Actors influence in the definition of institutional logics: An examination of the private health plans’ expenses

Main Article Content

Lia Da Graça
https://orcid.org/0000-0003-0254-0599
Arnaldo L. Ryngelblum
https://orcid.org/0000-0003-3519-6333

Abstract

The definition of which expenses can be incurred in the private health field is an endeavor that involves a dispute between multiple logics. Private health operators in Brazil complain that medical expenses have increased during the last decade in Brazil, as do beneficiaries, who bear the fee readjustments that ensue. The study analyzed how the actors in the private health field influence the configuration of health care expenditures and the elements that interfere, identifying a model of institutional logic that best expresses these definitions in the field.
The research is explanatory using archival data and interviews with executives of the organizations in the field. The results showed that the logics compete in the field with a discourse in which each actor understands that the others are responsible for the increase in expenses,
and are against data disclosure and transparency to safeguard market competition. This case shows a coalition that is able to exercise its power to manipulate the readjustment of fees, because other actors will rather avoid confrontation in an alternative that does not solve the problem about the sector’s expenses, even with the acknowledgment that it is becoming unsustainable.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
DA GRAÇA, L.; RYNGELBLUM, A. L. Actors influence in the definition of institutional logics: An examination of the private health plans’ expenses. RAE - Revista de Administracao de Empresas , [S. l.], v. 64, n. 1, p. e2022–0211, 2023. DOI: 10.1590/S0034-759020240105. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/90411. Acesso em: 3 jul. 2024.
Section
Articles

References

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2018). Caderno de informação da saúde suplementar: beneficiários, operadoras e planos. ANS. https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor/informacoes-gerais/total-cad-info-set-2018.pdf

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2019). Guia para implementação de modelos de remuneração baseados em valor. https://www.gov.br/ans/pt-br/arquivos/assuntos/gestao-em-saude/projeto-modelos-de-remuneracao-baseados-em-valor/guia_modelos_remuneracao_baseados_valor.pdf

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020a). Dados consolidados da saúde suplementar. Rio de Janeiro.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2020b). Fluxo das etapas de atualização do rol. ANS. https://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/atualizacao-do-rol-de-procedimentos/fluxo-das-etapas-de-atualizacao-do-rol

Agência Nacional de Saúde Suplementar. (2021). Painel contábil da saúde suplementar. ANS. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjRiYTM0MjUtYjFhMy00NTI3LWE4ZGQtMDg4YzdlMzYwZjViIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022a). Painel de dados do TISS. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiOTVmNTU0ZDktNjVlYi00NzZjLWIxMzItMTFhMTgyMzI1ODVkIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022b). Dados gerais. https://www.gov.br/ans/pt-br/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-gerais

Agência Nacional de Saúde Suplementar (2022c). Dados consolidados por conta de resultado. https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjViNzQ2NmQtYWFiNy00MzQ0LWJjODUtOGI3OWNlY2ZjNDgwIiwidCI6IjlkYmE0ODBjLTRmYTctNDJmNC1iYmEzLTBmYjEzNzVmYmU1ZiJ9

Alves, S. L. (2018, Jan 26). II Workshop de análise do impacto regulatório: O controle dos reajustes. In S. L. Alves [Conference session]. CNSeg, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Associação Nacional de Hospitais Privados. (2022). Taxa de sinistralidade, receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras do Brasil. https://www.anahp.com.br/dados-do-setor/

Biderman, I. (2017, Mar 27). Falta de transparência permeia questões da saúde, diz secretário de SP. IV Fórum de Saúde do Brasil: Transparência e Prevenção. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2017/03/1870083-transparencia-permeia-os-problemas-da-saude-publica-diz-secretario-de-sp.shtml

Borum, F., & Westenholz, A. (1995) The incorporation of multiple institutional models: Organizations field multiplicity and the role of actors. In W. R. Scott & S. Christensen (Eds.). The institutional construction of organizations (pp. 113-131). Thousand Oaks. Sage.

Casemiro, L. (2023, Sep 1). Planos de saúde encerram 1º semestre com lucro de R$ 1,45 bi, apesar de perdas na operação. Extra. https://extra.globo.com/economia/noticia/2023/09/planos-de-saude-encerram-1o-semestre-com-lucro-de-r-145-bi-apesar-de-perdas-na-operacao.ghtml

Conselho Nacional de Justiça. (2019). Demandas judiciais relativas à saúde crescem 130% em dez anos. https://www.cnj.jus.br/demandas-judiciais-relativas-a-saude-crescem-130-em-dez-anos/

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil. Artmed.

Friedland, R. & Alford, R. R. (1991) Bringing society back in: symbols, practices, and institutional contradictions. In J. DiMaggio & W.W. Powell (Eds.). The new institutionalism in organizational analysis. (Chap. 10, pp. 232-267). London: University of Chicago Press.

