Actors influence in the definition of institutional logics: An examination of the private health plans’ expenses
Main Article Content
Abstract
The definition of which expenses can be incurred in the private health field is an endeavor that involves a dispute between multiple logics. Private health operators in Brazil complain that medical expenses have increased during the last decade in Brazil, as do beneficiaries, who bear the fee readjustments that ensue. The study analyzed how the actors in the private health field influence the configuration of health care expenditures and the elements that interfere, identifying a model of institutional logic that best expresses these definitions in the field.
The research is explanatory using archival data and interviews with executives of the organizations in the field. The results showed that the logics compete in the field with a discourse in which each actor understands that the others are responsible for the increase in expenses,
and are against data disclosure and transparency to safeguard market competition. This case shows a coalition that is able to exercise its power to manipulate the readjustment of fees, because other actors will rather avoid confrontation in an alternative that does not solve the problem about the sector’s expenses, even with the acknowledgment that it is becoming unsustainable.
Downloads
Metrics
Article Details
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
References
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2018). Caderno de informação da saúde suplementar: beneficiários, operadoras e planos. ANS. https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor/informacoes-gerais/total-cad-info-set-2018.pdf
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2019). Guia para implementação de modelos de remuneração baseados em valor. https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/assuntos/gestao-em-saude/projeto-modelos-de-remuneracao-baseados-em-valor/guia_modelos_remuneracao_baseados_valor.pdf
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020a). Dados consolidados da saúde suplementar. Rio de Janeiro.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020b). Fluxo das etapas de atualização do rol. ANS. https://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/atualizacao-do-rol-de-procedimentos/fluxo-das-etapas-de-atualizacao-do-rol
Agência Nacional de Saúde Suplementar. (2021). Painel contábil da saúde suplementar. ANS. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjRiYTM0MjUtYjFhMy00NTI3LWE4ZGQtMDg4YzdlMzYwZjViIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022a). Painel de dados do TISS. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOTVmNTU0ZDktNjVlYi00NzZjLWIxMzItMTFhMTgyMzI1ODVkIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022b). Dados gerais. https://www.gov.br/ans/pt-br/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-gerais
Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022c). Dados consolidados por conta de resultado. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjViNzQ2NmQtYWFiNy00MzQ0LWJjODUtOGI3OWNlY2ZjNDgwIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9
Alves, S. L. (2018, Jan 26). II Workshop de análise do impacto regulatório: O controle dos reajustes. In S. L. Alves [Conference session]. CNSeg, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Associação Nacional de Hospitais Privados. (2022). Taxa de sinistralidade, receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras do Brasil. https://www.anahp.com.br/dados-do-setor/
Biderman, I. (2017, Mar 27). Falta de transparência permeia questões da saúde, diz secretário de SP. IV Fórum de Saúde do Brasil: Transparência e Prevenção. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/03/1870083-transparencia-permeia-os-problemas-da-saude-publica-diz-secretario-de-sp.shtml
Borum, F., & Westenholz, A. (1995) The incorporation of multiple institutional models: Organizations field multiplicity and the role of actors. In W. R. Scott & S. Christensen (Eds.). The institutional construction of organizations (pp. 113-131). Thousand Oaks. Sage.
Casemiro, L. (2023, Sep 1). Planos de saúde encerram 1º semestre com lucro de R$ 1,45 bi, apesar de perdas na operação. Extra. https://extra.globo.com/economia/noticia/2023/09/planos-de-saude-encerram-1o-semestre-com-lucro-de-r-145-bi-apesar-de-perdas-na-operacao.ghtml
Conselho Nacional de Justiça. (2019). Demandas judiciais relativas à saúde crescem 130% em dez anos. https://www.cnj.jus.br/demandas-judiciais-relativas-a-saude-crescem-130-em-dez-anos/
Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil. Artmed.
Friedland, R. & Alford, R. R. (1991) Bringing society back in: symbols, practices, and institutional contradictions. In J. DiMaggio & W.W. Powell (Eds.). The new institutionalism in organizational analysis. (Chap. 10, pp. 232-267). London: University of Chicago Press.
