Cooperação intermunicipal baseada no Institutional Collective Action: os efeitos dos consórcios públicos de saúde no Brasil
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O objetivo do artigo e verificar a diferença de efeitos coletivos entre os municípios que decidiram aderir a algum consorcio público de saúde em 2009/2010 e os municípios que não aderiram a consórcios públicos até 2015. Utilizou-se o Institutional Collective Action (ICA), para estimar os efeitos coletivos e verificar a sua relação entre variáveis contextuais da política de saúde no Brasil, via consórcios públicos. Trata-se de uma pesquisa dedutiva de tipo longitudinal-retrospectiva, com o uso da técnica estatística denominada “diferenças em diferenças”. Os resultados mostram que municípios que participam de consórcio público de saúde no Brasil melhoram a oferta de serviço em número de atendimentos ambulatoriais e número de consultas médicas, além de reduzir o número de óbitos infantis.
Downloads
Detalhes do artigo
A Revista de Administração Pública (RAP) compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- Adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- Adota software de verificação de similaridade de conteúdo - plagiarismo (Crossref Similarity Check);
- Adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE).
Mais detalhes do Código de Ética adotado pela RAP podem ser visualizados em Normas Éticas e Código de Conduta.
Referências
Abrucio, F. L., Filippim, E. S., & Dieguez, R. C. (2013). Innovation in inter-municipal cooperation in Brazil: the experience of Federação Catarinense de Municípios (Fecam) in the construction of public consortia. Revista de Administração Pública, 47(6), 1543-1568. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000600010
Abrucio, F. L., & Sano, H. (2013). Associativismo intergovernamental: experiências brasileiras. Brasília, DF: Editora IABS.
Abrucio, F. L., Sano, H., & Sydow, C. (2010). Radiografia do associativismo territorial brasileiro: tendências, desafios e impactos sobre as regiões metropolitanas. In F. Magalhães (Ed.), Regiões metropolitanas no Brasil (pp. 197-234). Washington, DC: BID
Aguiar, Z. N. (2015). SUS-Sistema Único de Saúde: antecedentes, percurso, perspectivas e desafios. São Paulo, SP: Editora Martinari.
Aly, C. M. C., Reis, A. T., Carneiro, S. A. M., & Moraes, F. S. (2017). The Unified Health System in a historical series of indicators: a national perspective for action. Saúde Debate 41(113), 500-512. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-1104201711312
Anderson, G. (2009). Federalismo: uma introdução. Rio de Janeiro, RJ: FGV IDESP.
Arretche, M. (2012). As relações verticais na federação: explorando o problema da descentralização e da autonomia. In M. Arretche (Ed.), A Democracia, federalismo e centralização no Brasil (pp. 145-173). Rio de Janeiro, RJ: FGV.
Bastos, G. A. N., Santos, I. S., Costa, J. S. D., & Capilheira, M. F. (2011). Ambulatory care utilization in the past 15 years: Comparison between two population-based studies. Revista Brasileira de Epidemiologia 14(4), 620-32. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S1415-790X2011000400009
Bel, G., Fageda, X., & Mur, M. (2014). Does cooperation reduce service delivery costs? Evidence from residential solid waste services. Journal of Public Administration Research and Theory, 24(1), 85-107. Recuperado de https://doi.org/10.1002/pam.20509
Bel, G., & Warner, M. E. (2015). Factors explaining inter-municipal cooperation in service delivery: a meta-regression analysis. Journal of Economic Policy Reform, 19(2), 91-115. Recuperado de https://doi.org/10.1080/17487870.2015.1100084
Blåka, S. (2017). Does cooperation affect service delivery costs? Evidence from fire services in norway. Public Administration, 95(4), 1092-1106. Recuperado de https://doi.org/10.1111/padm.12356
Boing, A. F., Matos, I. B., Arruda, M. P., Oliveira, M. C., & Njaine, K. (2010). Prevalence of medical visits and associated factors: a population-based study in Southern Brazil. Revista Associação Médida Brasileira, 56(1), 41-46. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-42302010000100014
Carr, J. B., Hawkins, C. V., & Westberg, D. E. (2017). An exploration of collaboration risk in joint ventures: perceptions of risk by local economic development officials. Economic Development Quarterly, 31(3), 210-227. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0891242417710325
Citroni, G., Lippi, A., & Profeti, S. (2013). Remapping the state: inter-municipal cooperation through corporatisation and public-private governance structures. Local Government Studies, 39(2), 208-234. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03003930.2012.707615
Confederação Nacional dos Municípios. (2018). Mapeamento dos consórcios públicos brasileiros. Brasília, DF: Autor.
