota-publica-violencia-obstetrica/view
Organização Mundial da Saúde. (2018). Declaração da OMS sobre taxas de cesáreas. Genebra, Suíça. Recuperado de https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161442/WHO_RHR_15.02_por.pdf;jsessionid=5A2473527A018EB607D6EC064D6A36A0?sequence=3
Portal ODS. (2017). Indicadores. ODS 03: Saúde e bem-estar. Mortalidade materna. Recuperado de http://rd.portalods.com.br/relatorios/12/saude-e-bem-estar/BRA004041095/curitiba---pr
Rolnik, S. (2018). Esferas da insurreição: Notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições.
Sadler, M., Santos, M. J., Ruiz-Berdún, D., Rojas, G. L., Skoko, E., Gillen, P., & Clausen, J. A. (2016). Moving beyond disrespect and abuse: addressing the structural dimensions of obstetric violence. Reproductive health matters, 24(47), 47-55. doi: 10.1016/j.rhm.2016.04.002
Spink, P. K. (2003). Pesquisa de campo em psicologia social: Uma perspectiva pós-construcionista. Psicologia & Sociedade, 15(2), 18-42. doi: 10.1590/S0102-71822003000200003