Gerschman, S., Ugá, M. A. D., Portela, M., & Lima, S. M. L. (2012). O papel necessário da Agência Nacional de Saúde Suplementar na regulação das relações entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços. Physis Revista de Saúde Coletiva, 22(2), 463-476. https://doi.org/10.1590/S0103-73312012000200004

Gillum, R. F. (2013). From papyrus to the electronic tablet: A brief history of the clinical medical record with lessons for the digital age. The American Journal of Medicine, 126(10), 853–857. https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2013.03.024

Goodrick, E., & Reay, T. (2011). Constellations of institutional logics: Changes in the professional work of pharmacists. Work and Occupations, 38(3), 372-416. https://doi.org/10.1177/0730888411406824

Greenwood, R., Suddaby, R., & Hinings, C. R. (2002). Theorizing change: The role of professional associations in the transformation of institutionalized fields. Academy of Management Journal, 45(1), 58-80. https://journals.aom.org/doi/abs/10.5465/3069285

Greenwood, R., Raynard, M., Kodeih, F., Micelotta, E. R., & Lounsbury, M. (2011). Institutional complexity and organizational responses. Academy of Management Annals, 5(1), 317-371. https://doi.org/10.5465/19416520.2011.590299

Holm, P. (1995). The dynamics of institutionalization: Transformation processes in Norwegian fisheries. Administrative Science Quarterly, 398-422. https://doi.org/10.2307/2393791

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2022). Não ao reajuste abusivo de planos de saúde! Linha do tempo. https://idec.org.br/reajuste-de-planos-de-saude/linha-do-tempo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2022). Inflação. https://www.ibge.gov.br/explica/inflacao.php

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2017). Modelos de remuneração: o problema não é falta de alternativas. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/modelos-de-remuneracao-o-problema-nao-e-falta-de-alternativas-0

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2018). Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2011 e 2017. https://www.iess.org.br/sites/default/files/2021-04/ES19-ANÁLISE%20DO%20MAPA%20ASSISTENCIAL%20DA%20SAÚDE%20SUPLEMENTAR%20NO%20BRASIL%20ENTRE%202011%20E%202017.pdf

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2019). Brasil tem uma das 10 maiores VCMH do mundo. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/brasil-tem-uma-das-maiores-variacoes-de-custo-medico-hospitalar-no-mundo

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2020). Despesas das operadoras sobem mesmo com queda de beneficiários. https://www.iess.org.br/publicacao/blog/despesas-das-operadoras-sobem-mesmo-com-queda-de-beneficiarios

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2022a). Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil entre 2016 e 2021. https://www.iess.org.br/taxonomy/term/1731

Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (2022b). VCMH/IESS Variação de Custos Médico-Hospitalares. Retrieved Nov. 13, 23, from https://www.iess.org.br/vcmhiess

Lara, N. (2022). Análise Especial do Mapa da Saúde Suplementar no Brasil entre 2016 e 2021. IESS, Instituto de Estudos da Saúde Suplementar. https://www.iess.org.br/sites/default/files/2022-09/analise-mapa-assistencial-2016-a-2021%20-%20v3.pdf

Lok, J. (2010) Institutional Logics as Identity Projects. Academy of Management Journal, [S. l.], 53, 1350-1385.

Neiva, L. (2018, April 23). Aproximação entre setores público e privado deve aprimorar gestão da saúde. V Fórum de Saúde do Brasil. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/04/aproximacao-entre-setores-publico-e-privado-deve-aprimorar-gestao-da-saude.shtml

Lounsbury, M. & Crumley, E.T. (2007) New Practice Creation: An Institutional Perspective on Innovation. Organization Studies, 28(7), 993–1012. [https://doi.org/10.1177/0170840607078111]

Martins, P. R. (2021, sep 24). Pandemia impulsiona startups de saúde e acelera digitalização do setor. Folha de S. Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2021/09/pandemia-impulsiona-startups-de-saude-e-acelera-digitalizacao-do-setor.shtml

Ocasio, W., & Radoynovska, N. (2016) Strategy and commitments to institutional logics: organizational heterogeneity in business models and governance. Strategic Organization, 14(4), 287-309. https://doi.org/10.1177/1476127015625040

Pache, A.V., & Santos, F. (2012). Inside the hybrid organization: selective coupling as a response to competing institutional logics. Academy of Management Journal, 56(4), 972-1001. http://dx.doi.org/10.5465/amj.2011.0405

Rao, H.; Monin N.P., Durand, R. (2003) Institutional change in Toque Ville: Nouvelle cuisine as an identity movement in French gastronomy. American Journal of Sociology, 108(4), 795-843. https://doi.org/10.1086/367917

Reay, T.; & Hinings, C. R. (2009) Managing the rivalry of competing institutional logics. Organization Studies. 30(6), 629-65. https://doi.org/10.1177/0170840609104803

Sackett, D. L. (1995). The need for evidence-based medicine. J Roy Soc Med, 88, 620-624.

Scott, W. R. & Meyer, J.W. (1994) Institutional environments and organizations: structural complexity and individualism. Sage.

Silva, F. R. & Crubellate, J. M. (2016). Complexidade institucional: um estudo bibliométrico na publicação recente em teoria institucional. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 15(2), 116-132. https://doi.org/10.21529/RECADM.2016009

Thornton, P. & Ocasio, W. (2008). Institutional logics. In: R. Greenwood, C. Oliver, K. Sahlin & R. Suddaby (Eds.). The Sage handbook of organizational institutionalism (pp. 99-129). Sage.

Vilarinho, P. F. (2010). A percepção da captura política da saúde suplementar no Brasil. Cadernos Ebape, 8(4), 694-709. https://doi.org/10.1590/S1679-39512010000400009

Waldorff, S., Reay, T., & Goodrick, E.A. (2013). Tale of two countries: how different constellations of logics impact action. In M. Lounsbury, E. Boxenbaum (Eds.). Institutional logics in action, 39, 99-129. Emerald Group Publishing.

Yazbek, P. (2014). Como reclamar do seu plano de saúde ou seguro da forma certa. Exame.com. https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/como-reclamar-do-seu-plano-de-saude-ou-seguro-da-forma-certa/

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.