Cruz, M. C. M. T., Araújo, F. F., & Batista, S. (2012). Consórcios numa perspectiva histórico-institucional. Rio de Janeiro, RJ: Fundação Konrad Adenauer.
Dahlgren, G., & Whitehead, M. (2007). Policies and strategies to promote social equity in health background document to WHO – Strategy paper. Stockholm, Sweden: Institute for Futures Studies.
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DataSUS. (2019). Informações de saúde – Tabnet. Brasília, DF: Autor.
Diggle, P., Farewell, D., & Henderson, R. (2007). Analysis of longitudinal data with drop-out: objectives, assumptions and a proposal. Journal of the Royal Statistical Society, 56(5), 499-550. Recuperado de https://doi.org/10.1111/j.1467-9876.2007.00590.x
Dollery, B., B. Grant, & M. Kortt. (2012). Councils in cooperation: shared services in
australian local government. Sydney, Australia: Federation Press.
Dourado, D. A., & Elias, P. E. M. (2011). Regionalization and political dynamics of Brazilian health. Revista de Saúde Pública, 45(1), 1-7. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-89102011000100023
Fávero, L. P. (2015). Análise de dados: modelos de regressão com Excel, Stata e SPSS. Rio de Janeiro, RJ: Campus.
Feiock, R. C. (2004). Metropolitan governance: conflict, competition and cooperation. Washington, DC: Georgetown University Press.
Feiock, R. C. (2007). Rational choice and regional governance. Journal of Urban Affairs, 29(1), 47-63. Recuperado de https://doi.org/10.1111/j.1467-9906.2007.00322.x
Feiock, R. C. (2013). The institutional collective action framework. Policy Studies Journal, 41(3), 397-425. Recuperado de https://doi.org/10.1111/psj.12023
Feiock, R. C., Krause, R. M., & Hawkins, C. V. (2017). The impact of administrative structure on the ability of city governments to overcome functional collective action dilemmas: a climate and energy perspective. Journal of Public Administration Reserarch and Theory, 27(4), 615-28. Recuperado de https://doi.org/10.1093/jopart/mux021
Fernandes, A. S. A., Pinheiro, L. S., Nascimento, A. B. F., & Grin, E. J. (2020). An analysis of intermunicipal consortia to provide waste services based on institutional collective action. Revista de Administração Pública, 54(3), 501-23.10. https://doi.org/10.1590/0034-761220190237
Gordon, H. S. (1991). The economic theory of a common-property resource: the fishery. Bulletin of Mathematical Biology, 53(1), 231-52. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0092-8240(05)80048-5
Grin, E. J., & F. L. Abrucio. (2017). La cooperación intermunicipal en Brasil frente al espejo de la historia: antecedentes críticos y la dependencia de la trayectoria de la creación de la ley de los consorcios. Revista de Políticas Públicas, 10(2), 1-27.
Hair, J.F., Jr, Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Análise multivariada de dados (6a ed.). Porto Alegre, RS: Bookman.
Hardin, G. (2010). The Tragedy of the Commons. Science, 162(3859), 1243-1248. Recuperado de https://doi.org/10.1126/science.162.3859.1243
Hefetz, A., & Warner, M. E. (2011). Contracting or Public Delivery? The Importance of Service, Market, and Management Characteristics. Journal of Public Administration Research and Theory, 22(2), 289-317. Recuperado de https://doi.org/10.1093/jopart/mur006
Henderson, A. C. (2015). Municipal Shared Services and Consolidation. London, UK:
Routledge.
Holzer, M., & Fry, J. (2011). Shared services and municipal consolidation: a critical
analysis. Alexandria, VA: Public Technology Institute.
