Doutrina de competitividade e política pública de P&D: evidências recentes e contribuições ao debate

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Marcelino José Jorge

Resumo

Desde o início dos anos 90 a formulação de políticas públicas no Brasil já registrava a preocupação com os problemas de coordenação e compromisso que desencorajam a busca de competitividade no conjunto da indústria. Enquanto a versão original das novas diretrizes conferia ênfase à privatização
da pesquisa, mas ao mesmo tempo declarava o objetivo de promover as indústrias de ponta e a pesquisa de base tecnológica, a partir de meados desta, década ganha destaque o objetivo de reestruturar os setores produtivos tecnologicamente maduros da indústria através da compra de tecnologia
estrangeira. Quanto à experiência norte-americana, há evidências no sentido de que a privatização da pesquisa resulta em desestímulo ao desenvolvimento das tecnologias de amplo espectro de uso e compromete a eficiência no funcionamento das normas de comportamento e sistemas de recompensa que organizam a pesquisa. Para o autor deste artigo, os resultados da pesquisa recente em economia da ciência podem ser cruciais para a identificação de novos mecanismos e soluções institucionais apropriados à formulação de políticas eficientes de P&D.

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Como Citar
Jorge, M. J. (1998). Doutrina de competitividade e política pública de P&D: evidências recentes e contribuições ao debate. Revista De Administração Pública, 32(3), 135 a 158. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7738
Seção
Artigos

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