Gerschman, S., Ugá, M. A. D., Portela, M., & Lima, S. M. L. (2012). O papel necessário da Agência Nacional de Saúde Suplementar na regulação das relações entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços. Physis Revista de Saúde Coletiva, 22(2), 463-476. https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000200004
Gillum, R. F. (2013). From papyrus to the electronic tablet: A brief history of the clinical medical record with lessons for the digital age. The American Journal of Medicine, 126(10), 853–857. https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2013.03.024
Goodrick, E., & Reay, T. (2011). Constellations of institutional logics: Changes in the professional work of pharmacists. Work and Occupations, 38(3), 372-416. https://doi.org/10.1177/0730888411406824
Greenwood, R., Suddaby, R., & Hinings, C. R. (2002). Theorizing change: The role of professional associations in the transformation of institutionalized fields. Academy of Management Journal, 45(1), 58-80. https://journals.aom.org/doi/abs/10.5465/3069285
Greenwood, R., Raynard, M., Kodeih, F., Micelotta, E. R., & Lounsbury, M. (2011). Institutional complexity and organizational responses. Academy of Management Annals, 5(1), 317-371. https://doi.org/10.5465/19416520.2011.590299
Holm, P. (1995). The dynamics of institutionalization: Transformation processes in Norwegian fisheries. Administrative Science Quarterly, 398-422. https://doi.org/10.2307/2393791
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2022). Não ao reajuste abusivo de planos de saúde! Linha do tempo. https://idec.org.br/reajuste-de-planos-de-saude/linha-do-tempo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2022). Inflação. https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2017). Modelos de remuneração: o problema não é falta de alternativas. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/modelos-de-remuneracao-o-problema-nao-e-falta-de-alternativas-0
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2018). Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2011 e 2017. https://www.iess.org.br/sites/default/files/2021-04/ES19-ANÁLISE%20DO%20MAPA%20ASSISTENCIAL%20DA%20SAÚDE%20SUPLEMENTAR%20NO%20BRASIL%20ENTRE%202011%20E%202017.pdf
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2019). Brasil tem uma das 10 maiores VCMH do mundo. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/brasil-tem-uma-das-maiores-variacoes-de-custo-medico-hospitalar-no-mundo
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2020). Despesas das operadoras sobem mesmo com queda de beneficiários. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/despesas-das-operadoras-sobem-mesmo-com-queda-de-beneficiarios
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2022a). Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2016 e 2021. https://www.iess.org.br/taxonomy/term/1731
Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2022b). VCMH/IESS Variação de Custos Médico-Hospitalares. Retrieved Nov. 13, 23, from https://www.iess.org.br/vcmhiess
Lara, N. (2022). Análise Especial do Mapa da Saúde Suplementar no Brasil entre 2016 e 2021. IESS, Instituto de Estudos da Saúde Suplementar. https://www.iess.org.br/sites/default/files/2022-09/analise-mapa-assistencial-2016-a-2021%20-%20v3.pdf
Lok, J. (2010) Institutional Logics as Identity Projects. Academy of Management Journal, [S. l.], 53, 1350-1385.
Neiva, L. (2018, April 23). Aproximação entre setores público e privado deve aprimorar gestão da saúde. V Fórum de Saúde do Brasil. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/04/aproximacao-entre-setores-publico-e-privado-deve-aprimorar-gestao-da-saude.shtml
Lounsbury, M. & Crumley, E.T. (2007) New Practice Creation: An Institutional Perspective on Innovation. Organization Studies, 28(7), 993–1012. [https://doi.org/10.1177/0170840607078111]
Martins, P. R. (2021, sep 24). Pandemia impulsiona startups de saúde e acelera digitalização do setor. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2021/09/pandemia-impulsiona-startups-de-saude-e-acelera-digitalizacao-do-setor.shtml
Ocasio, W., & Radoynovska, N. (2016) Strategy and commitments to institutional logics: organizational heterogeneity in business models and governance. Strategic Organization, 14(4), 287-309. https://doi.org/10.1177/1476127015625040
Pache, A.V., & Santos, F. (2012). Inside the hybrid organization: selective coupling as a response to competing institutional logics. Academy of Management Journal, 56(4), 972-1001. http://dx.doi.org/10.5465/amj.2011.0405
Rao, H.; Monin N.P., Durand, R. (2003) Institutional change in Toque Ville: Nouvelle cuisine as an identity movement in French gastronomy. American Journal of Sociology, 108(4), 795-843. https://doi.org/10.1086/367917
Reay, T.; & Hinings, C. R. (2009) Managing the rivalry of competing institutional logics. Organization Studies. 30(6), 629-65. https://doi.org/10.1177/0170840609104803
Sackett, D. L. (1995). The need for evidence-based medicine. J Roy Soc Med, 88, 620-624.
Scott, W. R. & Meyer, J.W. (1994) Institutional environments and organizations: structural complexity and individualism. Sage.
Silva, F. R. & Crubellate, J. M. (2016). Complexidade institucional: um estudo bibliométrico na publicação recente em teoria institucional. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 15(2), 116-132. https://doi.org/10.21529/RECADM.2016009
Thornton, P. & Ocasio, W. (2008). Institutional logics. In: R. Greenwood, C. Oliver, K. Sahlin & R. Suddaby (Eds.). The Sage handbook of organizational institutionalism (pp. 99-129). Sage.
Vilarinho, P. F. (2010). A percepção da captura política da saúde suplementar no Brasil. Cadernos Ebape, 8(4), 694-709. https://doi.org/10.1590/S1679-39512010000400009
Waldorff, S., Reay, T., & Goodrick, E.A. (2013). Tale of two countries: how different constellations of logics impact action. In M. Lounsbury, E. Boxenbaum (Eds.). Institutional logics in action, 39, 99-129. Emerald Group Publishing.
Yazbek, P. (2014). Como reclamar do seu plano de saúde ou seguro da forma certa. Exame.com. https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/como-reclamar-do-seu-plano-de-saude-ou-seguro-da-forma-certa/
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.