Holzinger, K. (2003, abril). The problems of collective action: a new approach. SSRN Electronic Journal. Recuperado de https://dx.doi.org/10.2139/ssrn.399140
Hulst, R., & Montfort, A. (2007). Inter-municipal cooperation in Europe. Dordrecht, The Netherlands: Springer.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019a). Sistema IBGE de recuperação automática – SIDRA. Rio de Janeiro, RJ: Autor.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019b). Perfil dos municípios brasileiros (MUNIC). Rio de Janeiro, RJ: Autor.
Johansson, J., Niklasson, L., & Persson, B. (2015). The role of municipalities in the bottom-up formation of a meta-region in Sweden: drivers and barriers introduction: the role of municipalities in regionalization processes. Scandinavian Journal of Public Administration, 19(4), 71-88.
Kim, K., Andrew, S. A., & Jung, K. (2017). Public health network structure and collaboration effectiveness during the 2015 MERS outbreak in South Korea: an institutional collective action framework. International Journal Environmental Research and Public Health, 14(1064), 1-15. Recuperado de https://doi.org/10.3390/ijerph14091064
Lago-Penas, S., & Martinez-Vazquez, J. (2013). Challenge of local government
size. Cheltenham, UK: Edward Elgar Press.
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (1990). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Lei nº 11.107, de 06 de abril de 2005. (2005). Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm
Lima, R. C. A., & Silveira, R. M., Neto. (2017, janeiro). Secession of municipalities and economies of scale: evidence from Brazil. Journal Regional Science, 58(1), 159-180. Recuperado de https://doi.org/10.1111/jors.12348
Lourenço, E. C., Guerra, L. M., Tuon, R. A., Silva, S. M. C. V., Ambrosano, G. M. B., Corrente, J. E. ... Pereira, A. C. (2014). Variáveis de impacto na queda da mortalidade infantil no Estado de São Paulo, Brasil, no período de 1998 a 2008. Ciência & Saúde Coletiva, 19(7), 2055-2062. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1413-81232014197.18822013
Matos, F., & Dias, R. (2012). Intermunicipal cooperation in Paraopeba river Basin. Revista de Administração Pública, 46(5), 1225-1250. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0034-76122012000500003
Meza, O. D., Grin, E. J., Fernandes, A. S., & Abrucio, F. L. (2019). Intermunicipal cooperation in metropolitan regions in Brazil and Mexico: does federalism matter? Urban Affairs Review, 55(3), 887-922. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1078087418816433
Nascimento, A. B. F. M., & Fernandes, A. S. A. (2015). Cooperative relations in public consortia for metropolitan areas: analysis of Condiam/PB consortium and greater Recife/PE. Teoria e Prática Em Administração, 5(1), 25-52. Recuperado de https://doi.org/10.21714/2238-104X2015v5i1-20798
Niaounakis, T., & J Blank, K. (2017). Inter-municipal cooperation, economies of scale and cost efficiency an application of stochastic frontier analysis to dutch municipal tax departments. Local Government Studies, 43(4), 533-554. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03003930.2017.1322958
Nicoletto, S. C. S., Cordoni, L., Jr., & Costa, N. R. (2005). Inter-municipal health consortia: the case of Paraná State, Brazil. Caderno de Saúde Pública, 21(1), 29-38. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000100004
Oliveira, C., & Ganzeli, P. (2013). Intergovernmental relations in education: funding, partnerships, public consortia and arrangements for the development of education. Educação & Sociedade, 34(125), 1031-1047. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0101-73302013000400002
Oliveira, G. N., Freitas, M., Silva, N., & Carvalho, M. A., Filho. (2011). Profile of the population cared for in a referral emergency unit. Revista Latino Americana de Enfermagem, 19(3), 548-556. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000300014
Olson, M. (1971). The logic of collective action: public goods and the theory of groups, second printing with a new preface and appendix. London, UK: Harvard University Press. Recuperado de https://doi.org/10.2307/j.ctvjsf3ts
Organização Mundial de Saúde. (2008). Redução das desigualdades no período de uma geração (Relatório final). Lisboa, Portugal: Comissão para os Determinantes Sociais da Saúde.
Ostrom, E. (1990). Governing the commons: the evolution of institutions for collective active. Cambridge, UK: Cambridge University Press.
Ostrom, E. (2005). Understanding institutional diversity. Princeton, New Jersey: Princeton University Press.
