Redes sociais em comunidades de baixa renda: os efeitos diferenciais dos laços fracos e dos laços fortes

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Antônio Augusto Pereira Prates

Resumo

Neste artigo demonstramos, a partir de uma replicação qualitativa de um estudo quantitativo, que os sistemas fechados de interação ¿ aqui denominados capital social ¿ e os abertos ¿ laços fracos ¿ são fenômenos de natureza distinta e, consequentemente, desempenham funções distintas na determinação da capacidade de articulação coletiva de indivíduos e no grau de eficácia de ações coletivas. A hipótese principal do artigo é que, enquanto capital social tem a ver com maior capacidade dos membros da comunidade para articular mobilização social, os laços fracos dizem respeito à capacidade de a comunidade conseguir benefícios, como saneamento básico, segurança pública, transporte coletivo, saúde e lazer ¿ aqui denominada eficácia coletiva. A metodologia adotada baseia-se na replicação qualitativa de um survey, com três estudos de caso em comunidades periféricas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a importância dos laços fracos para a ação eficaz da comunidade diante do poder público.

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Como Citar
Prates, A. A. P. (2009). Redes sociais em comunidades de baixa renda: os efeitos diferenciais dos laços fracos e dos laços fortes. Revista De Administração Pública, 43(5), 1117 a 1146. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6724
Seção
Artigos

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