Ostrom, E. (2011). Background on the institutional analysis and development framework. Policy Studies Journal, 39(1), 7-27. Recuperado de https://doi.org/10.1111/j.1541-0072.2010.00394.x
Peixoto, B., Foguel, M. N., Pinto, C. C. X., Lima, L., & Barros, R. P. (2016). Avaliação econômica de projetos sociais. São Paulo, SP: Fundação Itaú Social.
Percoco, M. (2014). Strategic planning and institutional collective action in Italian cities. Public Administration Review, 18(1), 139-158. Recuperado de https://doi.org/10.1080/14719037.2014.969758
Politi, R. (2014). Desigualdade Na utilização de serviços de saúde entre adultos: uma análise dos fatores de concentração da demanda. Economia Aplicada, 18(1), 117-37. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1413-8050/ea379
Rossi, T. R. A., Chaves, S. C. L., Almeida, A. M. F. L., Santos, C. M. L., & Santana, S. F. (2018). The federal funding of the oral health policy in Brazil between 2003 and 2017. Saúde e Sociedade, 42(119), 826-36. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-1104201811903
Scholz, J. T., Feiock, R. C., & Ahn, T. K. (2006). Policy networks and institutional collective action: a research agenda (Working Group on Interlocal Services Cooperation). Detroit, MI: DigitalCommons@WayneState. Recuperado de https://digitalcommons.wayne.edu/interlocal_coop/16/
Secretaria do Tesouro Nacional. (2019). Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro. Brasília, DF: Autor.
Silvestre, H. C., Marques, R. C., Dollery, B., & Correia, M. C. (2019). Is cooperation cost reducing? An analysis of public – public partnerships and inter-municipal cooperation in Brazilian local government public – public partnerships and inter-municipal. Local Government Studies, 46(1), 68-90. Recuperado de https://doi.org/10.1080/03003930.2019.1615462
Siqueira, M. S., Rosa, R. S., Bordin, R., & Nugem, R. C. (2017). Internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado na rede pública de saúde da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2010-2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 26(4), 795-806. Recuperado de https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000400011
Tavares, A. F., & Feiock, R. C. (2018). Applying an institutional collective action framework to investigate intermunicipal cooperation in Europe. Perspectives on Public Management and Governance, 1(4), 299-316. Recuperado de https://doi.org/10.1093/ppmgov/gvx014
Teles, F., & Swianiewicz, P. (2018). Inter-municipal cooperation in Europe:
institutions and governance. Basingstoke, UK: Palgrave.
Thum, M. A., Baldisserotto, J., & Celeste, R. K. (2019). e-SUS AB use and factors associated with recording primary care procedures and consultations in Brazilian municipalities. Cadernos de Saúde Pública, 35(2), 1-13. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0102-311X00029418
Tomkinson, R. (2007). Shared services in local government. Aldershot, UK: Gower Publishing.
Tribunal Superior Eleitoral. (2019). Eleições anteriores. Brasília, DF: Autor.
Viacava, F., Oliveira, R., Carvalho, C. C., Laguardia, J., & Bellido, J. G. (2018). SUS: supply, access to and use of health services over the last 30 years. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6), 1751-62. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.06022018
Voorn, B., Genugten, M. V., & Thiel, S. V. (2019, setembro). Multiple Principals, Multiple Problems: Implications for Effective Governance and a Research Agenda for Joint Service Delivery. Public Administration, 97(3), 671-685. Recuperado de https://doi.org/10.1111/padm.12587
Wolfart, G. A., Silva, G. M., & Schmidt, C. M. (2013). Selective incentives through the inter-municipal health consortium of the west coast of Paraná State. Revista Brasileira de Planejamento e Desenvolvimento, 2(1), 59-71. Recuperado de https://doi.org/10.3895/rbpd.v2n1.3086
Wooldridge, J. M. (2012). Introductory econometrics: a modern approach (5a ed.). Mason, Ohio: South-Western Cengage Learning.
Yi, H., & Cui, C. (2018). Coping with functional collective action dilemma: functional fragmentation and administrative integration. Public Management Review, 21(7), 1052-1075. Recuperado de https://doi.org/10.1080/14719037.2018.1544271
Zioni, F., & Westphal, M. F. (2007). O enfoque dos determinantes sociais de saúde sob o ponto de vista da teoria social. Saúde e Sociedade, 16(3), 26-34. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000300004